Nem Tudo é Como Parece Ser

maya
Postado em:
03/10/2009 - 18:48

Você já deve ter cometido enganos na sua vida... Jurou que era uma coisa e depois acabou se topando com outra, totalmente inesperada.

Dias atrás, pintou uma caso pra lá de cabeludo no Fórum do Preciso Falar, um depoimento que dá panos pra manga sobre esse assunto.

A história é a seguinte - uma amiga usuária do site ficou muito desconfiada (e com razão) quando o marido chegou em casa bebaço na madruga e ela acabou descobrindo ‘provas’ de infidelidade dentro do carro (tais como fios de cabelos e banco sujo de esperma).

Ela crucificou o sujeito, fez greve de sexo por tempo indeterminado e não permitiu mais nenhum tipo de aproximação, pois estava convicta que o carinha sacaneou bonito – eu também levantei a bandeira em solidariedade ao caso.

O marido em questão, julgado e acusado de ter cometido adultério se defendeu veementemente dizendo que o autor do crime não foi ele e sim um amigo que fez toda a bagunça.

Ela não acreditou de jeito nenhum e eu continuei com o estandarte da traição erguido. Então ela pediu o nome do causador da tremenda discórdia que se instalou na família, o esposo não quis ser o delator do amigo (da onça).

Tempos depois, quando o casamento estava realmente prestes a ir pra cucúia de vez e pra sempre, o indiciado marido abriu totalmente as suas reservas e resolveu pôr as cartas na mesa, soltou o verbo do nome da pessoa e implorou pra sua esposa não contar para a mulher do outro.

A mulher traída correu atrás pra confirmar os fatos e se deparou num boteco de esquina com o verdadeiro culpado, de bicotas com a motivadora da encrenca (que ela reconheceu pela cor avermelhada dos fios de cabelos deixados como prova do crime).

Lógico, que possuída pela raiva de ter passado tanto sofrimento, se jogou em cima dos dois, atirando o que viu pela frente – o que não é uma boa idéia, mas foi bem feito!

Esclarecido o drama, ficou no ar uma questão muito simples – embora as evidências apontassem numa direção, o marido era inocente, e se perguntasse a minha opinião, juraria de pés juntos que o cara estava era querendo tirar o dele fora com uma desculpa pra lá de esfarrapada.

Mais uma lição que tive na vida, depois de tantas e quem sabe quantas outras ainda não surgirão.

Você já não julgou, acusou e ainda deu a sentença final em algum caso e viu que estava equivocado depois? Se isso nunca aconteceu na sua história, é bom guardar esse caso na memória.

É um belo exemplo que de vez em quando a gente pode é cair da cadeira – a vida nos reserva grandes surpresas e... nem tudo parece como é!

 

Maya

Maya

Postado em: 
05 de outubro/2009