Dói, mas ainda há amor.

Meu nome é Kelly e, neste momento, preciso desabafar a dor que sinto no peito. Por acaso cheguei até aqui devido a história de uma usuária que pegou o namorado na cama com outra.

Tive um relacionamento muito conturbado, com idas e vindas, por um período de 5 anos. Desta relação ganhei uma bebê chamada Kyara, hoje tem 7 meses e é uma criança extremamente alegre e linda. Após o seu nascimento, resolvi morar com o pai dela, mesmo contra a vontade de tantas pessoas.

Ele era uma pessoa muito boa pra mim, sempre ao meu lado, só que, assim que meu papel mudou na vida dele, mudou também seu comportamento em relação à mim. Passei de mulher à empregada, sofri demais, não falava nada pra ninguém e passei por um período muito difícil. Completados 4 meses de casamento dei um basta, não dava mais, ele resolveu me xingar, coisa que nunca fez comigo, e foi extremamente dolorido pra mim. Resolvi voltar pra casa da minha mãe, que, mesmo contrária à minha vontade de ir morar com ele, me aceitou de braços abertos.

Graças a Deus existem as mães.

Nesta semana fui limpar minhas coisas para fazer a mudança e chegamos até a conversar, não pensamos mais na possibildade de morarmos juntos, mas cada um no seu canto poderíamos viver melhor, só que, infelizmente, no dia que eu fui fazer minha mudança, me deparei com ele deitado com outra mulher na minha cama...

Meu mundo caiu, pois meu coração burro tinha esperança! Tinha escrito uma carta pra ele, que parecia mais uma previsão do que eu via ali na minha frente, pois tinha colocado na carta que achava que ele parecia procurar alguém pra colocar em meu lugar, dito e feito, isso aconteceu dia 19/12, estou dolorida demais, pois no fundo meu coração ainda o amo.

Como é possível amar uma pessoa capaz de tamanha falta de consideração?

Fui pra casa com o coração em mil pedaços, pois ele ainda teve coragem de me abraçar, pediu perdão e dizer que ninguém vai ocupar o meu lugar. Eu me pergunto que tipo de amor é esse?

Tô arrasada, olho pra nossa bebê, que está aprendendo a falar e ainda por cima ela fica o dia inteiro falando papai, e parece que vou morrer de tanto desgosto. Carrego um pedaço da minha própria dor, "minha filha tá me doendo olhar pra você e enxergar seu pai, desculpe... Você não tem culpa".

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