Lei Seca poderá enquadrar motorista mesmo sem o bafômetro !!!!!!!!!!!!

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Baltazar
No PF desde: 12/05/2010

Lei Seca poderá enquadrar motorista mesmo sem o bafômetro !!!!!!


Mudanças podem ocorrer em 3 meses; multa e tempo de suspensão da carteira dobrariam !!!!!!!!!!!


RIO - Em breve, o condutor embriagado que for parado em uma blitz e se recusar a soprar o bafômetro poderá ser enquadrado na chamada “Lei Seca”. Isto porque um projeto de lei substitutivo que está sendo analisado pela Câmara dos Deputados deixa de considerar a quantidade de álcool no sangue como a única prova válida contra uma pessoa alcoolizada. A partir da aprovação, a legislação permitirá que testemunhos, imagens, vídeos e exames clínicos sejam admitidos como evidências possíveis para a comprovação do estado de um condutor. Segundo o deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ), que comanda a mudança do texto em parceria com o Ministério da Justiça, uma comissão mista no Congresso pode ser montada logo no início da volta do recesso legislativo, e a aprovação concluída em três meses.


- A mudança principal é a que a gente vinha procurando há muito tempo. É a mudança relacionada às provas. Agora podemos fazer como se faz em outros países, onde há estudos sérios sobre a cientificidade dos métodos usados. Os motoristas de lá passam em testes como andar em linha reta, de atenção, etc. - diz o deputado.


Pela nova lei, deixaria de existir o limite de 6 decigramas por litro na corrente sanguínea de uma pessoa para a comprovação. Outra mudança que permite o endurecimento é o valor da multa. Ela dobraria: de R$ 957,65 para R$ 1.915,30.


- Há também outras mudanças importantes. São as mudanças das punições - afirma Hugo Leal.


Em caso reincidência do motorista embriagado, o valor passaria para R$ 3.830.


Pela legislação atual, o motorista alcoolizado tem a suspensão do direito de dirigir por um ano. A punição também passaria a ser multiplicada por dois. O condutor teria que ficar dois anos sem dirigir.


A intenção de alterar a lei surgiu com uma proposta do Senado, de autoria do parlamentar Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que foi aprovada no fim de 2011.


- Acho que não haverá dificuldade nenhuma com a proposta. É um tema bastante discutido, que ainda será aprofundado. Mas não há grandes discordâncias políticas sobre o assunto, divergências entre governo e oposição. Em três meses poderemos aprová-la - conclui o deputado.


Ministério da Justiça quer inverter a lógica da lei


Nesta terça-feira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, confirmou a iniciativa conjunta de alteração da legislação, de acordo com o site G1. A mudança tem como objetivo retirar o limite de teor alcoólico e inverter a lógica da Lei Seca, tornando o uso do bafômetro um instrumento do motorista para comprovar que não ingeriu bebida alcoólica.


“Não vamos colocar a dosagem limite como regra de demonstração. A ideia é dizer que aquele que dirigir embriagado incorrerá em crime. Isso pode ser provado por quaisquer provas emitidas em direito. E claro, a pessoa que quiser demonstrar às autoridades policiais que não está embriagado terá o direito de fazer o teste do bafômetro provando que não está embriagado. Ou seja, inverter a lógica da lei”, explicou Cardozo.


FONTE : http://oglobo.globo.com/pais/lei-seca-podera-enquadrar-motorista-mesmo-sem-bafometro-3807241


O que vocês acham disso pessoas ?


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Baltazar
No PF desde: 12/05/2010

O que vocês acham disso pessoas ?


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Nary
No PF desde: 20/08/2008

Muito legal, o texto..


Favinho
Offline
No PF desde: 22/02/2011

Achei muito bom!


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Gulherme
No PF desde: 13/05/2010

Acho meio errado, cada viatura têm que ter um bafomêtro. Se o cabra se recusar a utilizar o aparelho, aí sim se verifica seu estado pelos outros métodos propostos.


