O site Preciso Falar esta inativo para login e novas contas. Agradecemos a compreensão.
"De como manter um amor à distância"
qua, 09/01/2013 - 17:40
Quote:
Gostosa, ela é gostosa, o que está pegando é que ela mora muito longe. Bem que minha mãe avisou… 36 horas de ônibus e cacetadas, pra ir e pra voltar…
Esse Jorge Benjor sabe das coisas. É barra.
Quanto tempo resiste um amor à distância? A coisa é tão complicada que nem essa crase é consenso entre os gramáticos. Evanildo Bechara prefere com. A maioria sem. Deixemos a causa com o professor Pasquale. Segue o bonde.
Existe uma quilometragem razoável?
Não estou falando de um amor de ponte aérea ou de um amor Juazeiro/Petrolina, muito menos um amor São Paulo/São Carlos, por exemplo.
Falo de algo como Milão/Parque São Jorge, SP.
Um amor com um oceano no meio é outra parada.
Sim, atentei para o assunto ao ver o menino Pato, novo jogador do Corinthians, dizer que o seu amor à distância com a Bárbara Berlusconi, a mocinha filha do chefão italiano, não seria um problema. Ela não planeja, por enquanto, mudar de país.
Tudo bem, eles têm grana e podem se ver com uma boa frequência, diria o amigo.
No amor à distância, meu caro, não é bem assim que a banda toca. Não é essa facilidade toda, mesmo com todo dinheiro do mundo. O amor à distância é bronca. Mesmo com skypes etc.
O amor exige missa de corpo presente.
Amor é comparecimento.
Óbvio que, se existe mesmo amor, segura por um bom tempo até um dos pombinhos cumprir o ciclo migratório.
Já tive uma experiência SP/Recife e outra Rio/SP. Para segurar as pontas, digamos assim, passamos, em ambos os casos, por mudanças de cidade.
Por um tempo é um tesão você viajar, livre da rotina do casamento, e encontrar o outro(a). Fuego en las entrañas, como se diz em portunhol selvagem.
Acontece que chega aquela sexta-feira e você sente uma certa preguiça de enfrentar o trânsito até a rodoviária, até o aeroporto ou mesmo pegar a estrada de carro –para quem dirige e namora a uma distância razoável.
Acontece que bate uma carência… acontece que ela não está ao seu lado naquela festa, acontece o que também acontece, humanamente, até mesmo com os casais que vivem grudados. Imagina para quem não está tão perto assim. Simplesmente acontece. É do jogo, caríssimo Pato, sabes muito bem disso.
Sim, amigo, a saudade é o genérico do Viagra, mas saudade demais também cansa. Camões já dizia algo do gênero nos seus delírios oceânicos.
Um diploma à distância até que é facil. Eu que o diga, diplomado detetive pelo clássico Instituto Universal Brasileiro. No amor é diferente.
E você, amigo(a), que já viveu uma experiência amorosa à distância, o que me diz sobre o doloroso tema?´
veio a calhar a coluna do Xico Sá hoje para mim... não adianta, não está em mim ter relacionamento à distância... preciso do olho no olho... preciso da presença, ou pelo saber que se precisar é só soltar o grito :)
e voces pessoal conseguiriam namorar à distância, sem data certa para se verem ou para pelo menos morarem mais próximos?
qua, 09/01/2013 - 19:28
#2
Como sempre sou voto vencido (assim como adorar calor rsrs).
Se tiver planos para um futuro nunca vi problemas. Não sei se pq nunca gostei de namoros colados, não sou siamesa de ninguém e nem gosto de estar todo santo dia com namorado. Sei.. sou estranha, já sei.
Eu tive um namoro a distância e foi um desastre pq ele pensava como a Ana. Nem por isso fiquei traumatizada. Sou dura na queda, me deixar ressabiada por algo precisa me dar muitos e muitos motivos. E não é fácil me convencer do que não concordo.
Viveria tudo de novo, sem nenhum problema se a pessoa valesse a pena.
Assim como a gente pode dar exemplos de relacionamentos a distância que não deram certos, posso dar um número igual que deram. Tenho uma amiga que foi fazer uma parte do doutorado na Alemanha (morava em Curitiba) e conheceu um alemão. Voltou namorando, terminou o doutorado e quase um ano depois foi morar em Berlim. Isso faz uns 2 anos. Está muito bem e grávida, pelo que vejo todos os dias no face.
