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Voce concorda com Umberto Eco que deveria haver restrição de informação na internet?
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Agora, ao toque de um dedo, uma pessoa com pouco mais do que média instrução, pode se deliciar com um mundo de informações virtuosas que eram feudo exlusivo de gente muito letrada
e não... não acho que só basta sair da caverna para todo o conhecimento cair de bandeja no colo do individuo...
ah bão :)
e quem não teve educação de qualidade desde o primeiro ano , ou pais minimamente educados?
deve aceitar viver na ignorância sem compreender o que está lendo?
Óia, lembrei daquela famosa frase de Ford, da Ford automóveis: "pensar é o trabalho mais duro que existe. Por isso tão poucos se dedicam a isso".
A esmagadora maioria das pessoas quer entrar pra uma Universidade pq pensam que isso vai garantir um melhor salário. Quase ninguém entra lá em busca do conhecimento per se. E isso vale pra gente que teve educação de qualidade desde sempre, inclusive.
Mas acho que o tema é sobre filtros na internet :)
Ah, Umberto Eco, o homem que gosta de limitar o conhecimento alheio até a quem compra seus livros(vide o recurso da descrição exaustiva de O Nome da Rosa).
Umberto Eco já foi definido, uma vez, como um daqueles caras que leram tudo e sabem tudo. Mas é interessante a forma pedante como ele se relaciona com seu próprio conhecimento(e com o conhecimento alheio). Ele me lembra um milionário que, de dentro de seu Rolls Royce de U$ 1 milhão, critica os ônibus com ar condicionado, porque pobre não merece ar condicionado.
A primeira pergunta que fica seria: quem decide o que se publica ou não na internet? Quem seriam estes seres superiores que decidiriam que tipo de informação eu, tu, ele, nós, vós, e até eles, teriam direito de ter na internet? Tipo, eu teria que responder um quiz sobre Umberto Eco para poder ler sobre Umberto Eco? Ou Luciano Pavarotti, ou Sócrates(o filósofo, o personagem do Planeta dos Homens, e o jogador, pra pôr em ordem cronológica), ou Billy The Kid?
Eu acho que a busca pelo conhecimento talvez seja um dos momentos mais espetaculares da experiência humana, o momento em que se decide que se é ignorante sobre algo(ou sobre tudo) e se decide fazer algo a respeito.
Limitar o conhecimento apenas a uns poucos ungidos, que decidem o que deve ou não ser divulgado na internet, seria limitae esta saída, esta transição, da ignorância para o conhecimento.
Que a pessoa que busca conhecimento aprenda, por tentativa e erro, pelo conhecimento de outros, a filtrar aquilo que serve e o que não serve, a separar o joio do trigo.
A busca por conhecimento humano não precisa de tutor. Muito menos um intelectual blasé, presunçoso e pedante como Umberto Eco que, a despeito de sua qualidade como escritor, e de sua inegável erudição, é uma mala sem alça.
Belo tópico Ana, adorei. Caronte, é bem por aí, concordo com tudo.
Concordo com a Melissa
Cada quol será louvado segundo o seu entendimento , mas o perverso de coraçâo estará em desprezo .
Obrigada Ana! Para mim não aparece a todo o momento.
E como se mede conhecimento para saber em qual categoria se deve enquadrar (pobre, novo-rico, rico, milionário em conhecimento) já que não dominamos tudo?
Teoria de filtragem – baseada na experimentação cotidiana com a internet!!!
Se é que eu entendi a intenção, sou contra as limitações a que ele propõe, geraria uma segregação? Bem provável. (experimentação cotidiana – qual seria amostragem: pobres, ricos, novos-ricos ou milionários de conhecimento), mas sou a favor de regras mais rígidas, novas diretrizes principalmente em relação ao jurídico.