Você acredita em Reencarnação?

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Stewie Griffin
No PF desde: 19/10/2010

I. RESUMO HISTÓRICO DO ESPIRITISMO

O espiritismo constitui-se no mais antigo engano religioso já surgido. Porém, em sua forma moderna como hoje é conhecido, o seu ressurgimento se deve a duas jovens norte-americanas, Margaret e Kate Fox, de Hydeville, Estado de Nova Iorque.


1.1. ESTRANHOS FENÔMENOS

Em dezembro de 1847, Margaret e Kate, respectivamente de doze e dez anos, começaram a ouvir pancadas em diferentes pon¬tos da casa onde moravam. A princípio julgaram que esses ruídos fossem produzidos por camundongos e ratos que infestavam a casa. Contudo, quando os lençóis começaram a ser arrancados das camas por mãos invisíveis, cadeiras e mesas tiradas dos seus lugares, e uma mão fria tocou no rosto de uma das meninas, percebeu-se que o que estava acontecendo eram fenômenos sobrenaturais. A partir daí, as meninas criaram um meio de comunicar-se com o autor dos ruídos, que respondia às perguntas com um determinado número de pancadas.


1.2. EXPANSÃO DO MOVIMENTO

Partindo desse acontecimento, que recebeu ampla cobertura dos meios de comunicação da época, sessões espíritas propaga¬ram-se por toda a América do Norte. Na Inglaterra, porém, a con¬sulta aos mortos já era muito popular entre as camadas sociais mais elevadas. Por conseguinte, os médiuns norte-americanos encontraram ali solo fértil onde a semente do supersticionismo espiritista haveria de ser semeada, nascer, crescer, florescer e frutificar. Na época, outros países da Europa também foram visitados com sucesso pelos espíritas norte-americanos.


Na França, a figura de Allan Kardec é a principal dos arraiais espiritistas. Léon Hippolyte Rivail (o verdadeiro nome de Allan Kardec), nascido em Lião, em 1804, filho de um advogado, tomou o pseudônimo de Allan Kardec por acreditar ser ele a reencarnação de um poeta celta com esse nome. Dizia ter recebido a missão de pregar uma nova religião, o que começou a fazer a 30 de abril de 1856. Um ano depois, publicou O Livro dos Espíritos, que muito contribuiu na propaganda espiritista. Dotado de inteligência e inigualável sagacidade, estudou toda a literatura afim disponível na Inglaterra e nos Estados Unidos, e dizia ser guiado por espíritos protetores. Notabilizou-se por introduzir no espiritismo a idéia da reencarnação. De 1861 a 1867, publicou quatro livros: Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Céu e Inferno e Gênesis.


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_Ana_
No PF desde: 19/09/2010

Quote:
O espiritismo é, sem dúvida, uma das heresias que mais cresce no mundo


cuidado john john....... não ofenda a crença dos outros...


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Stewie Griffin
No PF desde: 19/10/2010

Allan Kardec, o pai do Espiritismo, NEM ERA ESPÍRITA ?!


Homem dotado de características físicas e mentais de grande resistência, Allan Kardec foi apóstolo das novas idéias que haveriam de influir na organização do espiritismo. Fundou A Revista Espírita, periódico mensal editado em vários idiomas. Ele mesmo assentou as bases da “Sociedade Continuadora da Missão de Allan Kardec”. Morreu em 1869.


II. SUBDIVISÕES DO ESPIRITISMO

Embora consideremos o espiritismo igual em toda a sua maneira de ser, os próprios espíritas admitem haver diferentes formas de espiritismo, assim designadas:


2.1. ESPIRITISMO COMUM

Dentre as muitas práticas dessa classe de espiritismo, destacam-se as seguintes:


a. Quiromancia – Adivinhação pelo exame das tinhas das mãos. O mesmo que “quiroscopia”.


b. Cartomancia – Adivinhação pela decifração de combinações de cartas de jogar.


c. Grafologia – Estudo dos elementos normais e principalmente patológicos de uma personalidade, feito através da análise da sua escrita.


d. Hidromancia – Arte de adivinhar por meio da água.


e. Astrologia- Estudo e/ou conhecimento da influência dos astros, especialmente dos signos, no destino e no comportamento dos homens; também conhecida como “uranoscopia”.


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kvet
No PF desde: 05/06/2010

Desculpe Stewie, mas se é nesses termos que vais debater o assunto. Eu me retiro.


pensei que a fossemos debater idéias, crenças. Não ficar ofendendo o que algumas pessoas acreditam.


