Você acredita em Reencarnação?

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jonass
No PF desde: 30/06/2010

Acredito.


Só a reencarnação explica algumas coisas q nada mais consegue explicar. Justiça divina.


Pra quem é espírita, é corriqueiro.


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Stewie Griffin
No PF desde: 19/10/2010

Desculpem a demora. É que eu estava ocupado. Mas aqui vai a primeira estória.


Primeira história:


Foi há muito tempo atrás, eu deveria ter uns 11 a 12 anos de idade. Na rua onde eu morava, tinha uma senhora que era nossa vizinha de frente. Meio idosa, mas com muitos filhos espalhados, sendo que um deles era dono de um circo. E de vez enquanto ele vinha visitá-la, e nestas visitas também vinha com seu circo para a cidade, do qual o mesmo viajava o país inteiro. Era divertido para a garotada da rua, pois geralmente ganhávamos cortesias grátis, para assisti os espetáculos de cada evento. E como não era diferente entre mães e filhos, ele sempre alugava umas duas casas na nossa rua, para que ficassem perto de sua mãe, e somente familiares mais próximo como também empregados da família do circo vinha para estas casas alugadas, o restante do pessoal ficavam em trailers junto do circo.

O dono do circo. Filho da senhora que morava em minha rua, era um senhor forte, tendo entre 40 a 50 anos de idade. Com sua mulher e seus dois filhos e mais alguns empregados. Gente de todo tipo. Inclusive um veado que era assumido, e por ser muito esquisito, totalmente um homem todo repartido, ombros largos com barba, todo peludo, e muito esdrúxulo. Falava sempre em uma voz querendo imitar uma mulher doce, mas a garganta com sua voz rouca de um homem de uns 50 anos de idade tornavam difíceis a esta possibilidade.

E com poucos dias eles morando na rua. O veado chamado de Chica. De vez em quando baixava espíritos nele. Sempre em determinados horários, por ex: geralmente depois das 21 horas do dia.

E em um destes eventos estranho que presenciei juntos com meus vizinhos. Ela a Chica estava tomada por espíritos, que se chamavam, entre muitos nomes de: pomba-gira, tranca rua, Zé não sei de que, e muitos e muitos outros. Mas, o mais forte era esse tal de pomba- gira. Nós da rua, a meninada ficamos perplexos com estas coisas estranhas e esquisitas. Pois era a primeira vez que víamos situações assim. E como não era diferente. O dono do circo como já era conhecido destes espíritos que possuíam a Chica. Começa a fazer o seu ritual de exorcizarão. Que constava em [***] da madeira como que se fosse um taco de beisebol. E assim ele começava a exorcizar aqueles demônios. Como ele era forte, começava a espancar com toda força a coitada da Chica, que de tanta dor se contorcia, e falava em outras vozes, muitas esquisitas, era muito horripilante. E falava em palavrões, em mortes, em coisas imundas, enquanto ele lhe batia, com tacadas fortes, dizendo bem alto. Lembro-me como hoje:

- Sai do corpo dela, desgraça! Demônio da pomba-gira, sai dela agora! Ou vai apanhar até morrer de dor. Sai agora seu desgraçado!

E dava cada tacada forte nela, que se fosse uma pessoa normal, com toda certeza, não teria nem o desprazer de entrar em coma, pois morreria nas primeiras tacadas.

Depois de quase uns 20 minutos expelindo os demônios que estavam nela, até sair o ultimo, a coitada da Chica voltava ao normal, toda dolorida, se contorcendo de tanta dor, e sem saber de nada. E o que estava fazendo lá, com tantas pessoas a sua volta.

E era assim. De vez em quanto isso se repetia com aquele coitado veado... Demônios entravam nele, e depois apanhava de tacada, e depois dos demônios os deixarem, ele não sabia de nada.

E foi como uma destas, que tive a primeira experiência em assistir uma exorcização de um modo diferente de espíritos imundo de um ser humano.


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Stewie Griffin
No PF desde: 19/10/2010

Segunda história:


Eu já tinha uns 15 anos de idade, quando vi pela segunda vez uma moça tomada por espíritos. Eu estudava na oitava serie de um colégio estadual. E ela, acho que estudava na sétima, e num destes dias, ela teve um colapso assustador com estes espíritos, dentro do colégio em que estudávamos. Foi um alvoroço total neste colégio. Todo mundo correu pra ver o que era. Até eu pensei ser briga, e foi conferir. Mas era esta moça, que alguns que já a conheciam. Informavam-nos da situação de que ela era uma sofredora destes demônios, e que sempre lhes perturbavam desta criança.

