Bella,

não sou casada, nunca fui. Já tive namorados, no momento estou namorando, e nunca traí nem pretendo.

Não é uma questão de crucificar a pessoa, mas de reprovar a atitude, isso sim.

Hum, tom de ameaça. Agora, para reconhecer a minha humanidade e a minha fraqueza eu preciso compactuar com a traição? É pré-requisito para admitir que, sim, tenho falhas, que erro, como todo mundo, que eu não ache nada demais no fato de sair por aí enganando pessoas?

Alías, se eu reconheço que tenho FRAQUEZAS, não seria mais coerente tentar superá-las e mudar minhas atitudes, ao invés de fazer uma outra leitura das minhas atitides de acordo com minha conveniência para mudar a interpretação dos fatos?

Olha, quem casa e sai por aí traindo acho que não sabe não. Ou a pessoa não sabe o que quer, pois deveria ter ficado solteira para curtir sua liberdade, ou ela não entendeu o conceito de casamento. A relação tem ônus e bônus, e não dá pra querer só o bônus.

E tu? Por que \"crucifica tanto\" pessoas só porque elas não gostam de mentiras, enganação, fingimento, hipocrisia?

Meu julgamento se baseou nos seus comentários!

Se vc acha super normal fazer o que esta fazendo beleza...

Mas eu aposto com você que se procurar uma terapeuta ela dirá... bipolar ! :P

Eu sou feliz ... não faço pros outros o que não quero pra mim.

Bjos

aaaaa e outra coisa vc não vive a dois...

Vive a três, quatro... esqueceu dos casinhos ?

Esqueceu né.. deve ser a outra você afirmando que é uma mulher respeitosa... bipolar.

Bom, vou responder a pergunta do tópico: Graças a Deus nunca traí meu marido. Num momento de muita, muita franqueza mesmo (por motivos da rotina, dificuldades do dia a dia, nada que eu possa culpar meu marido) tive vontade de traí-lo. Uma pessoa do passado reapareceu na minha vida (só no mundo virtual, Graças a Deus) e conversa vai conversa vem me envolvi. Qualquer um está sujeito a isso sim. Mas eu sei que não conseguiria viver com isso, mesmo que meu marido nunca soubesse, a dor de fazer uma sujeira dessa com ele, com minha filha (que muito sofreria as consequências, e sempre há consequências) e principalmente comigo (pois traição vai contra tudo que eu acredito, contra as promessas que fiz no dia que casei, e se meu marido me traísse eu ia sofrer imensamente, por isso sei que não devo fazer). Engoli meus sentimentos, infelizmente foi uma história mal acabada do passado e esse fantasma voltou para me assombrar. Procurei ajuda profissional, faço terapia, em hipótese nenhuma pretendo trair. Sei que fraquezas poderão aparecer ao longo do caminho. A gente não manda nos nossos sentimentos mas todos os nossos atos correm por nossa conta. Sei separar amor de tesão. Nem sempre a gente vai estar com tesão por quem a gente ama, e a gente pode sentir tesão por quem não ama. Mas sei que a gente deve sim abrir mão de tesão por outros em nome do amor. é como o tradicional voto de casamento inglês: juro te amar e abrir mão de todas as outras (os). Não estou julgando quem trai. Longe de mim. Pois se já tive esses sentimentos, e inclusive vim aqui pedir ajuda num momento de insanidade temporária, quem sou eu para julgar? Só estou expressando porque não o fiz (cancelei uma viagem que tinha marcada para minha cidade para não haver riscos, pois meu marido não podia me acompanhar e achava que não convinha ir sem ele em virtude do contato inconveniente que tive com o ex), porque não acho correto para mim e porque peço a Deus que me mantenha firme na minha decisão de não fazê-lo.