Todo tipo de dependência incomoda, faz mal ou engorda.

Sacrifica vidas, sonhos e o tempo em que se poderia ser feliz.

Algumas dependências se tornam vícios incontroláveis, outras uma relação de mão única, outras ainda uma perdição e poucas um pequeno deslize.

Os vícios não estão só nas drogas, há pessoas viciadas em pessoas, em trabalho, em comida, em bebidas e em sexo. A bruma da luxúria.

A dependência anda solta, se liga:

Mulher ou homem chiclete.  Ciúme doentio.  Amor bengala, âncora ou monobloco*.

Jogo de poder, seja por dinheiro ou pela sedução.

O peso assustador e extraordinário da beleza, muitas lipos, plásticas, exercícios e nada basta.

Narciso, a contemplação do próprio umbigo.

O corte do cordão, mães que vivem para filhos e afirmam que eles é que precisam delas, acham graça e não vêem que estão alimentando a sua própria carência.

Filhos que não conseguem buscar seus caminhos, porque ninguém os ensinou a fazer escolhas na vida.

Consumo sem medida, pessoas que precisam comprar sempre, comprar marca, comprar tudo o que vêem pela frente. Até o bebê e o cachorro são grifados. O filho de um ano da Danielle Winits tem iPod, pode?

E por aí vai, dependência aqui, outra ali, cada um poderia tentar resolver a sua. Fácil? Não é, mas quem disse que a vida seria fácil, mãos a obra, você pode!

*(esse achado foi escrito por alguém no fórum certa vez,  amor monobloco: pensar que a vida a dois basta aos dois para o resto dos dias, boa né?!)

Dudy

Postado em:
20 de agosto/2009