Aversão a crianças

230 respostas [Último]
imagem de Circe
Circe
No PF desde: 17/04/2010

Pessoal,


Eu entendi o que a Poivre quis dizer. Não se trata de ter idade certa para começar a educar, mas existem certos comportamentos que são mais praticados por crianças mais novas até mesmo em razão da pouca compreensão que ainda tem. Não se diz aqui que a mãe da criança de nove meses não deve educá-la, mas não se pode enxergar tal criança como um monstrinho simplesmente porque os pais admitem que ela aja como uma pulguinha louca.


E sim, eu acho bem diferente uma criança de 9 meses que faz artes e uma de 5 que faz artes. Crianças vão aprendendo aos poucos e, após uma certa idade, já tem noções mais sedimentadas de certo e errado. O que não acho que deva ser diferente, independentemente da idade da criança, é a postura dos pais em ensinar o que é certo e o que não é. E isso dá para perceber pela forma com os pais agem.


imagem de Circe
Circe
No PF desde: 17/04/2010

Belle,


Se uma criança de 9 meses é levada a um culto e começa a chorar, a aprontar e todo mundo começa a ficar desconcertado, você acha mesmo que o pai pedindo para que ela fique quieta ela o fará?


E se a criança tem 7 anos?


Eu acredito e tenho experiência que me garante que as crianças aprendem desde que nascem, mas tenho consciência de que certos comportamentos são obtidos aos poucos.


imagem de kvet
kvet
No PF desde: 05/06/2010

Concordo que há certos comportamentos que uma criança de 9 meses AINDA não entende. O de chorar é um deles.

Mas certamente o exemplo que a Belle deu, ela entende. Tanto eles entendem que se vc fizer o mesmo, der um tapa nela ou puxar o cabelo (não estou falando para fazer, pelo amor de Deus!!), ela saberá a diferença de um carinho. Se ela pode entender que um é ruim e o outro é bom, ela pode entender que o que machuca não se faz.


Acho que mesmo que a criança não entenda perfeitamente, ela tem que começar a ouvir.. que vá assimilando aos poucos. Ao meu ver, educação começa no berço.

Algumas vezes as pessoas menosprezam o que os pequenos entendem.


Eu jamais aceitaria o comportamento dado como exemplo pela Belle como algo da idade, que com o tempo eu ensino. Jamais uma criança me bateria na cara independente da idade.


Chorar, já é outra história. Acho que manhas fazem parte da infância que com tempo e a educação dada pelos pais vai diminuindo. Agressividade jamais admitiria em nenhuma idade, em hipótese alguma.


imagem de AlineRS
AlineRS
No PF desde: 27/04/2011

complicado...


imagem de Si Cal
Si Cal
No PF desde: 06/08/2010

Gentem... parece mentira (mas não é) hj recebi o material da escola da pequenina que entrará em férias... veio a cartilha para pais... (livro do conjunto de livros da criança)... e tinha lá um topico exatamente sobre isso... comportamento... choro... birra... e como ponderado chorar... fazer manha e aceitavel até determinado ponto... e claro que a primeira expressão sera esta cabe a nos adultos \"assumirmos o controle\" e começar desde sempre... a mostrar limites, aceitavel, nao aceitavel... e não achem que será de primeira que a criaturinha aprenderá... repito paciencia e disciplina em relação ao educar... mas que tem que ser tem! PONTO E BASTA!


imagem de Belle D´Jour
Belle D´Jour
No PF desde: 19/07/2010

Quote:
Que isso, pessoa mais desconcertada vc, eu hein!

Já comecei falando que te respeitava lá no meu posto e vc veio me agredindo mulher! Agora quer falar \'civilizadamente\'?


Olha, Poivre, não quero partir para o nível pessoal, até porque não te conheço, estou argumentando e discutindo idéias. Como não conheço as pessoas com quem falo, procuro sempre respeitá-las. Só realmente me destempero em relação aos trolls, que insistem em entrar em uma discussão com argumentos vazios e infundados, apenas pela provocação. O que não deveria, pois tudo o que eles querem é que entremos no jogo deles.

