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Profissão: Prostituta
Eu vejo como mais um caso em que a emenda vai ficar pior que o soneto. Coisa muito comum aqui no Brasil.
Sobreviver vendendo o próprio corpo é algo triste. Destrói a auto-estima da pessoa e lhe retira a dignidade. Vender o corpo não passa de uma maneira de escravidão, ainda que por tempo limitado.
A discussão não tinha que ser \"investir para melhorar as condições da prostituta\" e sim \"como um ser humano chegou a esse ponto\", ou \"quais as maneiras de se evitar que isso aconteça\". Ou quem sabe um projeto para \"investir nessas pessoas e tirá-las da escravidão sexual\".
Editar uma lei concedendo benefícios do Estado à elas passa a mensagem errada, de que a indignidade pode ser tolerada e até incentivada.
É como tentar curar um sujeito com apendicite lhe extirpando todo o intestino. Vai curar aquele mal momentâneo, mas a vida dali em diante será trágica.
Penso assim, que essa profissão não é um preconceito. E sim, por obrigação. Claro, tem pessoas que fazem por prazer. Mas ainda não consigo ver como uma coisa horrível. Minha opinião é essa Bjoo
\"Uma vez tivemos um movimento contra a discriminação dos movimentos populares aqui em Floripa e o sindicato das putas mandou uma representante.
Elas são legalizadas sim e podem contribuir, como profissionais liberais acho.
De qualquer forma, essas casas de show que não passam de agenciadoras em tese é que são proibidas, afinal é proibido alguém tirar % do programa. Mas...\"
- Lazevedo.
Pode crer. Mandaram uma \"[****]\" representante. rs.
Põe profissional \"liberal\" nisso! Libera geral. rs
é a profissão mais antiga do mundo ....
tem gente que fica rica fazendo isso ,,,
e ao contrario do que muita gente pensa é um trabalho dificil
Imagina deve ter que sair com cada coisa feia e porca ,,,rs
Não vejo nada de mais nessa profissão
Júpiter, eu concordo que a grande maioria das pessoas envolvidas na prostituição hoje estão lá por falta de opções na vida. Mas, discordo de que TODAS estejam nessa situação. Conheci prostitutas (que obviamente preferem o título \"garotas de programa\") que definitivamente não precisariam estar \"na vida\", mas que estavam porque assim o desejavam. Tinham uma visão de seu próprio trabalho, do sexo e do corpo muito diferente dessa que nós temos.
Por isso acho complicado simplesmente dizer que um suposta regulamentação estaria tapando o sol com a peneira, jogando a sujeira pra debaixo do tapete. Claro que é necessário resolver esses problemas quanto à desigualdade social, à flata de oportunidades e tudo mais. Mas não dá pra fazer de conta também que não haja \"profissionais do sexo\" por opção.
Pois é, Carla. Conheço umas cinco que eram prostitutas porque gostavam mesmo. Para elas, tratava-se de uma profissão como qualquer outra - apesar dos percalços e do perigo de se lidar com gente que não conhece numa situação de tamanha intimidade.
No entanto, a ótica do Júpiter também é importante, vez que legalizar pode realmente perpetuar a idéia de que viver de forma indigna, vendendo o corpo para sobreviver, é algo aprovado, tolerado.
Pois é, vcs tem razão Carla e Circe, não tinha pensado por essa ótica.
Deve haver as que fazem porque gostam e porque ganham dinheiro - e para essas não há necessidade de uma legislação trabalhista - mas tbém há as que fazem porque gostam e vivem na miséria - e essas precisam ser protegidas. De fato.
Tomara que sejam a minoria.
Vocês assistiram o profissão reporter falando só sobre isso?
foi bem esclarecedor..
Mas concordo quando tem q melhorar muito em questoes de lei de trabalho.
pior são menores ai sim teria q entrar o sindicato.. o/ kk
aki na minha cidade o sindicato eé aa lei dos gays eles mandam.. tem muito mais homens q mulheres.. isso digo aos olhos. os q ficam na rua mesmo.. pq aki se sabe muito deste mercado do carnaval.. q fica bem moqueado.. mas sempre se sabe como funciona..
Jupiter,
Já eu acho que a maioria faz para sobreviver, pelo menos as mais pobres, desses interiores e estradas da vida. Essas de luxo é que geralmente fazem porque gostam e porque o dinheiro ajuda a manter um padrão de vida mais alto. Enfim, são generalizações sem conhecimento profundo...
Como foi dito, prostituição não é crime, mas a exploração sexual de mulheres é crime previsto no Código Penal. Em síntese: qualquer um pode se prostituir, desde que maior de 18 anos.
Sobre regularizar, também há a possibilidade de prostitutas contribuirem à Previdência na condição de autônomas - como também ocorre com outras categorias profissionais.
O Projeto de Lei que visava regularizar e legalizar a prostituição é o de n° 98/2003, do Deputado Fernando Gabeira e que não passou no Conselho Nacional de Justiça. Honestamente, a legalização dessa profissão é um tema complexo, que envolve admitir que pessoas aliciem outras com o objetivo de ganhar dinheiro - algo reconhecido pelo Estado. Legalizada, o Estado poderia inclusive cobrar pela \'prestação de serviços\', assim como ocorre em outras categorias profissionais.
Não tenho opinião formada a respeito: não vejo nada de mal na escolha da profissão, mas sei que existem mulheres e homens que a ela recorrem por não terem outros meios de se manter ou sobreviver. E sobre a prostituição de crianças e adolescentes, além de crime, estamos tratando de afronta à dignidade desses cidadãos brasileiros que, ao invés de serem alvo de proteção do Estado, se deparam com a difícil vida de perderem fases importantes enquanto são molestadas, abusadas e levadas à essa vida em busca até mesmo de um doce ou peça de roupa.