Ser contra ou a favor?

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Jotun
No PF desde: 04/01/2011

Libera geral, libera geral !


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Stewie Griffin
No PF desde: 19/10/2010

Jotun, teus argumentos são assim...


... tão convincentes!!:)


Lembro-me do tempo de criança, no show da xuxa:


\"\"Libera geral, libera geral !\"\" :);)


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Poivre
No PF desde: 12/01/2011

Bem, especificamente falando em MACONHA - porque as outras drogas como cocaína, LSD, heroína, crack, ecstasy etc&tal não posso acreditar que alguém me diga que seria a melhor alternativa liberar geral o uso dessas porcarias - sou contra.

Ah, sim vai ter gente dizendo que não faz mal pra saúde, é bom até pra abrir apetite, deixa a pessoa mais relaxada, \'de boa\'... sim, sim. Gostaria de saber então, por qual motivo, até hoje, ainda foi legalizada uma droga que faz \'bem pra saúde\'? Se a maconha fosse algo realmente bom, há muito tempo issto já teria acontecido.


Existem estudos, e disso todo mundo sabe, do uso dela em quantidades pequenas pra ajudar no tratamento de depressão. Não só ela, até LSD. Esses dias estava assistindo no NatGeo um documentário sobre isso, o uso de LSD em pacientes com câncer, já no fim das suas vidas. É algo que, talvez, eu até possa aceitar, em função de toda a situação em que o indivíduo se encontra, mas concordar não dá. Não tem como. É droga, gente; algo prejudicial ao organismo. Não tem mistério, é isso e ponto.


Até agora nunca ouvi nenhum argumento plausível que me convencesse de que a liberação da maconha seria a melhor alternativa pra todo mundo. E eu só estou falando das questões de saúde, nem vou entrar no mérito do quanto o tráfico ia ganhar com isso (continuar ganhando, quer dizer) ou vcs acham, sinceramente, que os bandidos iam se aposentar depois que isso acontecesse? hahaha ah tá né...


Olha, eu só respeito o uso dos tóxicos em alguma situações específicas. Em cultos religiosos, mais especificamente. Antes que alguém salte, eu não me refiro ao daime, pq acho que há muito tempo aquilo lá virou reduto de maconheiro que aparece só pra \'curtir\' uma viagem. Me refiro a estes povos antigos, Sunerianos, os Citas, esses que há muuuitos e muitos anos usavam em cultos. E até hoje, em algumas sociedades indígenas pelo mundo todo, esse tipo de coisa é feita.


Bom, encerro aqui, eu não vou entrar em embates, respeito quem quer a legalização, porém não concordo até que me convençam do contrário. :)


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Shaggy
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No PF desde: 19/11/2010

Pera aí que vou ver se eu acho um texto aqui sobre a Maconha...


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Jotun
No PF desde: 04/01/2011

Quote:
Jotun, teus argumentos são assim...


... tão convincentes!!


Fiquei com preguissa de ir na wikipedia e copiar/colar como você faz.;):)


Quanto a ligação com a xuxa era essa a idéia.:):):)


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Shaggy
Offline
No PF desde: 19/11/2010

MACONHA


Um pouco de história


A maconha é o nome dado aqui no Brasil a uma planta chamada cientificamente de Cannabis sativa. Em outros países ela recebe diferentes nomes como os mencionados acima.


Ela já era conhecida há pelo menos 5.000 anos, sendo utilizada até mesmo para fins medicinais. Talvez a primeira menção da maconha na nossa língua tenha sido um escrito de 1.548 onde está dito, no português daquela época: \"e já ouvi a muitas mulheres que, quando hião ver algum homem, para estar choquareiras e graciosas a tomavão\".


Até o início do presente século, a maconha era considerada por vários países, inclusive o Brasil, como um medicamento útil para vários males. Mas também já era utilizada para fins não-medicinais por pessoas desejosas de sentir \"coisas diferentes\", ou mesmo utilizavam-na abusivamente.


Como conseqüência desse abuso, e de um certo exagero sobre os seus efeitos maléficos, a planta foi proibida em praticamente todo o mundo ocidental nos últimos 50-60 anos.


