................ hahahahahahahahahahahahah

Bem, tem a mulher do cemitério... o lance foi assim:

Eu estava numa comunidade de arte tumular e cemiterial no orkut, eu sempre fui muito ligado a coisas mortuárias, desde pequeno tenho profundo fascínio pela morte, mas pouca gente desconfia dessa minha curiosidade pois sou um homem de ótimo humor que transparece energia e vida, sendo muito raro eu ter dias de tristeza durante o ano. Então essa mulher veio conversar comigo e pediu para me adicionar no orkut, conversamos um pouco e ela me pediu MSN, fomos conversando por dias, depois ela começou a namorar e nos afastamos, depois o namoro dela terminou e voltamos a conversar, então começamos a ter mais intimidades de conversas até que ela me chamou para sair.

\"Obscuro, poderíamos sair, nos conhecemos faz uns meses e até agora nossas chances de sair falharam.\"

- ela no MSN.

\"Pode crer, vamos marcar sim.\"

- eu estava com vontade de conhecê-la mesmo.

\"Já que você gosta tanto de coisas relacionadas a morte tenho uma proposta para você. Quer uma aventura?\"

- ela fez uma pergunta que adoro ouvir e que quase sempre aceito.

\"Sou aventureiro, diga a proposta que eu decidirei.\"

- eu estava muito curioso.

\"Que tal a gente se encontrar no Cemitério do Caju (Memorial do Carmo) no centro do Rio de Janeiro?\"

- ela rindo no MSN.

\"É sério? Claro que topo, adoro cemitérios.\"

- eu estava animado, adorei o convite.

\"Já transou em cemitério?\"

- ela.

\"Nunca, deve ser meio incômodo que um de nós gelaria as costas e bunda contra mármore frio. Mas eu quero mais é curtir uma aventura, então vamos lá.\"

- eu fiquei animado com a idéia.

\"Tá bom. Que dia dá para você?\"

- ela.

\"Dia 5 de abril é um ótimo dia, só não sei se estará nublado, não gosto de sol.\"

- eu.

\"Que horas fica bom para você? Eu gostaria de estar lá por volta das 13h.\"

- ela.

\"Por mim está ótimo.\"

- eu.

Marcamos encontro, tive uns contratempos acertando documentações na faculdade. Liguei para ela e demorei a chegar, o trânsito não me ajudou. Levei câmera fotográfica para tirar fotos dos mausoléus e túmulos, se possível de ossadas também pois gosto de retratar esses ambientes. Cheguei lá e a encontrei rodando pela entrada, o cemitério é enorme e muito bonito apesar de não ser tão bem cuidado como deveria.

\"Você demorou.\"

- ela com uma cara de zangada.

\"Eu sei, mas garanto que vou compensar meu atraso.\"

- eu sorrindo com cara de safado.

\"Algo já me dizia que você faria essa cara...\"

- ela.

\"Ah, minha cara é assim mesmo.\"

- eu fingindo de lerdo.

\"Tá bom. Não me olhe assim, parece que estou pelada.\"

- ela rindo.

\"Aqui não seria o local mais indicado para você ficar pelada, mas existem locais mais confortáveis para isso, roupas nos aprisionam certas vezes.\"

- eu rindo e brincando.

\"Tá, sei onde essa história costuma parar...\"

- ela.

\"Mas o resultado dessa história pode ser bom para ambos.\"

- eu fiz um carinho no ombro e braço dela.

Ficamos conversando e andando pelo cemitério, vimos até o entardecer, o chato mesmo era o barulho do trânsito por trás dos muros de lá. Conversamos sobre literatura, música, fotografia, arte tumular e cemiterial, tanatologia (ciência que estuda a morte), filosofia e enquanto isso eu esperava bons momentos para bater fotos sem chamar atenção. Vi até uns cortejos fúnebres, tinha um pessoal muito triste, resolvemos ficar mais afastados para não chamarmos atenção.

\"Tô gostando do passeio.\"

- eu.

\"Só do passeio?\"

- ela.

\"A companhia também é ótima. Consigo conversar com você por horas no MSN, ao vivo é a mesma coisa.\"

- eu.

