Fiquei somente três dias em Casablanca, uma das principais cidades de Marrocos, mas ainda assim deu para conhecer um pouco da cultura desse povo tão diferente do nosso.

A cidade é de uma arquitetura árabe-andaluza em uma versão francesa, predominando o branco com pinceladas de terracota.

A grande influência da língua francesa muitas vezes torna difícil a comunicação – é um mix de francês+árabe+inglês fajuto – complicadíssimo de se entender.

Depois dessa experiência, passei a acreditar que com muita boa vontade e mímica, a gente anda por todos os lugares do mundo.

Como cheguei a Casablanca vinda da Espanha, tive aquela espécie de choque inicial ao me deparar com a cultural local, principalmente no que se refere às mulheres.

Cobertas de panos de cima abaixo, por vezes até mesmo o rosto fica por trás daquela tela que, com o sol a pino como estava, pensei: - cruz credo, que calor isso deve dar! Ui, coitadas daquelas mulheres!

Porém, deixando de lado as diferenças culturais, a cidade de Casablanca é a maior do Marrocos e um grande centro industrial para o país.

Com imensas mesquitas por todos os lados, situa-se em Casablanca a enorme Hassan II, a terceira maior do mundo depois de Meca e Medina e uma das duas únicas de Marrocos abertas a não-mulçumanos.

A cidade tem alguns poucos lugares para se comer – fui a um restaurante lindo, no estilo marroquino e pedi uma salada, porque na minha idéia ia ser uma comidinha mais leve – a refeição consistia em nada menos que 18 pratos! Esse povo come mesmo!

A cidade também é popular no quesito compras e pechinchas – esse item é imperdível, porque de uma forma geral Casablanca não proporciona grandes atrações.

Porém, as margens do Atlântico, uma bonita paisagem com direito a quiosques e uma espécie de calçadão, faz com que a cidade pareça mais leve e moderna.

Para quem curte conhecer diferentes culturas, eis uma boa opção!