Porém, atualmente, graças a pesquisas recentes, a maconha (ou substâncias dela extraídas) é reconhecida como medicamento em pelo menos duas condições clínicas: reduz ou abole as náuseas e vômitos produzidos por medicamentos anticâncer e tem efeito benéfico em alguns casos de epilepsia (doença caracterizada por convulsões ou \"ataques\").


Entretanto, é bom lembrar que a maconha (ou as substâncias extraídas da planta) têm também efeitos indesejáveis que podem prejudicar uma pessoa.


O THC (tetrahidrocanabinol) é uma substância química fabricada pela própria maconha, sendo o principal responsável pelos efeitos da planta. Assim, dependendo da quantidade de THC presente (o que pode variar de acordo com o solo, clima, estação do ano, época de colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso) a maconha pode ter potência diferente, isto é, produzir mais ou menos efeitos.


Esta variação nos efeitos depende também da própria pessoa que fuma a planta: todos nós sabemos que há grande variação entre as pessoas; de fato, ninguém é igual a ninguém. Assim, a dose de maconha insuficiente para um, pode produzir efeito nítido em outro e até uma forte intoxicação num terceiro.


EFEITOS DA MACONHA


Para bom entendimento é melhor dividir os efeitos que a maconha produz no homem em físicos (ação sobre o próprio corpo ou partes dele) e psíquicos (ação sobre a mente). Esses efeitos físicos e psíquicos sofrerão mudanças de acordo com o tempo de uso considerado, ou seja, os efeitos são agudos (isto é, quando decorre apenas algumas horas após fumar) e crônicos (conseqüências que aparecem após o uso continuado por semanas, ou meses ou mesmo anos).


OS EFEITOS FÌSICOS AGUDOS são muito poucos: os olhos ficam meio avermelhados ( o que em linguagem médica chama-se hiperemia das conjuntivas), a boca fica seca (xerostomia é o nome que o médico dá para boca seca) e o coração dispara, de 60-80 batimentos por minuto pode chegar a 120-140 ou até mais ( é o que o médico chama de taquicardia).


OS EFEITOS PSÍQUICO AGUDOS dependerão da qualidade da maconha fumada e da sensibilidade de quem fuma. Para uma parte das pessoas os efeitos são uma sensação de bem-estar acompanhada de calma e relaxamento, sentir-se menos fatigado, vontade de rir (hilariedade).


Para outras pessoas os efeitos são mais para o lado desagradável: sentem angústia, ficam aturdidas, temerosas de perder o controle da cabeça, trêmulas, suando. É o que comumente chamam de \"má viagem\" ou \"bode\".


Há ainda evidente perturbação na capacidade da pessoa em calcular tempo e espaço e um prejuízo na memória e atenção. Assim, sob a ação da maconha a pessoa erra grosseiramente na discriminação do tempo tendo a sensação que se passaram horas, quando na realidade foram alguns minutos; um túnel com 10 metros de comprimento pode parecer ter 50 ou 100 metros.


Quanto aos efeitos na memória eles se manifestam principalmente na chamada memória a curto prazo, ou seja, aquela que nos é importante por alguns instantes. Pessoas sob esses efeitos não conseguem, ou melhor, não deveriam executar tarefas que dependam da atenção, bom senso e discernimento, pois correm o risco de prejudicar a outros e/ou a si próprio; por exemplo, dirigir carro, operar máquinas potencialmente perigosas.


Aumentando-se a dose e/ou dependendo da sensibilidade, os efeitos psíquicos agudos podem chegar a até alterações mais evidentes, com predominância de delírios e alucinações. Delírio é uma manifestação mental pela qual a pessoa faz um juízo errado do que vê ou ouve; por exemplo, sob ação da maconha uma pessoa ouve a sirene de uma ambulância e julga que é a polícia que vem prendê-la; ou vê duas pessoas conversando e pensa que ambas estão falando mal ou mesmo tramando um atentado contra ela. Em ambos os casos, esta mania de perseguição (delírios persecutórios) pode levar ao pânico e, conseqüentemente, a atitudes perigosas (\"fugir pela janela\", agredir as pessoas conversando em \"defesa\" antecipada contra a agressão que julga estar sendo tramada).


