Eu não daria. Eu acho a traição uma das maiores faltas de respeito e consideração de um ser humano em relação a outro ser humano, não pela falta de exclusividade sexual em si, que é apenas um acordo, mas pela categoria da mentira, uma vez que exista esse acordo.

Jamais conseguiria ser autêntica ao me relacionar com alguém sabendo de uma traição. Não conseguiria me doar a alguém sem esse tipo de confiança, só faria mal a mim e à pessoa.

Mas cada um sabe até onde aguenta, e, pelo visto, tu estás ciente de que talvez ele não tenha abandonado essa característica e que terás de lidar com isso novamente. Pelo teu discurso me pareceu que não tens muita ilusão quanto a isso, embora tenha percebido mudanças nele em outros aspectos.

Então, acho que é isso mesmo que as meninas falaram: se realmente quiser abraçar a bronca, tenta sem muita expectativa e toma tua decisão, sem arrependimentos. E parte pra outra bem tranquila caso as coisas comecem a se complicar. Tenta não te envolver ao ponto de criar estresse caso percebas que tudo está entrando naquele mesmo ciclo de anos atrás, dentro do qual, como já disseste, já sabe teu limite.

Mas particularmente penso que nesse caso o ditado do cachorro ovelheiro tende a cair bem...