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Stewie Griffin
No PF desde: 19/10/2010

2.2. BAIXO ESPIRITISMO

O baixo espiritismo, também conhecido como espiritismo pagão, inculto e sem disfarce, identifica-se pelas seguintes práticas:


a. VODU – Culto de negros antilhanos, de origem animista, e que se vale de certos elementos do ritual católico. Praticado principalmente no Haiti.


b. CANDOMBLÉ – Religião dos negros ioruba, na Bahia.


c. UMBANDA – Designação dos cultos afro-brasileiros, que se confundem com os da macumba e dos candomblés da Bahia, xangô de Pernambuco, pajelança da Amazônia, do catimbó e outros cultos sincréticos.


d. QUIMBANDA – Ritual da macumba que se confunde com os da umbanda.


e. MACUMBA – Sincretismo religioso afro-brasileiro derivado do candomblé, com elementos de várias religiões africanas, de religiões indígenas brasileiras e do catolicismo.


2.3. ESPIRITISMO CIENTÍFICO

O espiritismo científico é também chamado “Alto Espiritis¬mo”, “Espiritismo Ortodoxo”, “Espiritismo Profissional” ou “Espiritualismo”. Ele se manifesta, inclusive, como “sociedade”, como, por exemplo, a LBV (Legião da Boa Vontade), fundada e presidida por muitos anos pelo já falecido Alziro Zarur. Esta classe de espiritismo tem sido conhecida também como:


a. ECLETISMO – Sistema filosófico dos que não seguem sistema algum, escolhendo de cada um a parte que lhe parece mais próxima da verdade.


b. ESOTERISMO – Doutrina ou atitude de espírito que preconiza que o ensinamento da verdade deve reservar-se a um número restrito de iniciados, escolhidos por sua influência ou va¬lor moral.


c. TEOSOFISMO – Conjunto de doutrinas religioso-filosóficas que têm por objetivo a união do homem com a divindade, mediante a elevação progressiva do espírito até a iluminação. Iniciado por Helena Petrovna Blavastky, mística norte-americana (1831-1891), fanática adepta do budismo e do lamaísmo.


2.4. ESPIRITISMO KARDECISTA

O espiritismo Kardecista é a classe de espiritismo comumente praticada no Brasil, e tem, como principais, entre as suas muitas teses, as seguintes:


a. Possibilidade de comunicação com os espíritos desencarnados.

b. Crença da reencarnação.

c. Crença de que ninguém pode impedir o homem de sofrer as conseqüências dos seus atos.

d. Crença na pluralidade dos mundos habitados.

e. A caridade é virtude única, aplicada tanto aos vivos como aos mortos.

f. Deus, embora exista, é um ser impessoal, habitando um mundo longínquo.

g. Mais perto dos homens estão os “espíritos-guias”.

h. Jesus foi um médium e reformador judeu, nada mais que isto.

Evidentemente, o diabo é um demagogo muito versátil e maleável, capaz de muitas transformações. Aos psicólogos, ele diz: “Trago-vos uma nova ciência”. Aos ocultistas, assevera: “Dou-vos a chave para os últimos segredos da criação”. Aos racionalistas e teólogos modernistas, declara: “Não estou aí. Nem mesmo exis¬to”. Assim faz o espiritismo: muda de roupagem, como o camaleão muda de cor, de acordo com o ambiente, ainda que, na essência, continue sempre o mesmo: supersticioso, fraudulento, mau e dia¬bólico.


A passada das bandeiras numa cerimônia do vodu haitiano


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Stewie Griffin
No PF desde: 19/10/2010

III. A TEORIA DA REENCARNAÇÃO

A teoria da reencarnação se constitui no cerne de toda a discussão espiritista. Destruída esta teoria, o espiritismo não poderá subsistir.


Sobre o assunto, escreveu Allan Kardec: “A reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição… A reencarnação é a volta da alma, ou espírito, à vida corporal, mas em outro corpo novamente formado para ele que nada tem de comum com o antigo” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, pp. 24,25).


3.1. A BÍBLIA NEGA A REENCARNAÇÃO

A Bíblia jamais faz qualquer referência à palavra “reencarnação”, tampouco confunde-a com a palavra “ressurreição”. Segundo o dicionário Escolar da Língua Portuguesa, de Francisco da Silveira Bueno, “reencarnação” é o ato ou efeito de reencarnar, pluralidade de existências com um só espírito; enquanto a palavra “ressurreição”, no grego, é anástasis e égersis, ou seja, levantar, erguer, surgir, sair de um local ou de uma situação para outra.


