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Só levo cano!
ter, 21/06/2011 - 16:54
#2
Mas Girlie
Não fique assim .Infelizmente existe gente que gosta de usar a lei de Gerson\"levar vantagem em tudo\"
O erro da gente é não saber dizer não para as pessoas que se aproveitam da bondade alheia.
Mas o que me conforma é que aqui se faz aqui se paga,normalmente a gente assiste de camarote a queda deste tipo de gente.
ter, 21/06/2011 - 16:57
#3
Ah, Kellynha, eu não acredito nessa lei do retorno. Sempre vejo as pessoas se dando bem às custas dos outros sem nunca levar [***]. Quem se fode parece que nasceu pra ser courinho dos outros, enquanto aqueles que só se dão bem nunca levam uma rasteira. Pelo menos comigo, nunca tive o gostinho de lavar a alma.
ter, 21/06/2011 - 16:59
#4
Girlie
Acho que você não leu o que postei anteriormente. A maior prejudicada com esse stress todo é você mesma! Reflita se vale a pena.
ter, 21/06/2011 - 17:03
#5
Girlie,
melhor dar como perdido, cortar contato com essa sem vergonha e nunca mais fazer nenhum favor a ela.
Quanto à situação dos honorários do seu marido, é fogo pq é uma situação complicada, ele pode ser denunciado no CRM, imagino, caso negue receita. Mas ele não é obrigado a consultar de novo, então quando precisar de nova consulta, é importante recusar ou só consultar mediante pagamento da consulta anterior e da nova (em dinheiro para não levar cheque sem fundo). Já levamos calote tb, é de dar muita raiva.
ter, 21/06/2011 - 17:11
#6
girlie, sinceramente acho que você agiu de boa fé e não faz sentido algum se martirizar por isso. Sentir-se boba, ingênua por isso seria assumir que empatia e boa fé são os sentimentos errados dessa história. Não são, são sentimentos de pessoas de boa índole.
Não podemos, contudo, esperar que as outras pessoas tenham os mesmos sentimentos e que cumpram com suas responsabilidades.
Parece que sua vizinha não se adaptou a nova vida de restrições e, quer continuar botando banca com a boa fé dos outros. Ainda falta que ela aprenda a definir prioridades como a saúde do filho às unhas bem feitas e cabelo de madame no salão do bairro.
\"questões de saúde são sempre inegociáveis. Pega mal, dá processo negar receita\" Não existe isso de processo em negar receita. O médico tem todo direito de definir a forma de tratamento do SEU paciente, seja particular ou no SUS. Seu marido não é obrigado à prescrever alguém que ele não está acompanhando e, se estiver esse acompanhamento é feito em consultório, mediante pagamento de consulta ou dentro dos 15 dias previsto para retorno.
Talvez vocês se sintam incomodados por serem vizinhos. Uma boa opção seria seu esposo referir o garoto à um especialista habilitado em tratamento de crianças.
Quanto às roupichas do brechó creio não verá a cor do seu santo dinheirinho.
Ressalto que tem muita gente folgada nesse mundo, mas existem também aquelas que mercem um pouco de boa fé.
ter, 21/06/2011 - 17:27
#7
Gente, vocês são pessoas muito legais.
Vamos por ordem:
Pequenina: tu por acaso é médica, trabalha com saúde? Esse teu raciocínio é bem próprio de uma pessoa com conhecimentos. Cheguei a pensar que ele não pode ser obrigado a atender graciosamente uma criança por medo de se incomodar. O consultório dele é privado, não público, mas cansei de ver médicos se estrepando em processos pelos mais variados argumentos. Ele, então, decidiu atalhar e ir pelo caminho mais fácil: o de sempre atender essa legião de sanguessugas que vêm sempre com uma ameacinha velada de prejudicá-lo por esses lances de atendimento médico supostamente negado.
Anyway, há uma coisa em tua opinião que me reporta a um tópico da Si Cal, em que ela questionava essa nova orientação das pessoas de perder completamente a confiança nos outros. Lá ela sustentava que preferia ainda dar um voto de fé, enquanto eu lembro de ter dito que isso não valia para mim. Ou seja: eu não acho mais que todo mundo é inocente até prova em contrário. Não só por causa desses episódios, mas porque diariamente vejo acontecer (mais com meu marido) situações de abuso, folga, cara-de-[***], exploração e malandragem, e por descobrir a cada dia um podre de alguém. Ter graves decepções.
Eu mesma já dei várias mancadas, já fiz coisas horríveis, não consigo mudar. Não sou um domingo no parque e fico surpresa de ver o quanto me indiguino com as pessoas, esquecendo de olhar para o meu próprio umbigo. Se eu, que sou eu, cago no [***], que dirá dos outros?
Iani, minha admirada mãe emprestada,
eu realmente não tinha visto teu post. De novo, muita sabedoria. Vou pensar muito no que tu disseste, de considerar tudo que é feito como perdido. Eu só não tenho habilidade pra me desvencilhar dessas armadilhas de pedir favores, como a dessa vizinha que certamente vai voltar a me implorar consultas. Se eu fosse ruim, mas ruuuuim mesmo, Odete Roitman, eu aproveitaria a situação pra tripudiar, pra chutar cahcorro morto, pra dizer nananinanão com dedinho de parabrisa na chuva. Mas não sou. Não consigo, tenho pena de criança doente (mesmo que os pais sejam safados). Sou molega, uma pessoa de caráter tão mole como uma gelatina. Falta culhão, pulso, falta descobrir como fazer as pessoas entenderem o que eu digo, me levarem a sério.
Céus!! Quando é que eu vou aprender? Quando é que eu vou me respeitar, ter orgulho da minha seriedade, aprender a fazer o que é certo??
ter, 21/06/2011 - 17:30
#8
Girlie
Não seje anciosa. Não é de hj para manhã que as coisas acetecem.
Eu acredito que na vida se plantas vento colhe tempestade.
Por tanto o castigo vem a galope,pode vir no lombo de um jegue e demorar, mas um dia chega.
ter, 21/06/2011 - 17:38
#9
Girlie
Somos todos imperfeitos. A imperfeição é a característica da humanidade. Portanto,sem culpas...
A única alternativa que nos resta é nos vigiarmos para errarmos menos.
Quanto aos outros e o modo que vivem a vida deles, eles é que terão que assumir as consequências. Afinal, \"cada qual sabe bem a dor e a alegria de ser o que é\"....
Bjs querida filha emprestada.
ter, 21/06/2011 - 18:00
#10
girlie, já vi casos assim acontecerem e a complicação maior é da política do quebra-galho. Para ela é prático pedir receita ao médico vizinho. Para a mãe o filho está \"tratado\" já na visão dela o importante é o \"remedinho\" e não o acompanhamento médico periódico. Sem falar que economiza o dinheiro da consulta, pouco importa se a criança tem que ser reavaliada, a medicação e dosagem revistas.
Qualquer complicação que venha a acontecer, o que é possível em casos como o do garoto, aí sim a primeira coisa que vai dizer é \"Dr. Fulano\" é médico dele, sendo que seu marido o viu uma única vez, a mãe nunca mais voltou com o garoto e, simplesmente, quer mais uma \"receitinha\" toda vez que o remédio acabar.
As pessoas não percebem que com saúde não dá para \"quebrar-galho\" por segurança do profissional e, principalmente, do paciente.
É isso aí, Gauchão: só me dando na cara, mesmo.
Beeeeeem feito. Eu, que encho a boca pra dizer bem feito pros outros, agora tô curtindo a maior fossa por causa da minha santa ingenuidade!!