Eu senti que ela queria ficar comigo, só que eu queria enrolar um pouco mais só pra criar mais clima. Até que resolvi usar um pouco do lirismo artístico que existe em mim. Quando chegamos perto de dois mausoléus grandes que tampavam a visão sobre nós eu resolvi inventar um pequeno poema na hora...

\"Estamos entre mausoléus e túmulos, contemplando a interseção do dia e da noite, caminhando entre os vivos e mortos, acelerando nossas energias existenciais em meio a inércia do descanso contínuo dos descarnados. Permita-me sentir o sabor de uma pequena morte.\"

- eu para ela.

\"Você é mesmo um poeta! Tem mais uma surpresa mortuária?\"

- ela rindo e com uma expressão curiosa.

Eu olhei para os lados, não vi ninguém, então a puxei forte e firme pela cintura e me joguei contra um dos mausoléus e ela abraçou-me forte e demos um beijo alucinado, foi um beijo muito intenso mesmo, ficamos com um desejo imenso no momento, ela era bastante ativa, enquanto me beijava alisava meus cabelos, nuca, pescoço e até arranhou meu peito cabeludo que estava parcialmente visível por eu ter desabotoado um botão antes.

\"Que aventura boa hein... tá saindo melhor que o esperado.\"

- ela rindo e me dando estalinhos.

\"É verdade... dizem que morremos um pouco a cada beijo, então nesse beijo eu devo ter sacrificado uns 5 minutos da minha vida.\"

- eu rindo e com a boca molhada de tanto beijar.

Ela me olhou com desejo e ao me beijar mordeu minha boca, eu gostei, olhou para os lados e não vendo ninguém ela apertou forte a minha bunda enquanto me beijava.

\"Assanhadinha hein...\"

- eu aos risos.

\"Você gosta.\"

- eu ria.

Ela ficou arranhando meu peito e puxando meu cabelos peitorais.

\"Ursão, tô gostando desse passeio, vamos rodar mais por aí.\"

- ela.

Fomos andando e por vezes fazíamos o mesmo em outras situações onde não nos notassem. Nosso tesão estava grande.

\"Ai, você é muito safado, se continuar apertando meus seios assim alguém vai ver.\"

- ela rindo e me provocando enquanto eu apertava seus seios por cima da blusa.

\"Você é espertinha, veio até de decote. Faz um agrado para mim, mostre eles rapidinho.\"

- eu rindo e com cara de abusado.

\"Não... isso não dá.\"

- ela fazendo manha.

\"Fazzzz...\"

- eu.

Ela me mostrou os seios, eram bonitos, só fiquei olhando, transar em cemitério não me parecia boa idéia. O cemitério não demoraria muito a fechar, tínhamos de ir embora. Ficamos de beijação por mais um tempo, de vez em quando eu a pegava de surpresa e a jogava numa parede de algum outro mausoléu e a emparedava beijando muito, ela até roçava as pernas em mim, ficamos num roça-roça, estava bom demais. Até ganhei uma patolada.

\"É feito de aço? Tá muito duro!\"

- ela.

\"Aperta mesmo que eu gosto.\"

- eu.

Depois tivemos de ir e marcaríamos outro encontro depois para concluir as brincadeiras. Levei umas mordidas no pescoço e dei uns apertões na bunda dela, foi legal. Ficamos amigos coloridos, mas fomos embora, nos despedimos discretamente e tive que voltar para casa em São Gonçalo, ela mora no Rio de Janeiro bem longe de mim, ainda mantemos contato e como de costume ninguém sabe o nome dela, pois não identifico as mulheres com quem saio. Ainda conversamos por MSN, todas as semanas, só que agora ela namora e nem dá mais para sairmos, não seria justo desonrar o compromisso. Essa foi minha primeira aventura com uma mulher num cemitério, já fui a cemitérios sozinho para pensar e fotografar, mas para ter encontro com uma mulher lá foi a primeira vez em 5 de abril de 2010.

Gilvania,

Sou escritor, tenho mais de 180 textos, publico em vários locais da internet, em especial no Multiply e Blogger, fora isso posto em blogs literários, comunidades literárias no orkut e em outros locais. Eu sou escritor performático, caso queira saber mais pesquise por mim no Google.

.......... olha \"contemplando a interseção do dia e da noite,\" noossaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa......... que interseção ein!!!!!!!!!