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Regina Navarro Lins explica as tendências do amor, casamento e sexo no século XXI.
ter, 25/09/2012 - 09:40
#2
Quote:
a Regina é incentivadora do poliamor
rsrsrsrsrs
ter, 25/09/2012 - 09:43
#3
Oi Austrinha.. Senti um certo sarcasmo nesses "rsrsrsrs"...
ter, 25/09/2012 - 09:45
#4
rsrsrsrsrs
Oi Kvet! Como vai?
Ué?!? Sarcasmo pq? rsrsrsrs ;)
ter, 25/09/2012 - 10:35
#5
nesta entrevista ela comenta algo que é real... antes de 1940 as pessoas não se casavam por amor, portanto a menos de 100 anos a maioria casava para construir uma família... e que o casamento por amor foi algo criado pela mídia (filmes românticas e Disney :) ) e portanto o amor romântico e fidelidade não seriam imprescindíveis para um bom casamento
será que eram todos tão infelizes nestes casamentos arranjados? eu acho que não todos, mas muitos.... imagina como deveria ser horrível uma mulher fazer sexo com o marido que ela não gosta, por obrigação, para cumprir seu papel de esposa...
na época o tradicional/cultura as pessoas buscavam uma família... nós buscamos o amor, ou pelo menos a nossa idealização do amor... e amor não é algo concreto, palpável... vem daí nossa eterna insatisfação?
hoje não temos base, nada sólido..... tudo é solto e fluído... antigamente as pessoas casavam e não se separaram para procurar felicidade com outras pessoas... hoje já casam pensando em como será a separação... ou sequer tem relacionamentos estáveis, o relacionamento tipo 'ficantes' e relacionamentos abertos acho que serão o padrão para as gerações futuras... poucos irão se comprometer...
até o emprego é diferente... tínhamos planos de carreira e empregos eram 'seguros'... hoje só funcionário público tem segurança no emprego...
estamos vivendo esta mudança do sistema patriarcado para o globalizado (digamos assim) e tentando nos adaptar a elas... vendo muita coisa boa pela frente, mas ainda com um pezinho no passado :)
ter, 25/09/2012 - 10:43
#6
Quote:
estamos vivendo esta mudança do sistema patriarcado para o globalizado (digamos assim)
Desenvolva :)
ter, 25/09/2012 - 12:35
#7
Quote:
será que eram todos tão infelizes nestes casamentos arranjados? eu acho que não todos, mas muitos.... imagina como deveria ser horrível uma mulher fazer sexo com o marido que ela não gosta, por obrigação, para cumprir seu papel de esposa...
Também acho que nem todos os casamentos eram infelizes, alguns realmente se desenvolveram para uma amizade e depois amor, ou o que imaginamos que seja o amor entre duas pessoas que passam a conviver sobre o mesmo teto, ter filhos. Se adaptam um ao outro pelo dia a dia.
E nem acho que para a maioria das mulheres fosse tanto sacrifício fazer sexo com o marido do qual não gostavam. Elas não conheciam outra vida, suas mães, avós, amigas, cunhadas, irmãs viviam assim. Qual o outro parâmetro que elas tinham?
Por isso que disse anteriormente que hoje a nossa busca é muito maior, muito mais exigente. Se nos faz MUITO mais felizes, não sei, mas realmente temos uma maior chance de sê-lo.
Quote:
o relacionamento tipo 'ficantes' e relacionamentos abertos acho que serão o padrão para as gerações futuras... poucos irão se comprometer...
Será? Eu sinceramente me pergunto isso. Será que depois de termos tomado toda a overdose possível neste assunto, a geração dos nossos netos não retrocederá?
Olhem o casamento na igreja, papel passado. Na década de 80, 90 houve realmente uma diminuição sensível destas formas de união. Hoje basta olhar quem vai marcar uma data de um casamento em uma igreja. NÃO HÁ DATAS! Algumas noivas chegam a marcar com 1 ano e meio de antecedência. Isso reflete que a geração de 25 a 35 anos está cada vez mais usando moldes de nossos pais. Casamento - cartório/ igreja.
Acho que tudo é cíclico. Nos anos 50, 60 até os 80 o chique era fumar. Era elegante.
No início deste século começou-se uma caçada aos fumantes. Eles estão cada vez mais execráveis da sociedade. Praticamente não podem fumar em nenhum lugar público.
E, gradativamente hoje já há um leve aumento de adolescentes e jovens fumantes. Ou seja, a próxima geração voltará com tudo para o cigarro.
Os padrões de comportamento voltam e se extinguem. Acho que isso faz parte da roda da vida da humanidade. Nada é eterno, falando de comportamentos.
ter, 25/09/2012 - 11:21
#8
Quote:
E nem acho que para a maioria das mulheres fosse tanto sacrifício fazer sexo com o marido do qual não gostavam
ahhh eu acho que era terrível... as mulheres por não gostarem do ato, das carícias... elas não se excitavam, nem sabiam o que é gozar ... não estando lubrificadas imagina como era doloroso o ato carnal :(
ter, 25/09/2012 - 12:37
#9
Doloroso sim, Ana. Mas talvez a maioria achasse que aquilo era normal... com todas era assim. Não acho que elas não sofressem, mas era assim com todas, era o que esperavam delas. Qual a solução?
Com a nossa consciência hoje é fácil julgar, mas naquela época?
Fazendo uma brincadeira muito da tosca, acho que é mais ou menos como depilação com cera. Quem acha que não dói e é a oitava maravilha do mundo a sensação? Mas a grande maioria faz. Fazer o que? É o que temos. Rezo para que um dia invente um comprimidinho que substitua a maldita. :D
ter, 25/09/2012 - 12:55
#10
Kvet
a depilação tu escolhe , né... se será a cera, a laser ou com gillete... ou ainda pode escolher nem se depilar ...
já a cópula estas mulheres não tinham escolha... era abrir as pernas e pah... e nem podiam reclamar senão já levavam uns tabefes, a violência doméstica era muito aceita na época para os 'patres' domesticarem suas esposas... era do jeito que o macho queria, na hora que ele queria... pode até ser que elas achassem que era a obrigação delas, mas que não era muito agradável para a maioria, acho que não era mesmo....
a solução que elas encontravam era deixar os maridos se aliviarem com as prostitutas e amantes na rua... para não incomodar em casa :)
ou as dores de cabeça, diziam que estavam menstruadas durante 25 dias por mês (apesar que as vezes acho que algumas mulheres ficam de TPM 28 dias por mês) como reclamam e dizem estar de TPM... hahaha
Maurinho, será que a nossa alma muda ou as pessoas passam a ser mais verdadeiras procurando aquilo que lhes satisfaz?
Veja, transar antes do casamento era tabu no passado, mas quantas garotas faziam isso, escondido, é claro, mas havia meninas que o faziam antes de casar... Homossexualismo hoje (teoricamente, pelo menos) é aceito de uma forma mais natural. No início do séc passado era um escândalo, mas existia, não? E, deveria ter aos montes, só era camuflado muito bem...
Eu acho que hoje, graças a Deus, e algumas vezes nem tanto assim, as pessoas possuem a liberdade de se expressar e de escolher.
Eu sou careta assumidíssima em muitos aspectos e, há certos exageros com os quais não concordo. Mas não há como negar que existe uma certa tranquilidade de como fizer nossas escolhas hoje e talvez isso seja o reflexo da .liberdade de assumirmos nossos caminhos.