No momento em que ela estava possuída no colégio. Eu pude ter uma idéia de que era aquilo. Nada, nem toda a razão poderiam explicar aquela situação. Era algo inexplicável. Ficamos atônitos sem tem a noção de como aquela moça franzina tinha tanta força, e de onde surgiam tanta força. Eu vi que eram uns 10 homens segurando ela, eram os rapazes mais fortes do colégio, como também alguns professores. Era algo surreal. Indescritível. A irmã dela que também estudava lá, dizia para aquele ser com forças estranhas que estava no corpo da irmã dela, para que ele a deixasse em paz. Mas ele, o ser estranho ou o espírito, modificava a voz daquela moça, com uma voz rouca e horrenda, dizia pra irmã dela:

- ELA É MINHA! EU VOU LEVÁ-LA, EU VOU MATÁ-LA! ELA É MINHA! EU VOU DESTRUIR A VIDA DELA!

Além de outras coisas piores que esta, este ser dizia ser dono e futuro destruidor daquela vida indefesa. Como também. Cuspia na cara de sua irmã. E aquela pobre moça possuída depois de um determinado tempo voltava ao normal. Mas mesmo assim, ela não se lembrava de nada.


E foi assim, que vi pela segunda vez uma pessoa possuída por seres estranhos. Com força superior que surpreende qualquer ser humano.


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Jotun
No PF desde: 04/01/2011

Eu as vezes vou na sessão do desencapetamento na julio de castilhos nas quartas, e nas quintas na sessão do descarrego.


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Stewie Griffin
No PF desde: 19/10/2010

Jotun, como estou muito ocupado...

Amanhã termino minhas estórias que vivenciei. Só que estas de amanhã eu tive 50% de participação.


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Si Cal
No PF desde: 06/08/2010

Jotun nao sei oq e pior de tomar o Daime ou aquela \"coisa\" que colocam em uma folha sei la de que lá em Belém.. hunf... *tucupi acho que e isto.. sei lá.. ja to meio zureta de sono. ;-)


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Estrela*
No PF desde: 11/11/2010

Stewie não me surpreendo com tua aversão ao espiritismo depois dos relatos que vc postou. Só queria te dizer que isso que vc presenciou que fizeram com a pobre criatura do circo não é nem nunca será algo ensinado ou aprendido na doutrina espirita, codificada por Alan Kardec, pode ser qualquer outra coisa ESPIRITUALISTA que é diferente de espiritismo, não quero aqui fazer propaganda, só deixar claro que existe essa diferença. A experiencia que eu tenho é na doutrinação pela palavra, violencia jamais, se conversa com amorosidade e humildade. Acredito nos teus relatos, pois sei que isso pode acontecer assim como vc contou e se vc ficou tomado pelo medo e pânico nessas duas situações que vc vivenciou é plenamente normal, qualquer um ficaria. Vou aguardar os próximos relatos. Até amanhã!


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Lu Rodrigues
No PF desde: 01/11/2010

Olha Stewie ...eu frequentei todas as religiões que me disseram que faria com que eu melhorasse meu TAB...mas a única que me aliviou os sintomas mais graves foi a Espírita. Então é isso.


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Stewie Griffin
No PF desde: 19/10/2010

Estrelaguia, Lu Rodrigues,Marianna e Kvet.


Desculpem a demora.


Mas aqui vai a minha outra história...


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Stewie Griffin
No PF desde: 19/10/2010

Terceira história:


Esta aconteceu no ano de 2001 quase no final do mês de agosto, antes dos atentados do 11/09, eu morava em Brasília. Lá eu conheci uma instituição filantrópica que auxiliava adolescentes da periferia, e acabei sendo um voluntário.

Eu sempre ia aos fins de semana, para ajudar em algo. Como na época eu não trabalhava, apenas estudava, passei então a me dedicar a mais tempo à instituição. Para mim, era uma diversão. Sempre estava cheio da molecada. Até me servia, pois quando eu fosse pra algum bairro perigoso, sempre tinha algum conhecido de lá da instituição. Também as atividades eram prazerosas, como jogar pelada, vôlei, pingue-pongue, totó, dentre muitas outras... Eu adorava também a biblioteca, pois todos os dias chegavam livros doados. Dentre estas muitas coisas boas que lá tinham, era uma instituição fundada nos moldes do militarismo e ecologia. Era como se fosse um batalhão mirim ecológico. O chato que o dono e fundador dela, eram um velhinho militar do exercito. E levava tudo de acordo com as normas militares. Tinha até ordem unida na madrugada. Coisa de doido mesmo.

