Profissão: Prostituta

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Circe
No PF desde: 17/04/2010

Como foi dito, prostituição não é crime, mas a exploração sexual de mulheres é crime previsto no Código Penal. Em síntese: qualquer um pode se prostituir, desde que maior de 18 anos.


Sobre regularizar, também há a possibilidade de prostitutas contribuirem à Previdência na condição de autônomas - como também ocorre com outras categorias profissionais.


O Projeto de Lei que visava regularizar e legalizar a prostituição é o de n° 98/2003, do Deputado Fernando Gabeira e que não passou no Conselho Nacional de Justiça. Honestamente, a legalização dessa profissão é um tema complexo, que envolve admitir que pessoas aliciem outras com o objetivo de ganhar dinheiro - algo reconhecido pelo Estado. Legalizada, o Estado poderia inclusive cobrar pela \'prestação de serviços\', assim como ocorre em outras categorias profissionais.


Não tenho opinião formada a respeito: não vejo nada de mal na escolha da profissão, mas sei que existem mulheres e homens que a ela recorrem por não terem outros meios de se manter ou sobreviver. E sobre a prostituição de crianças e adolescentes, além de crime, estamos tratando de afronta à dignidade desses cidadãos brasileiros que, ao invés de serem alvo de proteção do Estado, se deparam com a difícil vida de perderem fases importantes enquanto são molestadas, abusadas e levadas à essa vida em busca até mesmo de um doce ou peça de roupa.


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Júpiter
No PF desde: 08/07/2010

Eu vejo como mais um caso em que a emenda vai ficar pior que o soneto. Coisa muito comum aqui no Brasil.

Sobreviver vendendo o próprio corpo é algo triste. Destrói a auto-estima da pessoa e lhe retira a dignidade. Vender o corpo não passa de uma maneira de escravidão, ainda que por tempo limitado.

A discussão não tinha que ser \"investir para melhorar as condições da prostituta\" e sim \"como um ser humano chegou a esse ponto\", ou \"quais as maneiras de se evitar que isso aconteça\". Ou quem sabe um projeto para \"investir nessas pessoas e tirá-las da escravidão sexual\".

Editar uma lei concedendo benefícios do Estado à elas passa a mensagem errada, de que a indignidade pode ser tolerada e até incentivada.

É como tentar curar um sujeito com apendicite lhe extirpando todo o intestino. Vai curar aquele mal momentâneo, mas a vida dali em diante será trágica.


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Nary
No PF desde: 20/08/2008

Penso assim, que essa profissão não é um preconceito. E sim, por obrigação. Claro, tem pessoas que fazem por prazer. Mas ainda não consigo ver como uma coisa horrível. Minha opinião é essa Bjoo


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Mensageiro Obscuro
No PF desde: 02/06/2010

\"Uma vez tivemos um movimento contra a discriminação dos movimentos populares aqui em Floripa e o sindicato das putas mandou uma representante.

Elas são legalizadas sim e podem contribuir, como profissionais liberais acho.

De qualquer forma, essas casas de show que não passam de agenciadoras em tese é que são proibidas, afinal é proibido alguém tirar % do programa. Mas...\"

- Lazevedo.


Pode crer. Mandaram uma \"[****]\" representante. rs.

Põe profissional \"liberal\" nisso! Libera geral. rs


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Moretti
No PF desde: 18/06/2009

é a profissão mais antiga do mundo ....


tem gente que fica rica fazendo isso ,,,


e ao contrario do que muita gente pensa é um trabalho dificil


Imagina deve ter que sair com cada coisa feia e porca ,,,rs


Não vejo nada de mais nessa profissão


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Carla Abbondanza
No PF desde: 22/06/2010

Júpiter, eu concordo que a grande maioria das pessoas envolvidas na prostituição hoje estão lá por falta de opções na vida. Mas, discordo de que TODAS estejam nessa situação. Conheci prostitutas (que obviamente preferem o título \"garotas de programa\") que definitivamente não precisariam estar \"na vida\", mas que estavam porque assim o desejavam. Tinham uma visão de seu próprio trabalho, do sexo e do corpo muito diferente dessa que nós temos.


Por isso acho complicado simplesmente dizer que um suposta regulamentação estaria tapando o sol com a peneira, jogando a sujeira pra debaixo do tapete. Claro que é necessário resolver esses problemas quanto à desigualdade social, à flata de oportunidades e tudo mais. Mas não dá pra fazer de conta também que não haja \"profissionais do sexo\" por opção.


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Circe
No PF desde: 17/04/2010

Pois é, Carla. Conheço umas cinco que eram prostitutas porque gostavam mesmo. Para elas, tratava-se de uma profissão como qualquer outra - apesar dos percalços e do perigo de se lidar com gente que não conhece numa situação de tamanha intimidade.


No entanto, a ótica do Júpiter também é importante, vez que legalizar pode realmente perpetuar a idéia de que viver de forma indigna, vendendo o corpo para sobreviver, é algo aprovado, tolerado.


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Júpiter
No PF desde: 08/07/2010

Pois é, vcs tem razão Carla e Circe, não tinha pensado por essa ótica.

Deve haver as que fazem porque gostam e porque ganham dinheiro - e para essas não há necessidade de uma legislação trabalhista - mas tbém há as que fazem porque gostam e vivem na miséria - e essas precisam ser protegidas. De fato.

Tomara que sejam a minoria.


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Ane365
Offline
No PF desde: 23/12/2009

Vocês assistiram o profissão reporter falando só sobre isso?

foi bem esclarecedor..

Mas concordo quando tem q melhorar muito em questoes de lei de trabalho.

pior são menores ai sim teria q entrar o sindicato.. o/ kk

aki na minha cidade o sindicato eé aa lei dos gays eles mandam.. tem muito mais homens q mulheres.. isso digo aos olhos. os q ficam na rua mesmo.. pq aki se sabe muito deste mercado do carnaval.. q fica bem moqueado.. mas sempre se sabe como funciona..


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Circe
No PF desde: 17/04/2010

Jupiter,


Já eu acho que a maioria faz para sobreviver, pelo menos as mais pobres, desses interiores e estradas da vida. Essas de luxo é que geralmente fazem porque gostam e porque o dinheiro ajuda a manter um padrão de vida mais alto. Enfim, são generalizações sem conhecimento profundo...