Amo casamentos, adoro me emocionar e sentir toda a magia da cerimônia.

É como voltar ao nosso próprio casamento, lembrar da euforia, dos anseios e do desejo de que tudo saísse como se sonhou durante meses.

É relembrar o pacto, as promessas e do próprio amor que esse ritual move, mais ou menos como se houvesse coraçõezinhos por todos os lados, todos transpiram amor.

É um sentimento tão nobre, tão puro que perdura por muito tempo após a cerimônia, bom seria se ficasse para sempre, mas ao ver a emoção dos noivos em festa já basta para retroceder o filme e lembrar de cada pedacinho daquele sonho vivido.

Ao casarmos descobrimos que o "sim, eu aceito" tem um sentido muito mais complexo, como um pacote que recebemos sem sabermos exatamente o que há dentro, mas logo, logo acabamos por aprender: que somos as responsáveis pela a harmonia do lar e pela dispensa, para que nunca falte nada na geladeira, pela iniciativa de programetes para a distração do casal por que senão a rotina pega, que é preciso muita tolerância para conviver com as diferenças, que a prática de sexo é compromisso firmado e que será o elo de ligação para alimentar a conexão de dois seres que passam dias absorvidos por seus trabalhos, que às vezes você só pode ouvir e que outras precisa falar, que os sonhos precisam ser os mesmos, mas que de forma alguma dois devem viver a vida de um.

E assim, a doce experiência do casamento, faz de nós, pessoas menos egoístas, mais realistas e infelizmente um pouquinho menos românticas, porém mais sábias, aprendemos que um casamento é construído dia-a-dia, que é pura doação e que apesar de tudo, diríamos novamente: sim, eu aceito!  

Dudy

Postado em:
12 de novembro/2009