Mas enfim, vamos ao que interessa. O velhinho era espírita. E sempre fazias as suas preces rotineiras de sua religião. Como às 18 horas, tínhamos todos que fazer a reza. Sempre com uma historinha de lição de moral ou às vezes espiritual. E outro detalhe, como lá era uma instituição filantrópica, era obrigada a receber criminosos para ajudar na limpeza, pois estes recebiam penas alternativas e alguns sempre apareciam por lá. E num desses ex-criminosos, tinham um que acabou morando nesta instituição. Sendo um sujeito até bacana. Conheci-o, e fizemos amizade. E num dia daqueles, ele me convidou pra ele ir se tratar em um hospital. Eu logo hesitei, e perguntei o que ele tinha. Ele me falou que sentia um dor enorme no estomago, pelo que ele me falava parecia algo sim, como um cisto. Mas aceitei, e fui com ele pra esse hospital. Eram umas 19 horas mais ou menos. Quando cheguei à porta, vi que não tinha nada a haver com hospital. Na verdade era um centro espírita. Como eu já estava lá, por curiosidade acabei entrando. Era um local grande chamado Eurípedes não sei de que. E fomos pra uma sala que estava escura, somente a luz de velas. Tinha uma mesa enorme, e algumas pessoas sentadas ao redor da mesa, também tinha umas cadeiras rentes à parede, que logo fomos convidados a sentar. Tinha pessoas bem vestidas, talvez de bom nível cultural. Percebia-se pela educação que tratavam seus convidados ou visitantes. Quando me sentei na cadeira, e disseram para abrir as mãos e por elas sobre as pernas como se fosse receber algo. Eu estava ansioso e com receio, pois nunca tinha passado por aquilo, o meu amigo disse que era pra fechar os olhos que iria vir um reza, ou oração, tipo um mantra. E logo depois veio um dos dirigentes fazer uma espécie de reza na minha testa, e na nunca. Eu pensei “que coisa mais estranha”, às vezes eu entreabria os olhos pra ver o que tava rolando. E meu amigo foi convidado a ir pra outra sala. Era como se fosse uma sala de cirurgia, e eu fiquei lá com aquele pessoal que não conhecia. Mas sempre atento com tudo. Quando der repente, umas pessoas que estavam na mesa começaram a gemer, e a gritar...

Era um alvoroço total, coisa bem esquisita. Eu já tava com medo, mas depois desta, eu comecei a desconfiar de tudo. E logo depois da zorra, ouvir vozes esquisitas, como se fossem de pessoas bem cansadas e com muito ódio. Eram mais ou menos umas três ou quatro pessoas ali que receberam outra personalidade estranha dentro delas. Para ser sincero. Eram espíritos que tinham se apossados delas. Depois que estes espíritos fizeram um gemido muito forte, como se estivessem brigando para entrar no corpo daquelas pessoas, sabe, quando agente tenta entrar em um lugar que não cabe agente e agente briga com umas dez ou vintes pessoas pra conseguir esta vaga? Era mais ou menos assim, que deu pra perceber como eles estavam de debatendo no corpo daquelas pessoas, mas depois que conseguiram, eles começaram a dialogar. Todos estavam cheios de ódio, de rancor, com vozes grossas, como se estivessem cheios de vinganças. Ai um deles começou a dar gargalhadas. Muitas gargalhadas mesmo, tipo como se estivesse debochando de algo. E não demorou muito. Ele logo disse o que lhe dava tanto prazer, eram dois, e falavam assim:

HAHAHAHAHAHA!!! EU TAVA COM ELES, HAHAHAHHAHA, EU ESTAVA LÁ, TINHA MUITO SANGUE, ELE NÃO VAI CONSEGUIR, ELE É FRACO, O SANGUE DERRAMOU MUITO... E outro entra na conversa: É, EU SENTI O CHEIO DO SANGUE DELE, EU VI MUITA GENTE CHORANDO, HAHAHHAHAHA, ELE NÃO VAI RESITIR, EU QUERO IR PRA LÁ... MAS NÃO CONSIGO....

Nesta conversa deles, eu percebi que se tratava de um acidente, de uma colisão entre carros, por que eles falavam altos e com vozes como se fosse varias querendo falar, era bem esquisito, dava medo, e também eu comecei a sentir compaixão por aqueles que tinham sofrido aquele acidente, pois dava pra perceber que eles tinham acabado de presenciar aquilo.

Np final de tudo. Comecei a sentir nojo e desprezo por aquele momento, pois tudo era esquisito e estranho. E como receber uma entidade, que tinha prazer em ver a morte de outras pessoas? Eu senti medo, nojo e extrema vergonha de ter participado daquele momento. Fiquei péssimo. Vi que ali não tinha presença de um Deus divino e bom. Eu me arrependi muito, e também por perceber ainda mais que Deus existia. Pois se realmente existia aqueles espíritos que se apossavam das pessoas, por que não existiria Deus, o criador de todas as coisas?


E essa foi minha terceira história. E foi verídica.