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Mulher que dá na primeira noite… essa é pra casar.
qui, 29/12/2011 - 15:28
#2
Acho muito interessante e demasiadamente pretenciosos, os textos que buscam padronizar "comportamentos" numa sociedade que ficou tão alternativa.
Os protocolos vividos até a década de 80 foram todos rasgados, e passamos a viver uma diversidade tão grande de atitudes e desejos, que penso ser impossível estabelecer uma regra. Aliás, não existem certos ou errados, desde que nosso direito termine, quando começa de outra pessoa. Só podemos tudo nos dias atuais. Nada mais justo, e cada um saberá onde o "sapato aperta".
Sou extremamente romântico e conservador (oldfashion, por óbvio), portanto práticas modernas trazem muita dificuldade de entendimento. Mas estou aprendendo a respeitar as demais pessoas, seus pensamentos e atitrudes, deixando de ser um julgador, mesmo que não me aprazem.
Se o mundo que penso é utópico, paciência... Sigo minha balada e fiel aos meus paradigmas basilares.
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sex, 30/12/2011 - 08:02
#3
Eu gostei muito do texto e apesar de não ter uma vasta experiencia no assunto não julgo quem o faz... E acho sim que a mulher tem todo direito de só querer uma transa...
sex, 30/12/2011 - 10:34
#4
Quote:
alguns termos que SE usa são mais que pejorativos , a linguagem é algo sexista e devemos nos policiar por isso
Faz tempo que quero levantar essa questão, quotei a Belle e tomei a liberdade de alterar o texto para que não fique direcionado a ninguém especificamente, mas creio que seja de fundamental importância o que ela citou.
Eu me sinto desconfortável com termos pejorativos que só denigrem a imagem seja de nós mulheres e dos homens também: “lanchinho” , “periquita”, etc.
E como foi bem falado pela Belle, deveríamos nos policiar.em relação a nossa fala.
sex, 30/12/2011 - 11:25
#5
Melissa, tenho lido algumas coisas sobre como a linguagem é performativa no sentido de ditar comportamentos e hierarquizar atitudes e julgamentos. Isso é algo que sempre me incomodou aqui no fórum, mas acho que eu nunca tinha me dado conta disso. Acho que está mais do que na hora da mulherada reivindicar para si o devido respeito, seja como for, independentemente de suas atitudes. Ninguém pode ser mais ou menos porque dá, porque não dá, porque usa roupas curtas ou longas, porque trai ou é fiel.
sex, 30/12/2011 - 15:23
#6
Então Belle,
Uma palavra traz uma grande carga dentro de um contexto e observo que muitas vezes interessantes colocações caem por terra pela pratica de adjetivos/substantivos pejorativos que por trás tem todo um preconceito ou transmitem uma versão errônea do que se deu, mudando a versão e/ou direcionando mal aquele quem esta lendo.
E o Interessante é como se propaga!
Bem proveitoso o que vc falou, inclusive tomo para mim, uma forma de me policiar, às vezes utilizamos inconscientemente de forma enraizada.
sex, 30/12/2011 - 16:10
#7
Sim, as palavras podem trair de imediato os emissores da mensagem. Também parei com isso, pirncipalmente de adjetivar negativamente as mulheres. Termos como piriguete, saíram do meu vocabulário, pq aí, que feminismo é esse que eu defendo ao mesmo tempo em que classifico e julgo as mulheres em uma só palavra, neah?
seg, 02/01/2012 - 09:14
#8
Quote:
Eu me sinto desconfortável com termos pejorativos que só denigrem a imagem seja de nós mulheres e dos homens também: “lanchinho” , “periquita”, etc.
Chatice Mode: ON
Na boa, é no mínimo oportunismo vir reclamar de certos termos que são usados apenas para tornar mais simples e menos árida a compreensão do texto.
Podemos, é claro, adaptar os termos usados às demandas politicamente corretas de certos(as) usuários(as).
Exemplos:
"Pensar com a(o) periquita/[***]": Atender ao instinto sem prévia reflexão racional.
"Lanchinho": Pessoa que é alvo de interesse meramente sexual de outrém, sem que esta pense em envolvimento emocional.
"Ele só queria te comer". Ele visava apenas obter teus favores sexuais, sem consequências emocionais posteriores.
Sei lá que outros termos ofendem a sensibilidade de alguns(mas), mas podem postar aqui que a gente sempre pode achar o equivalente politicamente correto.
sex, 30/12/2011 - 10:54
#9
Sigo absolutamente incapaz de formar uma opinião sobre quem quer que seja em um primeiro encontro, envolvendo ou não sexo.
sex, 30/12/2011 - 11:20
#10
excelente o texto!!
Esse assunto já é batido aqui. Tem gente que dá; outras não. Cada uma com suas razões. Portanto, generalizar é um pecado mortal. Como vivemos em democracia, deixa a situação ditar o resultado. Tem virgem que não arruma casamento e tem mulher que dá na primeira noite e casa com o parceiro. O importante é ser mulher virtuosa, com toda a acepção da palavra. Bjs, Musa!