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Como ajudar meu filho a superar a morte da mulher que ele ama...
sex, 16/11/2012 - 18:36
#2
ja tentei mas ele não quer.
sex, 16/11/2012 - 17:41
#3
Querida Margo
Imagino tua aflição em querer ajudar teu filho nessa hora de dor. Qualquer sofrimento aos nossos filhos nos dói em dobro. Mas é algo que infelizmente só ele vai ter de passar, tu podes ajudar estando do lado dele sempre que possível. Não tem outra solução.
Eu amava demais o meu pai adotivo e quando ele faleceu, passei dois anos numa depressão profunda, emagreci muito, parecia que o mundo tinha acabado. Mas depois com o tempo a dor foi amenizando. Claro a saudade não passa nunca, já fazem 19 anos e ainda sinto uma falta imensa do meu pai.
Ademais, mesmo que não concordes, o tempo ajuda sim, não a esquecer, mas a amenizar a dor. Dizem que existe um tempo médio de dois anos para se conseguir superar o luto- mas isso é relativo.
Ele vai sair dessa, um dia ele conhece outra pessoa e as coisas mudam. Apenas estejas sempre do lado dele, não o deixe sozinho. E infelizmente ele terá e passar por esse tempo de luto-
Boa sorte.
sex, 16/11/2012 - 18:26
#4
ele não perdeu só ela, ele perdeu o filho, os sonhos, a vida ao lado dela e isso doi muito, eu não descuido dele, nem os irmãos, o mais velho, Junior ta sempre por perto, vive mais na casa dele, do que na própria casa, graças a Deus eles são muito unidos, eu ja acho que se ele tiver que abrir a boca talvez seja com os irmãos, as únicas palavras ditas por ele além das lágrimas, foram por que não posso ser feliz? e essas palavras foram ditas aos irmãos, não que ele não confie em nós, mas de irmão pra irmão é diferente.
sex, 16/11/2012 - 18:36
#5
Bate um desespero, e como dar murro em ponta de faca, ele continua o mesmo desde o dia que ela morreu, eu estou estressada demais, a família toda, até os meninos se desesperam entram em casa cansados chorando gritando porque ele não fala mãe, esse porr.. vai morrer e agente não consegue fazer nada; não e só um luto, eu já vi lutos, é uma depressão, uma revolta, um isolamento, uma mistura de sentimentos destrutivos, parece que não tem fim.
sex, 16/11/2012 - 18:38
#6
eu só d ler to trist, imagino a senhora... :(
sex, 16/11/2012 - 18:44
#7
Se a senhora quiser conversar 1 pouco, desabafar, esse é o meu e-mail, pode escrever qando qiser, atenção garantida :)
sex, 16/11/2012 - 18:47
#8
obrigada, eu agradeço tem dias que eu preciso apenas disso de falar, obrigada
sex, 16/11/2012 - 18:45
#9
Margo,
Não desista um só minuto do seu filho, não desconsidere a dor que ele está sentindo independente do tempo, ele precisa ser cercado, pelos irmãos, pelos amigos, principalmente pelo pai e por vc.
Se ele falar mil vezes sobre o acontecido, o escute, se revista de paciência, mas não se deixe envolver pela fatalidade também, apenas o escute e demonstre que ele não está sozinho.
Há dias que a única alternativa vai ser chorar de dor, é essa dor precisa desse alivio, deixe que ele chore.
Não mostre que a dor dele é um tormento, ele precisa dessa excomunhão, e para isso ele precisa de auxilio, senão ele vai se mostrar forte e carregar no intimo para resto da vida essa fatalidade, o que vai fazer com que ele desacredite no recomeçar e no ser feliz.
E acima de tudo seja guerreira, vc saberá a hora certa de ser enérgica e o fazê-lo retornar a vida normal, isso também é preciso, ser enérgica no sentido de fazer as coisas acontecerem, de se posicionar com firmeza, de trazê-lo de volta e aos poucos a normalidade.
sex, 16/11/2012 - 18:55
#10
ele não fala, se ele falasse eu acho que ele pudesse melhorar, se ele me contasse como foi, acho as vezes que ele se sente culpado por não ter conseguido salvar ela, a psicologa acredita por algum motivo que ela morreu depois e não na hora e que ele viu, ela disse que isso explicaria muita coisa.
ele deveria sair da casa, tudo dev lembrar ela. :(