Já a alucinação é uma percepção sem objeto, isto é, a pessoa pode ouvir a sirene da polícia ou ver duas pessoas conversando quando não existe quer a sirene quer as pessoas. As alucinações podem também ter fundo agradável ou terrificante.


Os efeitos físicos crônicos da maconha já são de maior monta. De fato, com o continuar do uso, vários órgãos do nosso corpo são afetados. Os pulmões são um exemplo disso. Não é difícil imaginar como irão ficar estes órgãos quando passam a receber cronicamente uma fumaça muito irritante, dado ser proveniente de um vegetal que nem chega a ser tratado como é o tabaco comum. Esta irritação constante leva a problemas respiratórios (bronquites), aliás como ocorre também com o cigarro comum. Mas o pior é que a fumaça de maconha contém alto teor de alcatrão (maior mesmo que na do cigarro comum) e nele existe uma substância chamada benzopireno, conhecido agente cancerígeno; ainda não está provado cientificamente que a pessoa fumante de maconha está sujeita a contrair câncer nos pulmões com maior facilidade, mas os indícios em animais de laboratório de que assim pode ser são cada vez mais fortes.


Outro efeito físico adverso (indesejável) do uso crônico da maconha refere-se à testosterona, o hormônio masculino. Como tal, confere ao homem maior quantidade de músculos, a voz mais grossa e a barba, também é responsável pela fabricação de espermatozóides pelos testículos. Já existem muitas provas de que a maconha diminui em até 50-60% a quantidade de testosterona.


Conseqüentemente o homem apresenta um número bem reduzido de espermatozóides no líquido espermático (medicamente esta diminuição chama-se oligospermia) o que leva a uma infertilidade. Ou seja, o homem terá mais dificuldade de gerar filhos. Este é um efeito que desaparece quando a pessoa deixa de fumar a planta.


É também importante dizer que o homem não fica impotente ou perde o desejo sexual; ele fica somente com uma esterilidade, isto é, fica incapacitado de engravidar sua companheira.

Há ainda a considerar os efeitos psíquicos crônicos produzidos pela maconha.


Sabe-se que o uso continuado da maconha interfere na capacidade de aprendizagem e memorização e pode induzir a um estado de amotivação, isto é, não sentir vontade de fazer mais nada, pois tudo fica sem graça e sem importância. Este efeito crônico da maconha é chamado de síndrome amotivacional.


Além disso a maconha pode levar algumas pessoas a um estado de dependência, isto é, elas passam a organizar sua vida de maneira a faciliatar o uso de maconha, sendo que tudo o mais perde o seu real valor.


Finalmente, há provas científicas de que se a pessoa tem uma doença psíquica qualquer, mas que ainda não está evidente (a pessoa consegue \"se controlar\") ou a doença já apareceu, mas está controlada com medicamentos adequados, a maconha piora o quadro. Ou faz surgir a doença, isto é, a pessoa não consegue mais \"se controlar\" ou neutraliza o efeito do medicamento e a pessoa passa a apresentar de novo os sintomas da doença. Esse fato tem sido descrito com freqüência na doença mental chamada esquizofrenia.


Fonte:


CEBRID

CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS PSICOTRÓPICAS

Departamento de Psicobiologia

UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo


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Stewie Griffin
No PF desde: 19/10/2010

Eu no wikipedia??

Quando foi isso??

Se fiz, foi quando eu não tinha nada pra fazer!!


Até pq, qlquer um escreve lá, um mendingo por ex. tem livre acesso de mandar o verbo por lá!


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Gulherme
No PF desde: 13/05/2010

Ou seja Shaggy;


O cara fica fedorento, burro e brocha....que melhor santíssima trindade para evitar essas porcarias?


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Shaggy
Offline
No PF desde: 19/11/2010

:D


Pois é Gulherme... Eu não uso e não usaria...


Mas acho guerra contra vícios uma perca de tempo! É uma guerra perdida...


Por isso sou a favor de descriminalizar e regulamentar o uso e o comércio...


Botar um imposto bem acentuado... Porque acabar com o tráfico eu acho impossível, então, que pelo menos os usuários e traficantes paguem imposto pesado para a sociedade usufruir...


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Stewie Griffin
No PF desde: 19/10/2010

Em Shaggy,


Um exemplo disto seria talvez, o cigarro e a bebida?