Alcoolemia próximo a zero também é uma enorme tolice; quem causa ou sofre acidente relacionado a ingestão de bebida alcoólica não é quem bebe comedidamente, dentro do limite de 0,6 g/L que preconizava o conselho de trânsito e que estava alinhado com a vasta maioria dos países - e que - baixou para 0,2 g/L com a lei, mas quem está efetivamente bêbado, de porre (de juntar criança mesmo); e isso significa alcoolemia 1,0 g/L.... no mínimo.


Ser tratado como um criminoso por uma taça de vinho ou espumante, é coisa que só o Lisarb faz para você!


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Baltazar
No PF desde: 12/05/2010

Mas não é Inconstitucional produzir provas contra si próprio ?


Nessa mudança da lei , da mesma forma o motorista não deveria produzir provas contra si próprio ?


Será que é isso mesmo ?


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Gulherme
No PF desde: 13/05/2010

Lendo novamente, vi que o bafomêtro continua sendo como principal indicador do estado da pessoa, as medidas tomadas então vêm a somar e não são excludentes.


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Caronte
No PF desde: 03/03/2010

Eu acho que a pessoa não é obrigada a andar na faixa, fazer 4, etc, tanto quanto não é obrigada a soprar o bafômetro. No entanto, o índice indicado pelo Gulherme para o encachaçamento é tolerado em poucos países, se em algum. No Japão, por exemplo, o índice é 0,15. Em países do Leste Europeu é zero, bem como em países muçulmanos(grande novidade).


Me parece que os testes, especialmente os feitos pela polícia, garantem muito mais o direito do motorista do que o bafômetro. Explico: se o cara consegue andar na linha e ficar num pé só, não importa que ele tenha bebido mais que uma horda de cossacos, ele tem condições de dirigir. Porém, se bebeu uma taça de vinho e não consegue se equilibrar, obviamente, não pode dirigir.


Talvez a mudança substitua o objetivo(o bafômetro), pelo subjetivo(passar nos testes indicados pela fiscalização). E eu não acho isto ruim.


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Gulherme
No PF desde: 13/05/2010

Caronte;


Creio que o índice limite na Alemanha é de 0,50 g/l, país das estradas sem limite de velocidade (o trafégo crescente está limitando a brincadeira);

e nos USA e Inglaterra é até mais, 0,8. Por quê o antigo limite não serve mais para o Brasil? Simples, por falta de condição de fiscalizar, é mais fácil baixar um decreto para deixar todo mundo borrado de medo e abandonar o bom senso.


Mas com a recusa de passar pelo crivo do bafômetro, acho válido outros tipos de avaliações...creio que as técnicas de averiguação já estão bem lapidadas depois de tanto uso nos borrachos gringos.


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Caronte
No PF desde: 03/03/2010

Gulherme.


Eu concordo com um índice mais baixo no Brasil, porque não dá pra comparar estradas e ruas do primeiro Mundo com as nossas. Mas se o bafômetro deixar de ser a única forma de provar o índice de encachaçamento do vivente, me parece justo que ele se submeta a testes que comprovem não se ele bebeu, mas se tem condições de dirigir.


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Gulherme
No PF desde: 13/05/2010

Caronte; é um tanto discutível o fato da conservação das estradas interferir no nível tolerado de alcool no sangue. Estradas melhores, mais lisas, podem até inflamar ainda mais o espírito de uma pessoa que bebeu, mesmo que dentro do limite. Ela pode tentar imprimir um pouco mais de velocidade do que o recomendável já que a rodovia é um tapete.


No Lisarb, o cara já está acostumado a tranqueira que são as estradas, ele fica naturalmente coibido a quebrar o seu querido bem de consumo adquirido a duras penas (e não sistema aluguel como nos USA por exemplo), nas vias que chamamos de estrada.


Só irá se perder na jogada por causa de um buraco (exemplo), se a sua condição de fato estiver acima dos limites alcóolicos estabelecidos; aí o cara vira um "xumáqui", invulnerável ao volante.


Mas são meras especulações, o que falta de fato, é rigor na fiscalização, tivessem mantido o limite anterior, aliado com controle frequente, a coisa seria bem mais coerente.