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Deus morreu!
"Ouvi alguém dizer que o que aconteceu ontem mostra que o mundo precisa de deus no coração. Discordamos, eu e as baratas. Foi o excesso de deus, assim mesmo, em minúscula, que levou as Cruzadas a dizimarem inimigos que acreditavam em outro tipo de deus, na Idade Média. Foi o excesso de deus no coração que conduziu os judeus na expulsão dos palestinos de seu território depois da Segunda Guerra. É o excesso de deus no coração que faz os árabes explodirem lanchonetes, shoppings, pizzarias, aviões e prédios pelo mundo afora."
Flávio Gomes sobre o onze de setembro...
Esse deus - em minúsculo - a ciência não matou, esse excesso de deus está invulnerável a qualquer ataque da ciência...
But, ataque da ciência? Por acaso quem tirou a ciência de Deus não foram as religiões? Quem criou o dogma do sete dias e da costela de Adão? Deus ou os homens?
Saudações nobre Jundiah Knight ! Como tem passado?
Saudações, caro Jundiah Knight!! Pois então, estava buscando amaparo em Deus a fim de tornar-me uma fortaleza contra as agruras da vida, mas vi que ele morreu. Mesmo que metaforicamente! Estou meio perdido! Vou tentar marcar uma audiência com o Jundiah Maximus em busca de orientação!
Saudações, caro Gulherme!
Inês é morta!
A divisão de pesquisa e desenvolvimento da Austra Corp está trabalhando num app para backup da alma!
Backup da alma...? Acho que o google já faz isso ou algo bem parecido... Não?
Backup da alma...? Acho que o google já faz isso ou algo bem parecido... Não?
Discordo. Mas mesmo que seja similar, Google e Austra Corp diferem em caráter. O Google só quer lucar com o add sense. A Austra Corp distribuirá o app gratuitamente e com o código fonte aberto! :)
Apesar do Australopithecus ser antigo, ele é bem inteligente.
Código fonte aberto?! Todos poderão fazer backup da alma de todos?! Um grande irmão com vários gêmeos espalhados?
Meda....
;)
Saudações minha jovem Yuca! Fiquei ruborizado agora!
Mas vou explicar: a Austra Corp tem contatos com o CERN e já sabíamos sobre o fracasso da teoria de Einstein.
Então começamos a trabalhar a partir dos pressupostos da mecânica quântica e vimos ser possível que uma rede wireless poderia captar as vibrações emanadas pela alma (que vibra acima da velocidade da luz).
O desafio seguinte foi decodificar essas vibrações a fim de poder armazenâ-las num disco rígido operado por quarks!
Esss parte já está concluída.
A parte final, que deve poder remontar a alma via wireless na quarta dimensão ainda está em estágio alfa, mas quase beta :)
Wikipedia dando uma 'ajuda' aos que não sabem de onde o Sr.Felomenal tirou isso:
"Deus está morto" ("Gott ist tot" em alemão) é uma frase muito citada do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900). Aparece pela primeira vez em A gaia ciência, na seção 108 (Novas lutas), na seção 125 (O louco) e uma terceira vez na secção 343 (Sentido da nossa alegria). Uma outra instância da frase, e a principal responsável pela sua popularidade, aparece na principal obra de Nietzsche, Assim falava Zaratustra.
"Deus está morto" é talvez uma das frases mais mal interpretadas de toda a filosofia. Entendê-la literalmente, como se Deus pudesse estar fisicamente morto, ou como se fosse uma referência à morte de Jesus Cristo na cruz, ou ainda como uma simples declaração de ateísmo são ideias oriundas de uma análise descontextualizada da frase, que se acha profundamente enraizada na obra nietzscheana. O dito anuncia o fim dos fundamentos transcendentais da existência, de Deus como justificativa e fonte de valoração para o mundo, tanto na civilização quanto na vida das pessoas — segundo o filósofo, mesmo que estas não o queiram admitir. Nietzsche não se coloca como o assassino de Deus, como o tom provocador pode dar a entender: o filósofo enfatiza um acontecimento cultural, e diz "fomos nós que o matamos".
A frase não é nem uma exaltação nem uma lamentação, mas uma constatação a partir da qual Nietzsche traçará o seu projeto filosófico de superar Deus e as dicotomias assentes em preconceitos metafísicos que julgam o nosso mundo — na opinião do filósofo, o único existente — a partir de um outro mundo superior e além deste. A morte de Deus metaforiza o facto de os homens não mais serem capazes de crer numa ordenação cósmica transcendente, o que os levaria a uma rejeição dos valores absolutos e, por fim, à descrença em quaisquer valores. Isso conduziria ao niilismo, que Nietzsche considerava um sintoma de decadência associada ao facto de ainda mantermos uma "sombra", um trono vazio, um lugar reservado ao princípio transcendente agora destruído, que não podemos voltar a ocupar. Para isso ele procurou, com o seu projecto da "transmutação dos valores", reformular os fundamentos dos valores humanos em bases, segundo ele, mais profundas do que as crenças do cristianismo.
Segundo ele, quando o cheiro do cadáver se tornasse inegável, o relativismo, a negação de qualquer valoração, tomaria conta da cultura. Seria tarefa dos verdadeiros filósofos estabelecer novos valores em bases naturais e iminentes, evitando que isso aconteça. Assim, a morte de Deus abriria caminho para novas possibilidades humanas. Os homens, não mais procurando vislumbrar uma realidade sobrenatural, poderiam começar a reconhecer o valor deste mundo. Assumir a morte de Deus seria livrar-se dos pesados ídolos do passado e assumir sua liberdade, tornando-nos eles mesmos deuses. Esse mar aberto de possibilidades seria uma tal responsabilidade que, acreditava Nietzsche, muitos não estariam dispostos a enfrentá-lo. A maioria continuaria a necessitar de regras e de autoridades dizendo o que fazer, como julgar e como ler-o-mundo. Podemos então concluir que o próprio Nietzsche, pelo menos de maneira indireta, reconheceu o caráter utópico desse seu raciocínio.