O Casamento.

maya
Postado em:
18/04/2013 - 16:34
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Fui a um casamento neste último final de semana, eu amo casamentos, acho que até mais que os próprios noivos.

Adoro assistir o cerimonial religioso.
Tem gente que chega só para a festa.
Eu, não perco de jeito nenhum a igreja, para mim é o maior show de todos.

Agora, me dei mal.
Afobadinha que sou, escolhi, como sempre, o lugar próximo a passarela e fiquei cuidando a entrada dos padrinhos, pais etecetera e tal.

Quando olhei para frente, havia um arranjo gigantesco, em cima do apoio das costas do banco na frente, bem na minha cara, cobrindo completamente minha visão para a nave.

Resumo, tive que olhar toda a cerimônia, com o pescoço esticado para fora dos bancos, quase deitada.
Valeu o torcicolo, foi lindo!

A casa de festa, "cem" palavras não iriam descrever a beleza do lugar escolhido. Foi uma oportunidade e tanto conhecer a casa NTX, realmente é tudo aquilo que falam do lugar.

Fiquei totalmente apaixonada por três árvores de oliveiras que dão um acabamento fantástico a um dos espaços externos.
Ouvi dizer, por fontes fidedignas, que as tais belezuras foram importadas da Itália, como também, que elas valem uma baba!
Não duvido, a imponência das três oliveiras deixa qualquer um embasbacado.

A festa estava maravilhosa, com tudo organizado de forma impecável e fluindo na mais perfeita harmonia, até que aconteceu um mico, ou melhor, um gorila, decididamente não era o meu dia, ou melhor, a minha noite de sorte.

Vou contar do início.
Cheguei em casa, para colocar apenas o meu vestido, estava já pronta para a festa, com cabelo e maquiagem feitos.
Meu marido perguntou quando eu não iria tirar os “rolos” dos meus cabelo, essa foi a primeira gafe.

Tá certo que o penteado ficou meio bufante, mas acho que ele está também precisando aumentar as lentes dos óculos, imediatamente.
Depois, quando estava sentada na igreja, com um vestido que havia comprado especialmente para ocasião, o queridinho falou que parecia que eu estava com um gato preto no meu colo.

Só para deixar claro, a minha roupa era maravilhosa, eu juro!
Um vestido preto, todo de renda de guipure, com as costas nuas e plumas pretas que davam o acabamento logo abaixo do joelho.
Mega chique, até o nome do tecido da coisa era francês!

Poxa, achar um peludo no meu colo, daí já é demais para uma só noite.
Gafe número dois.
Mas, se eu achava que acabaria por aí, me enganei totalmente.

A festa rolando a rodo, todos dançando embalados por espumante e coquetéis coloridíssimos e eu fui dar uma olhadela na mega mesa que acomodava os doces.

Acontece que a tal mesa, ficava no hall da entrada do salão e para ir até lá eu teria que subir uma escada que já havia sido difícil de descer.
Eu explico. Meu vestido ficou tão justo quanto minha passada curta, se é que me entenderam.

Estava lá, traçando tantos doces quanto poderia comer sem risco de estourar o fecho, quando meu marido me chamou lá embaixo pra ver uma coisa. – Rápido. Ele falou.

Desci uma escadaria larga e linda, fazendo pose de Scarlett O’Hara no filme E o vento levou, quando fui é levada escada abaixo.
Rolei todos os degraus de uma só vez, parei somente lá em baixo.

O som parou, ouvi que alguns gritaram e um povo chegou para me socorrer.
Fingi de morta, ou melhor, desmaie.
Verdade seja dita que tava louca pra espiar porque me pareceu que um gato estava me carregando no colo.

Esse gato, de verdade, lógico.
O coitado do maridão bem que tentou, mas quase me deixou desabar novamente no chão, então, muito a contragosto, resolver pedir ajuda.

O moço, cheiroso e forte (deveria ser para carregar um peso morto), me colocou delicadamente em um sofá que estava por perto.

Acho que o divã foi posicionado estrategicamente, para o caso das mulheres de saias muito justas e sem folga na passada, desabarem por ali.

Bem, depois de muita atenção e abanos por todos os lados, languidamente voltei a me mover.
Algumas pessoas riram na minha queda, eu acho que se estivesse assistindo a cena, talvez não aguentasse também.

Não fiquei chateada com elas, até porque não vi quem eram.
O casamento continuou, a música voltou a tocar e as pessoas voltaram para seus lugares, para meu alívio.

Sai de fininho, à francesa.
Pedi para pegarem meus pertences e parti.
Mas antes, estacionei na mesa dos doces!



kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk adoreiii!!!!!!!!!!!!!!!! fingi de morta foi otimo!!


Tô vendo que o pessoal tá lavando a alma lá no Fórum... heheeh