Nossa... da até para fazer um TESE e DISSERTAÇÃO para o Doutorado.... com tanta informação... se a BANCA EXAMINADORA VAI ENTENDER eu já não sei rsss virou uma SALADA rsss ;-)

Não tenho lido cada postagem, confesso que é muito fora da minha área de conhecimento. Mas dou coro ao comentário da Ana, pois não deixa de ser um assunto interessante.

Mas gostaria de voltar algumas páginas atrás e fazer um comentário a respeito dos quadrinhos... desculpem-me se eu estiver desviando muito do assunto, mas não resisti em comentar:

Flor, apesar das visíveis mudanças no comportamento das crianças, ainda acho cedo para saber isso. É fato que elas parecem muito mais espertas do que antes, e as conclusões que tenho visto falam que isso está ocorrendo em função dos vários estímulos externos (computador, TV, publicidade...). E não tenho muito conhecimento sobre quadrinhos; eu lia muito Turma da Mônica quando criança e às vezes, beeem de vez em quando. ainda pego um exemplar pra ler.

Mas uma coisa é fato: o mundo da ficção, sejam os quadrinhos, a literatura ou o cinema está começando a acompanhar essa maturidade cada vez mais precoce da criança. Semana passada saiu uma matéria no site "Casal Sem Vergonha" (aqui tem o link http://www.casalsemvergonha.com.br/2013/03/28/felizes-para-sempre-%E2%80%93-o-que-os-contos-de-fadas...) que fala sobre a influência das princesas da Disney na visao "cor-de-rosa" sobre a vida amorosa, enfatizando que há certo machismo nessas histórias. De fato as mais clássicas são assim, e podemos perceber que aí há também a presença de personagens esteriotipados e maniqueístas. Não vou entrar no mérito do machismo, mas, ao menos até pouco tempo atrás, esse maniqueísmo era justificado pela incapacidade da criança em entender a complexidade da mente humana; daí personagens mais marcados.

Porém, como esse mundo de fato está evoluindo, isso já não é tão mais comum assim, e está mudando de forma tímida, a começar por alguns personagens mais "humanos", menos esteriotipados, como Shrek, no caso do cinema; ou Snape da saga Harry Potter, no caso da Literatura. Isso sem contar no quanto as animações estão cada vez mais filosóficas e interessantes - quem já viu Wall-e da Pixar há de concordar comigo. Dizem que a princípio elas são produzidas para entreter tanto os adultos quanto as crianças, mas quem sabe já não é uma sementinha para termos crianças com mais discernimento no futuro? Também acho que criança tem que curtir a infância e que de algumas coisas elas devem ser poupadas, mas sabe-se lá como será a evolução dos cérebros desses pequeninos daqui pra frente! :)

Flor,

Pág,06

E qual é o tema em curso ?

Sexualidade Infantil? Transgenia ? Geopolítica e Economia pós Guerras? Psicologia ? Direito ? Genética ? Reprodução Assexuada ? Evolução ? Robótica? Nanotecnologia ? Ficção-Científica? Geopolítica do Petróleo? Fontes de Energia Renováveis?

Desculpa aí, meu GPS "deu p au" neste tópico :)

Tentai apreender a vossa consciência e sondai-a. Vereis que está vazia, só encontrareis nela o futuro. Nem sequer falo dos vossos projectos e expectativas: mas o próprio gesto que surpreendeis de passagem só tem sentido para vós se projectardes a sua realização final para fora dele, fora de vós, no ainda-não. Mesmo esta taça cujo fundo não se vê - que se poderia ver, que está no fim de um movimento que ainda não se fez -, esta folha branca cujo reverso está escondido (mas poderia virar-se a folha) e todos os objectos estáveis e sólidos que nos rodeiam ostentam as suas qualidades mais imediatas, mais densas, no futuro.

O homem não é de modo nenhum a soma do que tem, mas a totalidade do que não tem ainda, do que poderia ter. E, se nos banhamos assim no futuro, não ficará atenuada a brutalidade informe do presente? O acontecimento não nos assalta como um ladrão, visto que é, por natureza, um Tendo-sido-Futuro. E, para explicar o próprio passado, não será a primeira tarefa do historiador procurar o futuro?

Jean-Paul Sartre, in "Situações I"