Lisboa - Portugal

dudy
Postado em:
22/01/2009 - 17:00

Foi amor à primeira vista, depois de bater perna por 1 mês, chegar em Lisboa foi como chegar ao Brasil, gostei de cara desta terra.

Desci do autobus na praça da Liberdade/Rossio, atrás de hotel, a recepcionista era uma graça, os patrícios são alegres e simpáticos, muito diferente do resto da Europa. Falam sorrindo sobre o Brasil, adoram as novelas brasileiras e a comida é muito parecida com a nossa.

Apesar de Lisboa ser a prima pobre das outras capitais européias, tem seu encanto.

Depois de largar a mochila, peguei o “elétrico 15” um bondinho rumo à Belém, pena que era segunda-feira e muitos museus estavam fechados por lá.

O Mosteiro dos Jerónimos (com acento agudo mesmo) é enorme, do ano de 1517, obra da Arte Manuelina Portuguesa, chamada assim em honra ao Monarca Manuel I, foi construído no período que vai do gótico ao renascentista, caracterizado por elementos de inspiração marinheira, como cabos, âncoras e aspectos ornamentais, próprias do oriente. Lá estão os sepulcros de Vasco da Gama, Luís de Camões e esposas, e também do Rei Manuel I.

Na seqüência, passei pelo Museu da Marinha, pelo Centro cultural de Belém e na margem do Rio Tejo: pausa para foto do Monumento aos Descobridores, diz que dali saiu Pedro Alvarez Cabral para descobrir o Brasil.

Seguindo pela beira do rio, chega-se a Torre de Belém, apogeu da Arte Manuelina, uma pequena fortaleza de 1515/1521, que tinha por missão controlar a entrada da cidade. Ficaram para trás o Museu Nacional dos Coches e o da Arqueologia, um bom motivo pra voltar... hehe

Antes de embarcar no elétrico para retornar, uma parada obrigatória nos famosos Pastéis de Belém, a mesma receita desde 1831, com os tradicionais azulejos brancos e azuis nas paredes, um lugar bacana. Os pastéis parecem tortinhas com recheio de um creme de ovos, uma delícia e acompanha um galão (copo grande de leite com café), achei engraçado pedir um galão para beber.

Seguindo dicas que peguei em uma revista, fui conhecer a Basílica da Estrela, subi e desci ruelas com casas antigas coloridas, azulejos floridos e pequenas sacadas, outras partes do caminho, muito mal conservadas, uma pena!

Após uma oração na Basílica, fui de bondinho (28E, que atravessa a cidade) até o Castelo de São Jorge, de origem Árabe, fica no alto da colina, dá pra gastar umas horinhas por lá e depois descer pelo bairro de Alfama. Logo encontrei um mirante com uma vista linda! E em frente, um Museu de Decorações Portuguesas com uma coche logo na entrada: bela, enorme, toda com detalhes em vermelho e dourado, a roda de trás era maior que eu!

Na descida, dei uma olhadinha na Catedral da Sé e na Igreja de Santo Antônio, meu santinho amado! Paradinha para souvenir - há muitas lojinhas por ali - e também não poderia deixar de almoçar um Bacalhau a Minhota, pra falar a verdade não curti muito, mas tinha que provar...

Algumas outras dicas: andar no elevador de Santa Justa, construído por Eiffel, meio “páia” como dizem uns amigos mineiros, mas lá de cima dá pra fazer boas panorâmicas. A saída é ao lado das ruínas do Convento do Carmo, é legal passear pelo bairro, dar uma estacionada no Chá do Carmo e sentir o clima. Depois siga para o Chiado, lá estão as grifes, as lojas badaladas e o famoso café A Brasileira, não dá pra não tirar uma foto sentada ao lado do querido Fernando Pessoa - a escultura - é claro!

Lisboa me fez sentir em casa, talvez por isso eu tenha gostado tanto de ter estado por lá!

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