Restavam dois dias em Roma ainda e conhecer a badalada ilha de Capri estava no roteiro.

Acordei cedinho, eram 2 horas de trem até Nápoles e mais 1 hora de ferryboat para chegar a ilha ao sul da Itália.
 
Navegar por águas azuis e ver a grandiosidade do vulcão Vesúvio já dava uma palhinha do que estava por vir.

Contemplar Capri é como estar enfeitiçada, você fica parada por minutos, quase sem respirar, é bela demais, tem charme demais... os tons de azuis do mediterrâneo contrastam com as paredes rochosas, com as falésias brancas, com o amarelo do sol, é uma natureza pulsante, que inebria a gente.

A ilha de mais ou menos 6 km, se divide em duas vilas/povoados: Capri e Anacapri,  visitei primeiro Capri,  super cosmopolita, um luxo só, é rodeada por restaurantes, hotéis, grifes e muito, muito turista.

Para ir até Anacapri, pega-se um microônibus, as ruelas estreitas causam aflição, parece que um carro vai bater no outro.  A subida é íngreme, dava medo de olhar pra baixo a cada curva que o motorista fazia em alta velocidade, realmente uma aventura com emoção e adrenalina, ainda que banhada por uma paisagem paradisíaca.
 
Um programa imperdível é o teleférico, show mesmo, rende várias fotos, medinho e prazer, muito prazer a alma. Lá no final há um mirante e um restaurante, cravado no cume da montanha, dá pra gastar horas - sentada em cadeiras de preguiça - olhando as infinitas tonalidades de azuis e verdes do mar e vendo os barquinhos entrar na Gruta Azul (outra boa dica de passeio, quando a maré está baixa).

Andar, andar, sem hora e destino, apreciar a arquitetura, o toque épico e a graça dos recantos de uma ilha preservada e arrumadinha, é algo muito gostoso de fazer.

Não deixe de descer um trilho por ruelas e escadas que vai de Capri até a Marina Piccola, é bucólico, verá a vida dos habitantes de Capri, pessoas simples e simpáticas.

O pôr-do-sol em águas de um azul agora intenso na volta a Nápoles, finaliza o passeio com chave de ouro.