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ALERTA - Isso é importante
Para mim também não serve. Deve ser porque eu prezo a vida e penso que ela deva ser bem vivida de uma forma não degradante ou doentia. Sempre tive horror a qualquer tipo de dependência - de pessoas, de drogas, do que for - justamente por passar a condicionar minha felicidade/satisfação a algo que está fora de mim, suscetível ao erro, ao exagero, aos problemas.
Fico estupefada quando vejo pessoas rastejando, sofrendo, aceitando tratamentos humilhantes em nome de um amor que é só delas.
Parece que li minha vida nessas a unica caracteristica que não tive foi o ciumes Embora pareça generalizaçao d muito mais voce viver um amor patologico do pode-se quem não viveu avalie-se pois ninguem esta livre so quem viveu sabe como na maioria das vezes o amor patologico começa de maneira simples,casual ou romantica e vira uma catastrófe.
Eu sempre tive uma vantagem: por ser muito racional, ponderar antes de fazer as coisas, quando me via cometendo alguma besteira, logo uma luz vermelha apitava e eu dizia a mim mesma \"opa Circe, não é assim, para que isso?\'. Depois fui amadurecendo e hoje em dia persigo o ideal de ser uma pessoa antes de ser esposa/namorada de quem quer que seja.
E claro entendo muito bem seu ponto de vista e agradeço por aborda-lo
Meu Deuss acho que estou doente então!!
Carla...amei o texto e compreendi que minhas atitudes estão muito erradas.
Meus irmãos vivem me alertando que estou totalmente transformada e dependente da minha relação e a culpa é minha.
Estou super preocupada comigo mesma. Acho que tenho que tomar alguma atitude pq já tive reações super preocupantes e está na hora de me ajudar.
Obrigada!!
Também penso o mesmo Carla. A maior parte dos problemas trazidos ao PF diz respeito a relações doentias em que há excessiva dependência emocional. E não, não queremos dizer que somos imunes: nós também temos problemas, também já lidamos com situações difíceis que são comuns em qualquer relação.
A diferença está em se amar e se valorizar a ponto de não achar que mereço qualquer um ou que mereço qualquer tratamento. Eu não mereço e a primeira vez que internalizei isso eu tinha 15 anos, era apaixonada por um colega de escola que achou que poderia me fazer de capacho - e fez, durante alguns meses. Um dia eu simplesmente disse a mim mesma que não dava mais e assumi as rédeas daquilo a que eu me submeteria ou não em relações sentimentais. E sabe a parte legal disso? Não demorou um mês para o sujeito vir correndo atrás e até hoje ele fala a conhecidos que temos \'uma história mal resolvida\' - na cabeça dele, claro.
E felizmente, não tenho do que me queixar na vida sentimental: minha praticidade e criticidade sempre me afastou de caras problemáticos e, mesmo quando algum sentimento começava a surgir, a razão não parava de martelar. Se já escorreguei? Sim, claro. A diferença é que eu realmente não tolero homem que me trate de forma desrespeitosa, me agrida, não seja meu amigo e companheiro e nem tenho a menor intenção de tolerar. Eu não me menosprezo, eu gosto da minha companhia, eu tenho milhares de coisas para ocupar meu tempo e meu pensamento, então realmente não fico em relações que não me agreguem ou me façam bem.
Sei que falei de mim e que pode soar arrogante para muita gente, mas seria interessante se nós, pessoas, tivéssemos vida além da relação que possuimos. Pessoal, a vida é maravilhosa de ser vivida, é a possibilidade de nos construirmos, de conseguirmos nossos objetivos, é uma caminhada constante e deliciosa. E mais uma vez, como bem disse o amigo Schopenhauer, tudo na vida é passageiro, mesmo as grandes tristezas e as maiores alegrias. O que fica é a experiência, aquilo que guardamos dentro de nós, o que construímos todos os dias. Uma relação só é saudável quando podemos partilhar desta forma, considerando as diferenças de ambos e também os defeitos, claro.
Gente, me parece claro que o amor patológico é como o alcoolismo: só é possível tratar depois que o alcoólatra admite ter um problema. E essa é a maior dificuldade, seja no alcoolismo, seja no amor patológico. Ninguém admite que tem um problema. Aliás, raramente as pessoas querem sequer falar sobre isso.