Acredito devo “pedir desculpas” por não ter permitido que meu marido participasse mais ativamente, como ele queria, dos trabalhos realizados na igreja. Deveria ter resolvido esta questão há mais tempo e assim hoje o tempo livre dele seria inteiramente de Deus. Devo lhes dizer que “sou egoísta” e não me agrada a idéia de não estar em primeiro lugar na vida dele. Hoje, finalmente entendi que devo deixá-lo se dedicar às obras da igreja e à outras pessoas que certamente gozam da afeição verdadeira dele. Não tenho porque exigir que seja diferente. Inclusive, estou tentando mudar, buscando uma outra vida própria para mim e assim libertá-lo de “minha tirania. Hoje, acredito que meu marido deve aceitar este presente e se dedicar as coisas que realmente lhe dá prazer e que certamente o levará, e aos que pensam assim, para o lugar que merecem após a passagem por esta vida. Não espero agradecimento por esta gentileza, Estou fazendo o que manda meu coração e a minha razão. Por outro lado, como sou “egoísta”, “mesquinha” e “vingativa”, vou lhes contar uma história.

Num dia dos pais que não sei precisar o ano e já faz alguns anos, num domingo à noite, as meninas queriam fazer alguma coisa em família e resolvemos pelo boliche. Ele tinha se comprometido na missa das 18 horas, então combinamos que por volta das 19:30 ele iria direto para o boliche e nos encontraria lá. Bem, ELE NÃO APARECEU. Disse ter ficado batendo papo. Vocês querem saber como foi: Foi assim: as meninas olhando o tempo todo para a porta de entrada esperando ver o pai; o boliche cheio de pais com seus filhos e nós ali sozinhas, três filhas sem pai. A família que estava do lado nos olhava o tempo todo penalizada. e foi assim...