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Valor do salário no mercado
sab, 08/03/2014 - 08:07
#2
O problema é o money...ou o problema é oq o seu marido acha do money?
Oq vc ganha hj, pra você viver bem, seria suficiente?
qui, 06/03/2014 - 10:32
#3
Independente da profissão, uma renda familiar de R$ 8.000,00 a R$ 10.000,00 está para lá da média nacional e podemos viver muito bem.
Note: RENDA FAMILIAR! Um casal, par, parceiros, devem buscar o número juntos, focando as prioridades, possibilidades e o momento de cada um, não sendo obrigatoriamente, dividida igualmente.
Assim penso eu...
qui, 06/03/2014 - 11:32
#4
Girlie acho que a discussão maior ai não é nem seu salario viu miguxa!!! teu marido vai te aporrinhar fato... ele se acha neste direito... e se esta nao for a desculpa, ele achara outra!!!
Na boa MANDA ELE A MERDA... assim rapido e rasteiro, e diga NAO QUERO MAIS FALAR SOBRE ISSO! ahahahahahahahahahahahahahaha
qui, 06/03/2014 - 13:00
#5
Eu acho que você já admitiu tudo isso mas você não está afim de estudar para concurso! Eu já passei por isso, consegui, ainda não é o que quero e pra falar a verdade tb cansei de estudar, é muito chato.
Mas para isso acontecer você precisará de FOCO, FORÇA, MUITA DETERMINAÇÃO E UMA PESSOA AMÁVEL DO SEU LADO, que te elogie, que te alavanque, que não te menospreze. Você não tem isso dentro da sua casa.
O seu marido pode até ter boas intenções, te achar uma mulher inteligente e capaz mas os meios que ele usa para dizer isso são no mínimo cruéis. Agindo assim, ele só terá uma mulher frustada, com baixa autoestima e reprimida.
Você precisa se impor mais nesse casamento, você diz que não tem argumentos, não acho que precise ter, diga apenas que você está feliz com o que tem e que não está afim de estudar oras. Dane-se o que ele irá pensar. Chute o balde, quem sabe não dê certo.
qui, 06/03/2014 - 13:33
#6
Ah, não, Blue, não dá pra dizer dane-se. Seria o mesmo que ele, se fosse vendedor de picolé (nada conta, mas acho que é uma profissão sofrida e mal remunerada) dissesse que se contenta em ganhar pouquinho e que prefere isso, porque pode curtir uma praia enquanto trabalha. Aí eu diria "e se esforçar pra ter uma vida melhor tu não quer não, né?" Começa assim o quebra-[***] na minha casa.
Não acho que tenha tirado o couro do meu marido enquanto ele trabalhava como condenado no interior, mas tenho que admitir que foi só por isso que conseguimos fazer um certo patrimônio. Não fosse ele se esbodegar atendendo, nunca iríamos pra frente. O que eu ganho como advogada é insuficiente pra comprar bens, só pra nos manter. Sinceramente, não sei como as pessoas conseguem adquirir bens duráveis com os atuais salários médios. Vejo por mim e pelos meus colegas de profissão: nenhum de nós têm luxos. Quando muito, tem carro. Casa própria, só os sócios têm. Ao mesmo tempo, meu marido atende alguns adevas grã-finos que ganham rios de dinheiro e fica indignado com a minha "preguiça". Não entende como umas pessoas com cara de idiotas conseguiram tanto, mas tanto dinheiro, e eu sigo patinando. Acho que eu pensaria o mesmo dele, se fosse um medico de porta de cadeia, hahaha. Enfim, não conheço médico mal de vida, só individado ou multiprocessado (esses, sim, devem as calças); Se o meu marido fosse o único que ganhasse pouco e ficasse contando moeda, eu ia achar que tem algo errado.
E, pra terminar de fooder comigo, 99% dos meus colegas de facul fizeram concursos e passaram. Só eu e outro colega optamos (ou nos encostamos, como parece) pela advocacia.
qui, 06/03/2014 - 15:40
#7
No fundo, você se acomodou!
Você quer passar em um concurso, quer ganhar mais mas não está com disposição para isso. Talvez se seu marido não fosse tão entojado, você teria mais vontade de fazer as coisas, de estudar, de se sentir mais valorizada na tua profissão, de se sentir tão vitoriosa quanto os seus colegas de profissão. Você está em uma área ótima. Quem gosta de estudar nessa sua profissão se dá muito bem, vejo que você não se mostra tão adepta a isso, e não parece ser só o seu marido a achar ruim, você também gostaria de ser mais esforçada, mais dedicada.
Sem essas qualidades você não conseguirá passar em um concurso, também não demorará tanto assim, se estudar com afinco, com 2 anos de estudos, você passa em um concurso nível superior, mas não será o teu marido que fará isso por você e nem as críticas ajudarão, aliás, elas até ajudam quando são de maneiras positivas e sem te pôr para baixo.
qui, 06/03/2014 - 16:27
#8
Eu me acomodei em pensar que "sou" advogada. Não me acomodei porque tenho preguiça de estudar. A dificuldade do estudo é inerente aos concursos: muito esforço, resultados a longo prazo e sensação de ser uma inútil até passar em algo bom. Não sou a primeira a se queixar disso. Quem é concurseiro sabe o quanto esses sentimentos são autoexplicativos.
