Vou contar um encontro inusitado (outro)... em 2006 eu tinha marcado encontro com uma mulher na praça perto da minha casa, ela estudava à noite e então eu a encontraria na saída como combinado. Cheguei na hora marcada, esperei, esperei e nada... nisso eu estava com celular na mão e estava me entediando com a demora, então perto de mim apareceu uma mulher negra e bonita com seios grandes, ela usava uma blusa decotada azul, calça jeans preta e sandálias de salto azuis. Essa mulher parecia tensa com seu celular e andando de um lado para o outro com a expressão facial de quem espera alguém. Fiquei quieto na minha como de costume... ela se sentou perto, eu disfarçadamente olhava para os seios dela, eram muito bonitos mesmo. O tempo passou e ela e eu esperávamos pessoas.

\"Poxa, tô aqui faz mais de meia hora, o celular dele chama e cai na caixa postal. Que saco!\"

- ela.

\"Relaxa, o cara deve estar a caminho.\"

- eu com uma cara de desinteressado.

\"Bem, pelo menos encontrei alguém que parece estar na mesma canoa furada que eu.\"

- ela sorrindo meio que sem graça.

\"É verdade. Eu marquei com uma moça aqui e acho que vou \'levar bolo\'* mesmo.\"

- eu com uma expressão levemente cansada.

* Quando marcamos encontro e a outra pessoa falta nos deixando lá esperando.

Começamos a conversar para passar hora, eu não falei tanta coisa, deixei ela desabafar e só dei atenção. Até que notava algumas afinidades por livros, música, pintura, fotografia e outras coisas. Conversamos por ali por mais de 90 minutos (tenho mania de conferir hora) e a conversa estava boa, mas eu estava um tanto distante.

\"Você é legal, até que \'levar bolo\', pelo menos consegui alguém para conversar, mas... você é um tanto misterioso, fale mais sobre você.\"

- ela já risonha e mais solta.

\"Certas coisas sobre mim são conhecidas com o passar do tempo, ou caso a pessoa em questão seja madura e sensível poderá conhecer muito mais que meras palavras sobre mim.\"

- eu com uma expressão misteriosa na face.

\"Humm... legal. Eu sou muito curiosa.\"

- ela.

Conversamos mais, falamos mais um pouco sobre nossas personalidades, mas eu evitei me aprofundar no tema e isso estimulou a curiosidade dela.

\"Fala mais...\"

- ela.

\"Não falo, você terá de descobrir.\"

- eu.

\"Isso é um jogo? Você é mascarado?\"

- ela.

\"Pense o que quiser. Você é livre para avançar ou recuar.\"

- eu com uma expressão de desafio.

Conversamos um pouco mais... eu estava gostando de jogar com ela, adoro fazer isso quando a mulher entra no clima, fiquei embromando para ela mesma me paquerar. Ela estava no clima, a curiosidade dela crescia em proporção do meu mistério. Eu fechava quatro portas e abria um pouco uma janela, assim seguia a conversa.

Eu queria dar umas beijocas nela, já tinha me lascado mesmo com a outra mulher então se desse umas beijocas nessa que \"levou bolo\" eu estaria no lucro mesmo.

\"Onde você mora?\"

- ela com a curiosidade em alta.

\"Na minha casa.\"

- eu brincando com ela.

\"Fala sério!\"

- ela.

\"Eu falei sério.\"

- eu rindo.

\"Nossa conversa foi ótima, mas eu quero sair daqui com uma boa lembrança, pois talvez não nos encontremos mais. Sabe como é... a vida dá voltas e as coisas mudam, então o tempo passa e nos arrependemos do que não vivemos.\"

- eu dando um \"caô\" para cativar a curiosidade dela para concluir o meu plano.

\"E que lembrança seria essa?\"

- ela perguntou sorrindo e fiquei olhando a boca dela com malícia.

Puxei ela firme e forte pela cintura, ela ficou colada no meu peito e mordeu os lábios.

\"Advinha...\"

Dei um beijo nela bem intenso e depois ia suavizando, rolou um clima quente mesmo, por ela ser alta ela ficava com os seios roçados pouco abaixo do meu peitoral. Foi bom mesmo aquele clima de namorico na praça, só que por ser um local público eu não podia me exceder, mas depois ela até sentou no meu colo, eu nem pedi nada, fico muito na minha.