Se pareceu que fui ríspida com vc, me desculpe. Mas achei sua forma de argumentar logo no primeiro post remetido a mim bastante ríspida, o que me levou a contra argumentar do modo como o fiz. Aliás, reler o que postamos e da forma como postamos é sempre bom. No seu caso, eu sugeriria uma boa relida da forma como vc se defende de um suposto ataque meu a sua pessoa; aí veja bem quem se mostra destemperada e em uma posição defensiva absurda...

Uma das coisas que tem me feito repensar minha estada aqui, neste fórum especificamente é isso; a maioria das pessoas não entendem que aqui se discutem idéias, apenas. No mais, acho que devemos evitar também ler os argumentos de modo precipitado, pois a maioria das pessoas que leram o que postei e que concordaram com o que eu disse a respeito do garoto de nove meses, conseguiram entender perfeitamente que meu incomodo vinha da forma como os pais encararam a situação e jamais da criança em si, que a priori não possui discernimento algum, cabendo aos pais situá-la.


Quote:
Belle,


Se uma criança de 9 meses é levada a um culto e começa a chorar, a aprontar e todo mundo começa a ficar desconcertado, você acha mesmo que o pai pedindo para que ela fique quieta ela o fará?


Circe, por favor, peço gentilmente que aponte o trecho onde eu citei algo parecido com isso além do contexto específico que eu mencionei (uma criança em um supermercado, impaciente, que começa a agredir seus pais no colo pois está impaciente).

Há situações e situações. Essa situação de agressão que presenciei é bastante diferente da que vc cita, que mais me parece impaciência e tédio. Mas no caso de sua pergunta, não, eu não acho que pedir para ela se aquietar vai adiantar. Uma criança chora e apronta por N coisas: fome, cocô, tédio, sono...enfim. Eu, pessoalmente, não permaneceria no local se visse que a coisa chegou em um ponto insuportável, onde a criança, satisfeita as necessidades (de fome, de troca de fraldas e não consegue dormir lá) que dá para serem satisfeitas no local, continua chorando. E sinceramente, acho um crime e um egoísmo forçar a barra para que a criança permaneça em uma situação dessas.

Bem, no caso de uma criança maiorzinha, se os pais não conseguiram entender por eles mesmos e incutir na cabeça da criança até essa idade que muita coisa se resolve conversando, argumentando e repreendendo adequadamente (e não tentando controlar ou simplesmente ignorar mau comportamento ou birras), só posso lamentar...

Como vc disse, os comportamentos vão sendo sedimentados desde a mais tenra idadee aos 7 anos, certamente eles já estão bastante consolidados.


imagem de Circe
Circe
No PF desde: 17/04/2010

Quote:
pois a maioria das pessoas que leram o que postei e que concordaram com o que eu disse a respeito do garoto de nove meses, conseguiram entender perfeitamente que meu incomodo vinha da forma como os pais encararam a situação e jamais da criança em si, que a priori não possui discernimento algum, cabendo aos pais situá-la.


Também compreendi isso, Belle. Mas eu realmente penso que existem situações em que não dá pra controlar um comportamento, embora eu pense que os pais devam sempre tentar ensinar o que é o certo. No exemplo que você citou, o problema são os pais que, embebidos da experiência de ter um filho, não se dão conta que algumas posturas devem ser cortadas desde a mais tenra infância. Quando discordei me referi ao fato de muitas crianças mais novinhas realmente não terem conhecimento do certo e errado e por isso acabam adotando certas atitudes reprováveis aos nossos olhos.


E não disse que você falou isso. Acho que fui clara ao tratar como exemplo levando em conta a idade da criança e as possibilidades de se impor limites em determinadas situações. Ás vezes os pais tentam, mas nem sempre é possível e isso não significa que a criança seja um monstrinho. Já vi pais que são ótimos se depararem com situações difíceis com seus filhos e, pegos de surpresa, pouco fizeram para contê-los.


