Que pena! Mas só um Psiquiatra pode avaliar o estado de seu marido. Na verdade ele não acertou ainda a terapia, mas deve tentar buscar outros olhares para as suas crises recorrentes.

Leve-o a outro especialista (Psiquiatra). E outro, e outro... Peça que veja ainda um Clínico Geral para fazer alguns exames e checar algumas taxas...

Só acompanhamento e avaliação médica, pois a bipolaridade de seu marido claramente está descompensada. perigosíssimo viver ao lado de alguém assim, para ele próprio e para todos com os quais convive.

Posso deixar algumas coisas que funcionam para mim ao ponto de transformar minha vida e me fazer esquecer que tenho TAB:

Profissionais médicos e Psicólogos;

Informação de qualidade e fontes fidedignas. Eu costumo levar a referência para aprovação da Psiq ou Psic. Se não for boa fonte, até leio para amealhar outras visões, mesmo que distorcidas, ainda que não as utilize como parâmetro;

Terapia cognitivo-comportamental semanalmente (em mim foi um divisor de águas);

Administração dos remédios sem interrupção sem conhecimento do médico que prescreveu;

Banana - combate a depressão e ajuda a estabilizar o humor. Bem, claro que comer dez dúzias não vão substituir a terapia medicamentosa, mas como amo banana, mesmo se não fizer efeito algum, vou comendo;

Acupuntura e ioga;

Exercícios físicos ao ar livre = sensação de liberdade. Importante ao bipolar;

Controle dos estímulos externos: sociais (excesso de elogios ou críticas - o bipolar descompensado não sabe lidar muito bem com estímulos exagerados), alimentares (barriga estufada, comidas pesadas, aumento de peso definitivamente não combinam com a leveza e liberdade de que o bipolar tem tanta necessidade), de trabalho - trabalhar muito (muito mesmo = 16 horas/dia ou mais) ou pouco é extressor para portador de TAB. Ele pode se sentir exausto ou improdutivo, e culpado por isso.

sobrevivente, várias coisas podem ser feitas para melhorar a qualidade de vida do portador de TAB, não muito diferentes do que é necessário a qualquer ser humano, mas é fundamental a adesão de seu companheiro e estabilização do humor. O resto é uma vasta busca pela qualidade de vida, tão crônica quanto a própria bipolaridade.

Espero ter contribuído. Bjo.