kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk desculpa Maria.C mas é que eu não acredito naquela coisa linda de alma que sobe para o céu e outras coisas. Acho até bonito quem acredita, mas, eu acredito no corpo, no agora, em viver a vida que temos certeza que existe.

Minha mãe já fez há mto tempo atrás, e com ela deu certo, mas ela teve que interromper.

Estrela guia: O nome do livro acho que é \"20 casos de regressão\" e têm mais um: \"Doutor eu ouço vozes\", do Mauro Kwitko (acho)...

Dr.Pessoa: o Concílio de Constantinopla, sob o jugo do imperador Justiniano, declarou por 193 votos a 6 que não existia reencarnação. A esposa do imperador, antiga cortesã que matou várias rivais, forçou que o marido fosse por esse caminho - clérigo por tabela - pois tinha medo de castigos futuros na outra vida. A Bíblia é mais antiga, mas as maiores referências mesmo vêem do que foi decidido nesse encontro.

Mauro: concordo, você faz jus ao nome, é um ótimo escritor e um grande apoiador do PF.

Sim estrelaguia; é um tema muito rico e muito instingante!

Se acreditar em outras vidas, naturalmente ira depurar algumas falhas que considere que prejudiquem tanto a sua como a vida de outros. Irá se aprimorar mais no desenvolvimento pessoal, em agregar conhecimentos, absorver com mais critério uma série de experiências que ter farão uma pessoa melhor, pois quando morre, esse manancial de vivências e frutos do saber não se perderão como folhas levadas pelo rio, não irá começar de novo sob uma folha em branco, mas sim com uma nova missão baseada no que aprendeu e praticou na passagem de outrora.

Não irá deixar de aproveitar a vida (\"tudo aqui agora pois depois acaba\"), mas será sábio e comedido nas escolhas, irá transitar em outro nível de percepção, pois as coisas boas deixarão de ser apenas casos fortuitos mas sólidos tijolos da estrada do autoconhecimento. Um após o outro...

Acreditar em algo mais elevado, na eterna senda do aprimoramento é algo mais adequado a seres que podem produzir sinfonias, aceleradores de átomos, ou na simplicidade genial de um gibi da Mônica.....apesar de sermos uma raça belicosa muitas vezes, existe sempre o divino ossificado nos recessos mais íntimos do nosso ser, é só procurar e cultivar.

Se for tudo um embuste nunca saberemos, como fala Ziraldo naquele pequeno e precioso livro sobre a perda do avó de Marina, se ao morrermos não encontrarmos nada, será apenas como um belo sono eterno.

Se morrermos e não encontrarmos nada enfim; nada sofreremos, não seremos julgados, não acabamos para o mundo, mas sim, o mundo acaba para nós pois nada mais nos afetará, nos perturbará ou existirá consolo para nosso doce \"sono\".

Mas porque trocar uma vida toda de esperança, de vontade de melhorar, de aproveitar e acumular sabedoria, de aprender até os descontos do \"segundo tempo\", em troca da certeza que tudo acaba em um segundo, de quem \"viveu , viveu\"?

Qualquer uma das duas vias: nova vida ou morte definitiva....são bem interessantes no final das contas. Uma versa em continuar a missão, e quem sabem sofrer ainda bastante, a outra, é a extinção dos sentidos, o sono sem sonhos, uma espécie também de libertação....

\"Como deve ser bom morrer, deitar na terra escura e macia, sob a sobra dos olmos, não ter futuro e nem presente, perdoar o passado, quedar em paz....\"

Oscar Wilde

Isso mesmo estrela:

Não perdemos nada se nossas crenças não forem verdadeiras, aproveitamos - baseadas nelas - melhorar de vida, a nossa e dos outros; fazer o nosso papel sem necessariamente se privar do que os mais puristas poderiam chamar de prazeres mundanos.

Com respeito, com prazer, equilibrando tudo na tênue balança da vida; dá para viver com as crenças pessoais muito bem. Se não for assim, a gente morre e ponto, se entra na perpétua sala do esquecimento e nada mais será sofrimento, redenção ou prazer.

Nunca perderemos nada no final das contas; existe apenas a possibilidade de ganhar.

A própria idéia de céu ou inferno perpétuo é um enorme afronte a razão, a idéia de estarmos sozinhos em um universo em que não consequimos ao menos sonhar seu tamanho também, a idéia de sermos os únicos viventes \"conscientes\" - tanto na Terra como no Universo (principalmente) - é o mesmo que imaginar um oceano morto, apenas com água e apenas UMA forma unicelular viva!!!

É tudo muito grandioso e velado a ciência ainda, ao menos em parte...um dia saberemos as respostas?

Quem sabe um dia!