Nathi,

Eu fui clara ao afirmar que EU ACHO UM DESPERDÍCIO. Se você ou minha irmã resolvem fazer isso, a mim não interessa, mas eu não faria. Pessoas são diferentes, tem anseios diferentes, propostas e objetivos de vida diferente. EU, EM MINHA HUMILDE OPINIÃO, não acho legal morar junto cedo demais, passar anos com uma mesma pessoa e, muitas vezes, anseiar respirar outros ares. Estou falando de minhas percepções de vida, de minha experiência.

E outra coisa: eu vim aqui comentar seu tópico e inclusive reclamar dos abusos que muitos foristas cometeram em relação a você. No entanto, como muitos aqui já haviam repetido, falta a ti educação e compreensão suficientes para perceber que não há vida perfeita, amor eterno e coisa que o valha. A vida é vida porque não se resume a uma sucessão de acertos e coisas boas, minha cara.

Sendo assim, sou forçada a concordar com o pessoal: você, que afirma ter aprendido tanto, foi incapaz de entender minha argumentação no sentido de pedir que as pessoas te compreendessem e até participassem do tópico. E outra coisa: assim como você, tenho uma experiência mínima com homens, no entanto, já sofri, já chorei, já aprendi e hoje sei o que quero e o que é melhor para mim. Ter experiência de vida não significa ter dado para 100 homens. Há quem tenha conhecido um único e tenha mais maturidade e sabedoria que muitas que já vivenciaram 10 casamentos e namoraram centenas. Experiência é o que aprendemos com tudo que a vida nos ensina e nada tem a ver com quantidade.

E não preciso rever meus conceitos... Eu, felizmente, não fico me desgastando com homens idiotas, não escondo o que penso do meu namorido, não deixo a peteca cair, como se diz. Eu hoje posso afirmar que tenho maturidade para lidar com minha relação e sou humilde em dizer que aprendo sempre e que faço o possível para rever posturas odiosas quando outras pessoas as apontam em mim.

E algo está errado sim... Em alguém que, aos 22 anos mora junto, namora há oito e só porque a sua vida deu certo acha que os demais precisam seguir a mesma receita. Como se sua experiência benéfica com um cara por oito anos fosse a regra geral e todas as mulheres fossem como você. Assim você me faz rir, né?

E mais: sou cética, não acredito em calmaria, sou dinâmica, não me prendo ao que dá errado e sigo em frente depois de chorar as pitangas necessárias. Não penso que a minha vida maravilhosa de hoje perdurará para sempre e sei que posso me encontrar em situações difíceis em que meus valores serão postos à prova.

E quem dera que essa vida que você nos conta existisse... Nem Nietzsche, Schopenhauer, Foucault, Freud, Platão e demais filósofos da vida foram capazes de determinar a essência de uma vida feliz, sem percalços, sem quedas, sem sofrimento. Aliás, se a vida fosse lógica e matemática e a aplicação de fórmulas funcionasse, certamente que seria um tédio. Pense nisso.

Concordo com o Jean, acho que deveria refletir!

beijos.