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Síndrome do Super-Homem
Olá pessoal!
Na semana em que se comemora o \"Dia do Homem\", diversos veículos de comunicação abordaram sobre o tema \"Síndrome do Super-Homem\", que
consiste na negligência do indivíduo com a sua própria saúde, procurando
o auxílio médico somente em situações de emergências.
A resistência na realização dos check-ups anuais, bem como de tratamentos
de doenças agudas e crônicas tem colaborado com o número de óbitos de indivíduos de pouca idade. Já é comprovado que os homens vivem muito menos que as mulheres e que os solteiros sofrem bem mais com doenças cardiovasculares que os casados.
Posto aqui um texto na tentativa de conscientizar os homens que não se cuidam, a procurar todo ano realizar os exames preventivos, para evitar
que sofram com doenças perniciosas (derrame, infarto, pressão alta,...).
\"Homem que se toca vai ao médico\"
Por Gustavo Paiva
“Eu nunca fui no médico na minha vida” é uma frase que já foi muito pronunciada por muitas bocas masculinas e, segundo Dr. Pedro Cortado, um dos diretores da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), ainda pode ser ouvida hoje, embora seja exceção. Cortado acredita que muitos homens não têm cuidado com a própria saúde por acreditar que não precisam e por preconceito. Afinal “ficar doente demonstra uma fraqueza”, afirma ele.
Nos moldes dos programas de assistência feminina, o Ministério da Saúde está criando a Coordenadoria da Saúde do Homem. O alvo é a população entre 25 e 59 anos - que concentra 40 milhões de brasileiros e representa boa parte da população economicamente ativa do país, segundo o Dr. Ricardo Cavalcanti, responsável pela área.
O médico conta que cuidar dos homens é mais difícil - a mulher, normalmente, é mais preocupada com a saúde, e “o homem não previne, vai se tratar”.
A “síndrome do super homem” - aquele tipo que não se cuida e jamais faria um exame de próstata, entretanto, tem diminuído, segundo Dr. Pedro Cortado, da SBU.
\"O homem tem mais consciência de que é humano e tem que se cuidar”, afirma. Cortado ressalta o papel da mulher e da família na saúde do homem.
Ele diz ser comum ouvir pacientes dizerem: “minha filha mandou eu vir fazer o exame”.
Em casos em que o paciente não é o único afetado - como nos problemas de ereção - a companheira também pode ajudar, já que o homem “muitas vezes esquece, fica nervoso diante do médico”.
Para incluir as mulheres na pauta da saúde masculina, em 2004, a SBU escolheu a apresentadora Ana Maria Braga como porta voz da campanha contra o câncer de próstata.
Acostumadas a procurar o ginecologista com freqüência, as mulheres poderiam servir de exemplo para incentivar os homens a procurar o urologista, segundo a SBU.
Para Cortado, “o mais difícil é vencer a barreira do primeiro exame”. Depois das campanhas dos últimos anos, hoje muitos procuram o médico por conta própria.
Um exemplo é Benigno dos Santos, de 89 anos, que diz sempre ter gozado de boa saúde.
Ainda assim, freqüenta o médico regularmente desde os 50 anos e o urologista há 12.
“ Nunca precisei ser empurrado”, conta Benigno quando perguntado se vinha por vontade própria ou por pressão da família.
Sobre o exame de próstata, Benigno diz que é realmente necessário, e que “o que não fizer por amor, terá de fazer pela dor”.
Benigno vem de Jundiaí, interior de São Paulo, para a capital se consultar com o urologista, mas não vem sozinho. Roberto Vives, 66 anos, seu amigo, freqüenta o mesmo urologista e os dois sempre vêm juntos ao consultório. O fato confirma outra característica apontada por Cortado, o homem hoje faz muita piada sobre a questão do exame de próstata, mas conversa sobre isso com os colegas e não deixa de fazê-lo: “entre os homens continua a brincadeira, mas todos vêm. Hoje em dia, fala-se na repartição: ‘vou fazer’ e todo mundo brinca, dá risada”.
Brincadeiras à parte, Roberto Vives mostra uma preocupação com a doença: \"tenho dois conhecidos que morreram de câncer de próstata. Quando acordaram já era tarde\".
A preocupação não é infundada, o câncer de próstata é o segundo maior causador de mortes entres os homens brasileiros, segundo a SBU. Também por se cuidar menos, os homens vivem, em média, 10 anos a menos que as mulheres, segundo dados do IBGE.
entretanto, tem diminuído, segundo Dr. Pedro Cortado, da SBU.
“Hoje em dia o homem já tem consciência de que é humano e tem que se cuidar”, afirma. Cortado, ressalta o papel da mulher e da família na saúde do homem.
Ele diz ser comum ouvir “ a minha filha mandou eu fazer o exame”.
Em casos em que o paciente não é o único afetado - como nos problemas de ereção - o companheiro também deve agir, já que o homem “muitas vezes esquece, fica nervoso diane do médico”.
Para incluir as mulheres também na pauta da saúde masculina, em 2004, a SBU escolhei a apresentadora Ana Maria Braga como porta voz da campanha contra o câncer de próstata.
Acostumadas a procurar o ginecologista com freqüência, as mulheres seriam a melhor ferramenta, segundo a SBU, para incentivar os homens a procurar o urologista.
Para o Dr. Cortado, “o mais difícil é vencer a barreira do primeiro exame”. Depois das campanhas dos últimos anos, hoje muitos homens vão ao médico por conta própria.
Um exemplo é Benigno dos Santos, de 89 anos, que diz sempre ter gozado de boa saúde.
Ainda assim, freqüenta o médico regularmente desde os 50 anos e o urologista há 12.
“ Nunca precisei ser empurrado”, diz Benigno quando perguntado se vinha por vontade própria ou por pressão da família.
Sobre o exame de próstata, Benigno fala que faz porque é realmente necessário, “o que não fizer por amor, faz pela dor”.
Benigno vem de Jundiaí para São Paulo, para se consultar com o urologista, mas não vem sozinho. Roberto Vives, 66 anos, seu amigo também freqüenta o mesmo urologista e os dois sempre vêm juntos ao consultório. O fato confirma outra característica apontada por Cortado, o homem hoje faz muita piada sobre a questão do exame de próstata, mas conversa sobre isso com os colegas e não deixa de fazê-lo: “entre os homens continua a brincadeira, mas todos vêm. Hoje em dia, fala-se na repartição: ‘vou fazer e todo mundo brinca, da risada’”.
Brincadeiras à parte, Roberto Vives mostra uma preocupação com a doença: \"tenho dois conhecidos que morreram de câncer de próstata. Quanto acordaram já era tarde\". A preocupação não é infundada o câncer de próstata é o segundo maior causador de mortes entres os homens brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Também por se cuidar menos, os homens vivem, em média, 10 anos a menos que as mulheres, segundo dados do IBGE.
Fonte: Revista Claro (USP), maio de 2008.
Interessante..