E sim, penso que cabe aos pais educar seus filhos desde o berço - reiterando o que já disse. O maior problema de pais despreparados está na rejeição que filhos mal criados acabarão sofrendo e no tipo de pessoa que se tornarão em virtude dessa rejeição.


imagem de Carla Abbondanza
Carla Abbondanza
No PF desde: 22/06/2010

Gente,


Numa época em que a tendência é ter cada vez menos filhos, com toda uma geração de filhos únicos ou com irmãos que têm grande diferença de idade entre si, é comum que encontremos pais que realmente tratam seus pimpolhos como centros do universo. E é aqui que está o problema. Um bebê não sabe que ele não é o único ser vivente no planeta e nem tem como saber. Desde o seu nascimento (e muitas vezes mesmo antes) ele é o centro das atenções de quem o cerca. Cabe aos pais deixar claro que nem todas as vontades do rebento poderão ser atendidas, especialmente de imediato. Cabe aos pais deixar claro que o espaço alheio deve ser respeitado, que existem outras pessoas no mundo e elas também têm necessidades. E tudo isso deve ser ensinado desde o momento em que esse bebê passa a ter contato com o mundo exterior, ou seja, MUITO CEDO.


Isso significa que se estaria exigindo maturidade demais de um bebê de 8, 9 ou 10 meses? Não. Significa que se começa a \"moldar\" o comportamento social da criaturinha desde a maternidade, sim. Perguntem a uma mãe das antigas, daquelas que tinham 4 ou 5 filhos na sequência, se elas atendiam a qualquer chamado dos pequenos. Vão dizer que do primeiro, sim, mas do segundo em diante, depois de já saberem das manhas e \"artifícios\" do bebê, largavam de mão. Pelo choro elas reconheciam se o assunto era sério ou se era apenas para chamar atenção. Se o caso fosse de manha, ficava chorando até entender que não sria atendido a qualquer minuto. E assim, desde o berço literalmente, elas já impunham o ritmo, já deixavam claro que o bebê não se tornaria o único foco da casa ou da família, que dirá do resto do mundo.


Hoje, temos um batalhão de mães e pais de primeira viagem. Tudo para eles é novidade no terreno do \"parenthood\". Ficam, como bem disse a Circe, embasbacados com a experiência, encantados com as descobertas de seus rebentos, e não percebem que estão sendo bebês também. Da mesma maneira que suas crianças vêem o mundo como um grande parque de diversões no qual elas não querem encontrar impedimentos para suas aventuras, os pais vêem a imposição de limites a seus filhos como um entrave às suas próprias experiências. Se eles limitarem seus filhos, estarão se privando de testemunhar e vivenciar coisas novas e não querem essa privação. Sem contar, é claro, que enxergam seus filhos como divinos, perfeitos, verdadeiros milagres. Mas esses pais esquecem que vivemos em sociedade e que as outras pessoas não podem ser forçadas a conviver com o ego distorcido de crianças moldadas pela indulgência. Mais do que isso, as outras pessoas não podem ser forçadas a concordar ou contribuir com essa indulgência parental.


Sem dúvida que deve haver tolerância e compreensão diante de crianças. Não se pode exigir que elas ajam como mini-adultos, já cientes de sua inserção num grupo social. Mas até mesmo essa tolerância deve ter um limite, independente da idade da criança, sob pena de se contribuir na formação de pequenos tiranos.


cassandra hill
No PF desde: 31/08/2011

FILHOS A GENTE DEVE TER EM MENTE QUE NAO CRIAMOS PARA NÓS CRIAMOS PARA O MUNDO!!! E ELES EMBORA TENHAM VINDO DA GENTE SÃO PESSOAS DIFERENTES COM GOSTOS E IDEAIS DIFERENTES APENAS SOMOS MAIS MADUROS MAS SE VOLTARMOS A FITA VEREMOS QUE FOMOS ATE MAIS REBELDES E INCONSEQUENTES QUE ELES !!!!

TUDO TEM SEU TEMPO E SO ABRAÇA LOS COM CARINHO E DAR O EXEMPLO !!!!


imagem de Question
Question
No PF desde: 06/07/2011

Alguem ainda posta aqui?


Bom, eu sou filho unico de país divorciados, e nunca tive padrasto ou madrasta. Fui criado minha infancia toda pelo meu pai que é policial, nunca brinquei ou saia correndo pois a diciplina com ele era extremamente rigida, e por incrivel que pareça hoje não sou um adulto revoltado e agressivo. Mas me tornei frio e com dificuldade de expressar afeição.


No mais eu tenho um grande desejo de ser pai, porém tenho medo da mulher que eu escolher não ser a ideal para isso.