Ou posso dar exemplos de gente que trabalha ou estuda juntos (quer mais olho no olho e colado que isso?) e hoje se detestam.
Acho o seguinte: quando é para ser, será. Se atravessa oceanos, se preciso for. Quando não é para dar certo não adianta morar porta a porta. Além do que acho tão complicado achar alguém que combine com o que penso, com alguém que tenha os meus valores que jamais me impediria de ao menos tentar.
Romântica demais? Sou mesmo, nunca neguei. Acredito em estórias de amor que estão escritas e nada mudará isso. Acredito que com boa vontade, paciência e sabendo que aquela pessoa tem seu valor não há barreiras.
Mas como disse, sou quase sempre voto vencido. :)
qua, 09/01/2013 - 20:32
#3
Namorei meu namorado hoje marido por 3 anos e nos moravamos em cidade diferentes
Foram 3 anos viajando a cada semana nos revesavamos ;sem falar que tinha vez de nós se ver 2 vezes por mês por conta de trabalho
TEM QUE HAVER MUITO AMOR PARA SUPORTAR ISSO
mas agente vence com respeito confiança e muito dialogo
a distancia nunca atrapalhou o nosso relacionamento e hoje estou aqui vim morar com ele e me mudei para a cidade dele.....O AMOR SEMPRE VENCE!!!
qua, 09/01/2013 - 21:10
#4
A ânsia em ter o namorado ao alcance das mãos seria por desejos sexuais?
qua, 09/01/2013 - 21:34
#5
Colocamos obstáculos além dos existentes e passamos a vida a lamentar, essa é a verdade.
Sem papo furado, se eu me realizo com alguém que mora em Hon Kong e tenho como organizar isso dentro da minha vida, mesmo com todas as intempéries, qual é o problema? Ou se a mulher por quem me apaixonar for mais velha ou mais nova, e dai????? São experiências, isso para mim se chama viver.
qua, 09/01/2013 - 21:42
#6
Freud,
Eu entendo quem é contra. Não é fácil.
Acho que namoro a distância é igual a casamento monogâmico ou aberto, os dois precisam querer a mesma coisa, pode dar certo se os DOIS estiverem em sintonia. Eu disse que tranquilamente faria de novo, sem traumas por já ter dado errado. A única coisa que me proíbo é viver isso com quem não acredita que pode dar certo, como da primeira vez.
Tem gente que acha que viver é não arriscar algo que não acredita, eu respeito. É uma forma de ver a vida.
qua, 09/01/2013 - 22:06
#7
Kvet,
Eu também respeito e tento entender, mas na minha concepção teorizamos o que não da para teorizar, não escolhemos sentir isso ou aquilo por tal pessoa, não é metódico nem a.nalítico, simplesmente acontece, quando eu falo que não vai ser dessa forma ou daquele jeito, é porque não rolou.
Aproveito para deixar o Jorge BenJor para quem aprecia, acho uma heresia dizer que ele sabe das coisas. hehehehe....
qua, 09/01/2013 - 22:24
#8
Amor quando é amor de verdade resiste ao tempo, distância, ao pessimismo dos outros...quando não é amor, se perde, se apaga e se torna uma lembranca boa...
Digo isso pq vivo, pq apesar da distância acreditamos que é possível, está dando certo...estamos vendo a possibilidade de ficar mais próximos que somente finais e meio de semana...
Sou romântica, sim sou...realista tbm...mas somente um romântico consegue viver um amor de verdade...fazer da sua realidade uma história de amor que vale a pena...
qua, 09/01/2013 - 22:43
#9
"Amor quando é amor de verdade resiste ao tempo, distância, ao pessimismo dos outros...quando não é amor, se perde, se apaga e se torna uma lembranca boa...
"apesar da distância acreditamos que é possível, está dando certo...estamos vendo a possibilidade de ficar mais próximos que somente finais e meio de semana..."
Assino em baixo sem modificar uma vírgula.
qua, 09/01/2013 - 22:46
#10
Também concordo plenamente...
Eu não consigo.
Preciso do olho no olho, daquela vibração quando se está junto, de estar perto, tocar, beijar, conviver.
Pra mim, realmente não serve.