No latim, “ressurreição” é o ato de ressurgir, voltar à vida, reanimar-se. Biblicamente, entende-se o termo “ressurreição” como o mesmo que ressurgir dos mortos, e, em linguagem mais popular, união da alma e do espírito ao corpo, após a morte física.


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No PF desde: 19/10/2010

3.2. RESSURREIÇÃO NA BÍBLIA

No decorrer de toda a narrativa bíblica, são mencionados oito casos de ressurreição, sendo sete de restauração da vida, isto é, ressurreição para tornar a morrer, e um de ressurreição no sentido pleno, final — o de Jesus. Este foi diferente, porque foi ressurreição para nunca mais morrer, não somente pelo fato de Ele ser Jesus, mas porque, ao ressurgir, tornou-se Ele o primeiro da ressurreição real (1 Co 15.20,23).


A expressão “ressurreição dentre os mortos”, como em Lucas 20.35 e Filipenses 3.11, implica uma ressurreição da qual somente os justos participarão. Os participantes da verdadeira ressurreição não mais morrerão (Lc 20.36). A referida expressão e tradução correta do original. A palavra “dentre” indica que os mortos ímpios continuarão sepultados quando os santos ressurgirem.


Os sete outros casos de ressurreição na Bíblia, por ordem, são: o filho da viúva de Serepta (1 Rs 17.19-22); o filho da sunamita (2 Rs 4.32-35); o defunto que foi lançado na cova de Eliseu (2 Rs 13.21); a filha de Jairo (Mc 5.21-23,35-43); o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17); Lázaro (Jo 11.1-46); Dorcas (At 9.36-43).


O caso da ressurreição de Jesus, que, como já dissemos, é diferente, acha-se registrado em Mateus 28.1-10; Marcos 16.1-8; Lucas 24.1-12; João 20.1-10 e 1 Coríntios 15.4,20-23.


Quanto à ressurreição propriamente dita, escreve Allan Kardec: “A ressurreição implica a volta da vida ao corpo já morto — o que a ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo foram, depois de muito tempo, dispersos e absorvidos”.


E evidente que esta teoria de Allan Kardec não pode prevalecer, uma vez que se baseia em conceitos de homens e não nas Escrituras, que declaram a possibilidade da ressurreição dos mortos. Não é relevante citarmos aqui os casos de mortos que foram ressuscitados antes de serem levados à sepultura. Vamos citar apenas dois casos de mortos que foram levantados dentre os mortos após quatro e três dias de sepultados: Lázaro e Jesus.


3.2.1. LÁZARO

O testemunho de João capítulo 11 é que Lázaro:


a) estava morto (vv.14,21,32,37);

b) estava sepultado já havia quatro dias (vv. 17,39);

c) já cheirava mal (v.39);

d) ressuscitou ainda amortalhado (v.44);

e) ressuscitou com o mesmo corpo e com a mesma aparência que possuía antes de morrer (v.44).


3.2.2. JESUS

O testemunho das Escrituras quanto à morte e ressurreição de Jesus Cristo, é que:


a) Os soldados romanos testemunharam que Cristo estava morto (Jo 19.33).

b) José de Arimatéia e Nicodemos sepultaram-no (Jo 19.38-42).

c) Ele ressuscitou no primeiro dia da semana (Lc 24.6).

d) Mesmo após ressuscitado, Ele ainda portava as marcas dos cravos nas mãos, para mostrar que seu corpo, agora vivo, era o mesmo no qual sofrerá a crucificação, porém, glorificado (Lc 24.39; Jo 20.27).


3.3. UMA TEORIA ABSURDA

Procurando dar sentido bíblico à absurda teoria da reencarnação, Allan Kardec lança mão do capítulo 3 de João para dizer que Jesus ensinou sobre a reencarnação. Os tradutores da obra de Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, usaram a versão bí¬blica do padre Antônio Pereira de Figueiredo como texto base de sua tradução, grifando o versículo 3 do citado capítulo de João: “Na verdade te digo que não pode ver o reino de Deus senão aquele que renascer de novo” (ênfase minha), quando o versículo naquela versão é escrito da seguinte forma: “Na verdade, na verdade, te digo, que não pode ver o reino de Deus, senão aquele que nascer de novo” (ênfase minha).


“Renascer” já significa nascer de novo, enquanto “renascer de novo” constitui-se numa intolerável redundância, mas não sem propósito por parte do espiritismo, que por tudo procura provar que a absurda teoria da reencarnação tem fundamento na Bíblia.


