Ana, bacana o texto que postaste, e concordo com muitas coisas ali ditas (apesar de o autor ter distorcido as palavras de David Coimbra...dizer “Bastaria que uma única criança tivesse sido morta por um deles para justificar sua eliminação" não significa promover sua "pena de morte". Não li o texto do Coimbra, mas certamente ele estava falando da esterilização do animal).

E tenho que concordar com o Gulherme. O Pitbull não tem culpa do que é, mas não dá pra negar que é um cão perigoso. A cruza de raças gerou um animal de temperamento completamente instável. E, por isso, mesmo criando-o com muito carinho, nem sempre será uma raça confiável. É com esse argumento que muita gente é atacada por pitbulls: os donos sempre argumentam "mas ele era mansinho"... O vigilante tem sua parcela de culpa por mostrar despreparo e atirar para matar, mas acho que ele está sendo crucificado demais. Quem não se assustaria com um pitbull SOLTO latindo por perto?

É por isso que fico indignada com o mimimi da dona e dos colegas dela. O vigilante foi imprudente, mas ela muito mais.Como uma ESTUDANTE DE VETERINÁRIA, que deveria estar consciente dos riscos que o animal oferece, deixa uma pitbull solta e sem focinheira? Não interessa se ela é mansinha. É um animal de temperamento instável. E quem não conhece o bicho (que era o caso do segurança, pois ele era novo por lá) pode se sentir intimidado e reagir com impulsividade para se proteger. Para mim, a maior culpada pela morte do animal foi a dona! É LEI, tem que colocar ao menos uma focinheira no bicho! Aliás, é fato que ela já havia sido alertada duas vezes pela diretoria da faculdade sobre isso, pois o animal já havia mordido (sem gravidade) uma pessoa. Não soube isso por fontes jornalísticas, mas isso foi afirmado pelo irmão de uma amiga minha que estuda lá.