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E AGORA O QUE EU FAÇO??
Concordo com você, sei bem oque é ser tolhido de viver, se minha criação fosse diferente acho que eu seria uma pessoa diferente, eu sempre cedi as vontades dela e me arrependo, isso me frustrou. Eu tinha que ter feito minhas próprias escolhas e não existiu diálogo, ela mandava e eu obedecia.
Continue o namoro.Seu pai está tentando te desestabilizar,mas não pense em casamento ainda.Você só tem 17 anos,ainda é cedo pra pensar nisso.Sua mãe é submissa demais,aí está o problema.E só namora há 8 meses,então ainda é cedo pra se pensar em um compromisso tão sério.Nesse tempo,vá "levando seu velho" em banho-maria até ele ceder.Mas não faça nada q te leve a se arrepender mais pra frente...
Dar com a cabeça na parede dói? Sem dúvida. Eu noivei com 16 anos, com o consentimento da minha mãe. Durou 3 anos, foi bom e ruim, fui traída, acabou e eu não morri. Eu apenas aprendi.
Dezesseis anos e noiva - caracoles!
Desculpe, sem querer ofender, a parede era dura e tu uma "cabeça-mole". ( Sabia que o cérebro só atinge sua formação plena aos 18 ?)
E hoje, Rô ?
Vc consentiria que a tua filha noivasse aos 16a ?
(Duvido)
Sim, eu deixaria.
Daria orientação, conversaria, mostraria prós e contras, mas a decisão seria dela.
E quanto ao meu noivado, te pergunto, cabeça mole por que? Naquele momento, era o que eu queria, era o que eu desejava. Não me arrependo nenhum momento, foi uma escolha que fiz e daí? Não morri.
E não me leve a mal Besta, mas não sei se vc se dá conta, existem pessoas que pensam de forma bem diferente de vc, e nem por isso estas pessoas estão erradas, apenas pensam e encaram a vida de uma forma diferente da sua.
Em seus comentários, vc expressa sua opinião e procura diminuir a opinião alheia. Pra quem diz ter muitas primaveras , eu acho estranho vc não ter aprendido algo tão essencial na vida,que é o respeito a opinião contrária a tua.
Desculpe-me pelo "cabeça mole", não foi pra ofender nem diminuir tua opinião. Só não compartilho que, alguém com apenas 16 anos tenha capacidade de avaliação, discernimento e elementos suficientes para tomar decisão dessa importância - casar/constituir família - e obter sucesso na empreitada. A mim parece que, casar com 16 e divorciar-se aos 19, não é exatamente uma experiência pra ser "recomendada" a adolescentes como um "rito-de-passagem". As minhas muitas primaveras me ensinaram isso.
Olha, até bem pouco tempo atrás, casava-se mais cedo ainda...tenho uma paciente que casou aos 14 anos...está com 39 e ainda tem o mesmo casamento...que por sinal parece bem estruturado, visto o apoio emocional que ela tem do marido...
meu tio tem 42 anos e está com a namorada de adolescência....começaram a namorar com 15...foram morar juntos aos 18...e meu tio é um cara super apaixonado por sua "namorada" como ele diz...é um casal que admiro...
minha sogra casou aos 16 e ficou casada por 25 anos, só que meu sogro faleceu....
então, o que quero dizer a vc é que se a pessoa não tentar , não tem como saber se dará certo, sentenciar que vai dar errado pq se é jovem, ao meu ver é um tanto tolo, pois tem pessoas que casam aos 30, 35 e os casamentos são verdadeiros fiascos..não duram e ainda acabam em brigas judiciais ridículas....
e eu "recomendo", na verdade, ao dividir a minha experiência é que a pessoa pode fazer sua escolha e deve arcar com a consequência disso. É o que ensino aos meus filhos desde agora.
Noivei cedo sim, separei e como te disse, tô aqui...podia ter dado certo ou não...e só teve um jeito de eu saber...eu tentei.
Os exemplos que citou são de duas/três décadas atrás ou mais, onde até a expectativa de vida era menor,percebe?
Na minha geração adentrava-se o mercado de trabalho com 14a... Se não estudasse - e aprendesse- repetia-se de ano. Aos 17a a profissão era definida, ou melhor, se sabia exatamente o que se queria ser, e se direcionava pra isso.
Não dá pra comparar com essa geração atual que sequer sai alfabetizada do ensino médio e não faz a menor ideia do que é ter responsabilidades com alguém, se apaixona e desapaixona, com curtidas e cutucadas virtuais.
Por estas e outras é que não recomendo casar tão afoitamente, sem nem saber como se bancar nas necessidades mais básicas.
Essa molecada acha que casamento é um meio de viabilizar a "independência" dos pais...e acaba entrando numa fria que é criar outras dependências, a do marido, do governo, de "serviços sociais".
só teve um jeito de eu saber...eu tentei.
Dar "tiro-no-escuro" todo mundo é livre pra dar.
Pra mim o melhor jeito de aprender é estudando,pesquisando, se preparando - aquelas recomendações que sugeriu pra aumentar as chances em concursos, lembra ? Por que pra casar, que é tão importante quanto, deveria ser diferente ?
Esta é sua opinião, eu a respeito. Porém discordo.
E como eu disse antes, fosse assim, seguindo esta "regra", por que o casamento de pessoas adultas, com mais de 30 não dá certo? Afinal, tiveram muito tempo para se preparar e pesquisar e etc... nada tem garantia nesse mundo , especialmente histórias de amor, paixão ou qualquer que seja o sentimento que una o casal. Então, que cada um use seu direito de escolher pra si. E que arque com o que vier destas escolhas.
Mas...cada um com sua opinião...
Cada um tem seu ponto de vista. Posso dizer que não fui criada com excesso de proteção e desde muito cedo tive liberdade para fazer minhas escolhas e tive que me responsabilizar por elas.
Crescer dói? Dói.
Dar com a cabeça na parede dói? Sem dúvida. Eu noivei com 16 anos, com o consentimento da minha mãe. Durou 3 anos, foi bom e ruim, fui traída, acabou e eu não morri. Eu apenas aprendi.
Aprender dói? Sim. E muito.
Mas ser tolhido de viver, de escolher, de experimentar, de cair para aprender a levantar também dói, sufoca, amputa.
Por isso que acredito que o melhor é o diálogo e o respeito mútuo.
Existe um verso de Khalil Gibran chamado Filhos, e a cerca de ter filhos e como lidar com eles e seus caminhos, é o texto mais sensato que já li.