IV. JOÃO BATISTA ERA ELIAS REENCARNADO?

Dirigindo-se a Jesus, perguntaram-lhe os seus discípulos: “Por que dizem, pois, os escribas ser necessário que Elias venha primeiro? Então Jesus respondeu: De fato (…) Elias já veio, e não o reconheceram, antes fizeram com ele tudo quanto quiseram (…) Então os discípulos entenderam que lhes falara a respeito de João Batista” (Mt 17.10-13).


Acerca de João Batista, disse mais Jesus: “E, se o quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir” (Mt 11.14).


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Gulherme
No PF desde: 13/05/2010

Céus!!!


\"Profundezas de Satanás\", alienados de Deus;\"


Parece coisa de pastor, com a Bíblia na mão, pronto para abater qualquer um que não faça do livro sagrado, sua profissão de fé!!!


Ao invés de esparramar essa decoreba pelo tópico, queremos ouvir a TUA verdade Stew, não colagens de textos de miscelânias religiosas.


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annebonny
No PF desde: 07/01/2010

Não acreditar em reecarnação por achar que é história pra boi dormir, mas acreditar na Bíblia é dose né?


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Stewie Griffin
No PF desde: 19/10/2010

4.1. OPINIÃO ESPIRITISTA

Prevalecendo-se do literalismo destas passagens, escreveu Allan Kardec: “A noção de que João Batista era Elias e de que os profetas podiam reviver na Terra, depara-se em muitos passos dos Evangelhos, especialmente nos acima citados. Se tal crença fosse um erro, Jesus não a deixaria de combater, como fez com muitas outras, mas, longe disso, a sancionou com sua autoridade… ‘É ele mesmo o Elias, que havia de vir’. Aí não há nem figuras nem alegorias; é uma afirmação positiva” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, pp. 25, 27).


4.2. OBJEÇÃO BÍBLICA

Um dos conceitos de hermenêutica mais conhecido é aquele segundo o qual a Bíblia interpreta-se a si mesma. Portanto, somos impedidos de lançar mãos de recursos alheios ao contexto bíblico para interpretar o mais simples dos seus ensinos. A Bíblia mesma dá respostas às suas indagações. A pergunta: “João Batista era Elias reencarnado ou não?” responde o próprio João Batista, dizendo: “Não sou” (Jo 1.21).


Sobre João Batista, diz Lucas 1.17: “E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto”. Isto não quer dizer que João fosse Elias, mas que no seu ministério haveria peculiaridades do ministério de Elias. De fato, a Bíblia não trata de nenhum outro caso de dois homens, cujos ministérios tenham tanta semelhança como João Batista e Elias. Lembra o refrão popular: “Tal Pai, tal filho”. Isto não quer dizer que o filho seja absolutamente igual ao pai, ou que um seja a reencarnação do outro, mas sim, que existem hábitos comuns entre ambos.


4.3. CINCO PONTOS A CONSIDERAR

Dentre as muitas razões pelas quais cremos que João Batista não era Elias reencarnado, queremos citar as seguintes:


• Os judeus criam que João Batista fosse Elias ressuscitado, não reencarnado (Lc 9.7,8).


• Se os judeus realmente acreditassem que João era Elias reencarnado e não ressuscitado, não teriam em outra oportunidade admitido que Cristo fosse Elias ressuscitado. João Batista e Cristo, que viveram simultaneamente por cerca de trinta anos, não podiam ser Elias ressuscitado ou reencarnado, ao mesmo tempo (Lc 9.7,9).


• Se reencarnação é o ato ou efeito de reencarnar, pluralidade de existências com um só espírito, é evidente que um vivo não pode ser reencarnação de alguém que nunca morreu. Fica claro assim que João Batista não era Elias, já que este não morreu, pois foi arrebatado vivo ao céu (2 Rs 2.11).


• Se João Batista fosse Elias, quem primeiro teria conhecimento disso teria sido ele mesmo e não os judeus ou os espíritas. Àqueles que lhe perguntaram: “És tu Elias?”, ele respondeu desembaraçadamente: “Não sou” (Jo 1.21).


• Se João Batista fosse Elias reencarnado, no momento da transfiguração de Cristo teriam aparecido Moisés e João Batista, e não Moisés e Elias (Mt 17.18).


Fica evidente, portanto, que a Bíblia não apóia a absurda teoria espiritista da reencarnação. Até mesmo os chamados “fatos com¬provados” da reencarnação, apresentados pelos advogados do espiritismo, na verdade não comprovam coisa alguma.


V. A INVOCAÇÃO DE MORTOS

Reencarnação e invocação de mortos são as duas principais estacas de sustentação de toda a fraude espiritista. Se ambas puderem ser removidas, o espiritismo ruirá irremediavelmente.