Pessoal, conforme prometido, estou voltando para contar o andamento do meu problema.

Vamos por parte:

01 - Disse a meu marido que de fato não aceitaria criar os filhos dele, pois não tenho obrigação, nem tempo (trabalho e estudo), e nem interesse, pois não foi esse o tipo de vida que escolhi pra mim. Ele me disse estar decepcionado, não sei por que, a final desde o início, afirmei que isto seria algo que não aceitaria, então não tem porque ficar decepcionado. Mas também disse que não ia ficar brigando, e nem disputando com os filhos, pois filhos sempre filhos, e sei bem o meu lugar. Então o deixei bem à vontade para tomar sua decisão. Disse ainda que ele poderia ir morar com filhos, e nós poderíamos ficar "namorando". E vê até onde levaríamos. Ele disse que precisava pensar na vida dele;

02 - Apesar da intenção da mãe em deixar de lado os filhos por causa de homem, ela e o pai das crianças não chegaram a ter uma conversa formal sobre isso. Então meu marido foi procurá-la para conversar, perguntar se de fato era isso que ela queria: deixar que outra pessoa criasse e educasse os filhos dela. Perguntou também se ela estava ciente de que a ida dos meninos para a casa dele significaria que ela não mais iria receber pensão, já que esta é para as crianças. Bom, ela achou que ia se livrar os filhos e continuar recebendo a pensão. Chamou meu marido de egoísta, e disse que ela precisa do dinheiro, pois ganha muito pouco no trabalho dela. Meu marido é claro, não abriu mão, a final ele tem obrigações apenas com os filhos e não com ela. A casa onde ela vive foi uma doação da minha sogra, na época do casamento deles, e que após a separação ficou para os filhos, porém em quanto menores, o usufruto é da mãe. Ela pretendia se livrar dos filhos para morar na casa que é deles, com o atual companheiro;

03 - Diante disso ela propôs que ele levasse o mais velho, e deixasse com ela o outro e pelo menos a metade da pensão. O pai não concordou, pois disse que não é correto acabar com a convivência diária dos irmãos. Disse que ou levaria os dois, ou não levaria nenhum. Ela ficou de pensar.

04 - No último final de semana ela deu a resposta, disse que pensou melhor e que não conseguiria viver longe dos filhos (interesseira safada).

05 - Eu meu marido estamos juntos, mas não sei como iremos ficar, pois diante destes acontecimentos não sinto confiança em fazer planos com ele, pois tenho a impressão de que tudo pode desmoronar a qualquer momento.

Agradeço a todos que deram atenção ao meu problema, e que de alguma forma contribuíram comigo.