Os meus colegas de profissão vitoriosos eu desconheço. Não sei de unzinho que ganhe rios de dinheiro. Aliás, só meus chefes eu sei que ganham bem, mas esses têm dinheiro de família e são metidos em política, então tenho lá minhas dúvidas sobre a origem dessa grana toda. Meus colegas, mesmo, esses que dividem as baias comigo, são iguais a mim. Nada de excêntricos, nada de esbanjamento, pessoas comuns que também acham que poderiam ganhar mais.
Há pouco saiu uma notícia daquele advogado de Passo Fundo, biliardário por ter afanado o dinheiro dos seus clientes. Lógico que a comparação é meio tosca, mas olhem só a grana que rolou nas centenas, se não milhares, de ações que ele ajuizou. Fico pensando qual é o segredo pra esses caras virarem showmen do Direito. A grana está na mão de poucos, muito poucos.
Já pensei em perguntar aos sócios se posso comprar uma parcela da sociedade, tipo sócia minoritária, mas acho que o escritório não tem capital aberto. A sociedade formada é pra outros fins. Se eu propuser algo do tipo e for recusada, acho que minha situação aqui ficaria chata (eu me sentiria meio "queimada" pelo carão tomado e pensaria que os sócios poderiam imaginar que estou infeliz, o que não é verdade).
O que eu penso, mesmo, é que na minha profissão não basta gostar de estudar. Tem que ter peito. Tem que botar o paoo pra fora. Tem que ser meio macho, ser ambicioso na medida certa, ser sempre disponível, apaixonadamente workaholic, e nada disso eu sou - até porque tenho filha pequena e não poderia jamais abdicar dela pra me dedicar ao trabalho.
Enfim... É a vida.
qui, 06/03/2014 - 18:23
#9
Bom Girlie, acomodada vc é, com 12 anos de pratica ja deveria ter montado escritorio proprio, ou pelo menos em sociedade com colegas. Não vejo solução a vista, pois vc não demonstra determinação nenhuma para mudar a situação, apenas esperar passar os anos para ganhar um aumento.
qui, 06/03/2014 - 19:11
#10
Girlie,
Dois fatos, que são uma realidade para vc, não há como fugir e que não servem só para a sua área de atuação; se vc quer ter algo de sucesso na sua vida profissional/econômica:
"""Você está em uma área ótima. Quem gosta de estudar nessa sua profissão se dá muito bem""" - é preciso acreditar em todas as áreas!!!
"""O que eu penso, mesmo, é que na minha profissão não basta gostar de estudar. Tem que ter peito. Tem que botar o paoo pra fora. Tem que ser meio macho, ser ambicioso na medida certa, ser sempre disponível, apaixonadamente workaholic"""
Tanto isso acima é verdade que uma das minhas filhas está seguindo por esse mesmo caminho. Tudo bem que foi como 2da opção, mas se seguir alguns conselhos práticos e com uma cabeça orientada a longo prazo, não acredito que fique se devendo em quanto a metas econômicas a se atingir em relação a outras áreas que tem fama de profissões bem sucedidas, que dão bons resultados.
Se eu fosse o seu marido... é claro que teria que te dar o apóio necessário para vc seguir em frente. É o que vc precisa... não só investir em estudar como tocar um projeto seu... algo que, a longo prazo, te dê retorno financeiro e prazer pela realização profissional. Eu apostaria em criar as condições de vc começar do zero um escritório próprio... associada a gente que queira apostar, sejam inteligentes e tenham ambições pessoais elevadas e, não há como fugir disso, que tenham algo de capital para bancar o inicio da empreitada. Como não daria para iniciar agora... pensaria em ajudar a preparar tudo e iniciar daqui a 2-3 anos, por exemplo.
Com a idéia acima... quer um conselho???... faça um plano de negócio, algo sério, mature ele, com prazos e metas definidos, prós x contras, e quando se sentir bem, na primeira oportunidade (que ele voltar a tocar no assunto que vc não ganha bem) apresente a idéia e discuta com o seu marido o suporte (econômico) dele ao projeto e inclua, nessa discusão do assunto, como será que vc´s vão proceder com filha pequena (ao final ela não é só sua e sim dos dois, não???)... para ele nunca mais te perturbar por causa de grana. O resultado será bom para vc, quaisquer que seja a resposta dele; se positiva, vá e mergulhe em frente... se negativa, terás a resposta de que não melhoras pq ele não te apoiou, não te deu o suporte que vc precisa assim como vc deu a ele quando moravam no interior, por tanto que não reclame mais... inverterias o jogo, entende??? rsss ;-) só não vá com muita sede ao pote... seja firme e realista, estude bastante o mercado e ramo de atuação e... seja profissional ao tratar do assunto com ele (não seja esposa... ;-) ).
Gatinha querida... eu acredito piamente que Dinheiro e consequência de algo bem feito, de algo feito com amor, e de fato acredito que tudo tem seu momento, tudo tem tempo certo para acontecer, não se faz um bolo delicioso na primeira demanda... (a não ser que vc tenha aquilo que chamamos de DOM) não desacredite de voce mesma, mas tb não creia d+, vá no seu tempo, busque, faça por onde, e não deixem que ninguém te subestime e tb não faça o contrario se ELEVE ao patamar que nao tens ... este é o caminho do sucesso, nem muito nem pouco, simples na medida exata!!!!
*repito quando você achar que isso ou aquilo ta pesando, pare, reveja e faça diferente, enquanto forem apenas impressões... lembre-se cada um enxerga a seu angulo (qual é o correto)... talvez como digo sempre aos meus queridos e queridas... saia da cena... olhe de fora... a dimensão real pode ser outra....