contei sobre um conhecido que promoveu um festival de sedução. Deu bombom, fez poesia, levou pra passear. No fim, a moça convidou o moço à cama, os dois ficaram nus, muito desejo, muita sedução, um pouquinho assim de ousadia e… e nada.

Não teve nem consumação mínima.

O rapaz, cheio de medos, de ansiedade, de vontades, falhou. Mesmo apaixonado, mesmo encantado pela mocinha.

Ah, garotas, ao contrário do que muita gente pensa, um homem não é um mineral.

Um homem sofre.

Um homem falha.

Quase sempre, mas quase sempre mesmo, não é culpa sua. É culpa nossa. Não é um desencanto com seu corpo, com algo que você disse ou fez. Pode até acontecer, mas quando acontece, o resultado desse desencanto se dá mais depois do sexo. O cara some. Não te procura mais.

A broxada é outro negócio. É nervosismo. É antecipação. É cabeça cheia. É camisinha. É medo.

É a nossa molequice eterna dando as caras.

Moças, um homem é 512% bravata. Por trás de cada garanhão, desse cara que canta vantagem, que diz que uma boa trepada é com ele mesmo, que ri quando alguém sugere a possibilidade de um [***] molenga… Por trás desse cara há um garotão que, depois de transar, grita em silêncio: “uuuuufa, consegui!”.

Não que seja esse tormento todo uma trepadinha. Machos disfarçam bem. Mas, eu disse e digo de novo: um homem é mais água que mineral.

O mole é o nosso natural.