\"Agora sério... onde você mora?\"

- ela.

\"Na rua de baixo pertinho daqui.\"

- eu.

\"Mas então aquele seu papo de \'talvez não nos encontremos mais\' é mentira, né? Que feio da sua parte Sr. Obscuro.\"

- ela.

\"Convenhamos... pensa só comigo: a vida é uma guerra e precisamos de armas, então eu usei as armas que tinha para conseguir meu objetivo.\"

- eu.

\"É faz sentido.\"

- ela.

\"Seja sincera... deu certo, se não fosse tão bom você já teria ido para casa, já estamos nessa beijação faz 2h aqui e você sentou no meu colo.\"

- eu.

\"Vou ser sincera que está bom ficar aqui mesmo.\"

- ela.

\"É, mas vou ter que ir embora daqui há pouco, mas antes quero uma saideira.\"

- eu com a cara de safadão.

\"E o que seria essa saideira?

- ela.

\"Eu sou meio tímido, prefiro não contar. Quero que você descubra.\"

- eu estava mentindo só de brincadeira, eu não sou tímido e ela entendeu.

\"Humm... você fica me beijando e olhando meus seios. Eles tem algo em comum com essa saideira?\"

- ela.

Eu a beijei intensamente, fiz um cafuné na nuca dela e disse lentamente com a voz rouca...

\"Siiim. Eu quero fazer um carinho neles.\"

- eu.

\"Você não é tímido. É um assanhado, eu estou aqui nessa jogatina danada e você quer abusar de mim. Ainda estou sentada no seu colo.\"

- ela fingindo que não queria nada.

\"Você pode fazer o que achar melhor.\"

- eu rindo e dando estalinhos na boca dela.

Ela pegou minha mão esquerda que estava no ombro dela, olhou para os lados para ver se tinha alguém, então a jogou para cima do seio direito dela e fiquei apalpando por cima da blusa. Ela respirava mais forte no meu pescoço me beijando e por vezes mordendo-o. O clima ficou muito quente, eu estava excitadíssimo, ela depois veio com papo sobre namoro.

\"Você não tem namorada. Talvez precise de uma.\"

- ela se insinuando.

\"Você não sabe... eu acabei um relacionamento longo e complexo, por agora prefiro só curtir sem compromisso, assim vou conhecendo.\"

- eu estava mentindo, não queria perder a chance de ficar com ela novas vezes mas não queria pedí-la em namoro só por causa de uns beijos e amassos, tudo tem seu momento.

\"Quem sabe uma mulher ideal para ser sua namorada já apareceu e você tá aí sozinho.\"

- ela se insinuando de novo.

\"Não sei, pode ser. Só o tempo dirá.\"

- eu me esquivando.

\"Tem telefone?\"

- ela.

Trocamos telefones já de pé e eu fazia um carinho no braço dela.

\"O que você quer comigo?\"

- ela.

\"Eu quero te conhecer sem compromisso.\"

- eu.

\"Não gosto de farra.\"

- ela.

\"Não é farra \'ficar\' com alguém, é assim que vamos notando se alguém serve para namorar.\"

- eu.

\"Será que eu sirvo?\"

- ela.

\"Não faço idéia, mas vou ser sincero com você: te dei meu telefone e quero curtir bons momentos com você, caso queira o mesmo que eu você já tem 25 anos (eu tinha 22) e sabe o que quer para si. Só ligue para mim marcando encontro novamente se quiser só curtição, não quero brincar com seus sentimentos e nem com os de ninguém.\"

- eu.

Dei um beijo longo e intenso de despedida, virei minhas costas e fui andando rápido descendo a escada da praça sem olhar para trás. Eu não podia perder meu estilo de aventureiro misterioso. Essa mulher me telefonou em outros dias e marcamos encontros, depois rolaram umas situações sexuais entre nós, mas aí é outra história. Foi legal conhecê-la, mas a outra história engraçada e mais comprometedora eu só conto para quem eu conheço melhor. rs.

Apple Pie,

É tudo verdade. Tenho 26 anos, talvez eu não precise esperar chegar aos 40 anos para escrever certas coisas. Posso escrever agora e guardá-las para reuní-las em um livro.

oi...imagina a cena de se esconder atrás da árvore a caminho da farmácia...muito engraçado...hehehehe legal ter histórias dessa pra contar né!