Entender os homens III - Atritos

9 respostas [Último]
sonhadora2007
No PF desde: 02/12/2012

Gente, esse é o último de agora.

Bom, ouvi essa frase do papa e concordo plenamente: Não vá dormir brigado com ou outro, algo assim...

E veio esse texto para mim falando disso tb... Acho q é de um casal que passa na TV e foi muito do que eu vivi. Pode ser oportuno para alguém do fórum:


Um amigo perguntou ao outro qual o segredo de seus 52 anos de casamento. Ele respondeu:


— “Nunca vá dormir com raiva.”

— “Essa é uma grande filosofia,” comentou o primeiro.

— “Sim. E o nosso recorde de ficar acordado até agora é de cinco dias.”


Ah, a bendita raiva! Eu posso falar dela. Meu recorde era o contrário: ir dormir com raiva. Não me lembro quantos dias seguidos fui para a cama com raiva da Cristiane (ela deve lembrar melhor), mas foram muitas vezes, por muitos anos.


O ciclo era assim: ela fazia algo que eu não gostava, normalmente sem intenção. Uma palavra mal colocada, uma decisão sem me consultar, um crítica ou cobrança. Uma sirene disparava dentro de mim. Em segundos, meu corpo reagia. Uma queimação no peito, as mãos agitadas, a vontade de subir pelas paredes. Mas eu não expressava aquilo ofensivamente. Ao contrário, eu emudecia e fechava as portas. Nada mais iria sair de mim. Nem palavras, nem carinho, nem amor, nem favor, nada.


E assim eu ficava por dias. “Ela vai ver só,” pensava. “Ela me paga.” Na minha cabeça eu estava punindo a Cristiane. E realmente, meu comportamento a castigava. Mas eu sentia a dor também.


No fundo, eu odiava aquilo. Não queria fazer igual meu pai, a quem vi fazendo isso várias vezes com minha mãe. Mas eu não conseguia me controlar. Só depois de dias eu aos poucos ia voltando ao normal, até o próximo episódio.


A raiva tem sido a razão de muitos relacionamentos destruídos. E o homem normalmente tem mais dificuldade de lidar com ela. Alguns implodem, como eu, outros explodem sobre suas esposas. Ambos igualmente destroem a relação.


Como mudar isso?


Três coisas me ajudaram. Primeiro, reconheci que eu tinha um problema. Antes pensava que era o meu jeito e nunca ia mudar. Mas quando admiti que aquilo era um mal dentro de mim, então pude decidir fazer algo a respeito.


Em seguida, passei a me conhecer melhor nesse aspecto. Comecei a me notar mais: como o ciclo começava, quais as minhas reações típicas, que tipos de pensamentos eu alimentava, quais emoções me dominavam. Pude detectar as minhas falhas e assim antecipá-las nas próximas vezes.


Finalmente, decidi colocar minha inteligência no comando. Não deixaria mais minhas emoções me controlarem. Não agiria mais por hábito. Usando a cabeça, decidi quebrar o ciclo. Quando a Cristiane fazia algo que me desagradava, passei a usar aquela sirene como um sinal de que eu precisava falar com ela sobre o problema e resolvê-lo logo.


Instalamos a regra de “nunca ir dormir com raiva” em nosso casamento. Funcionou, e tem funcionado.


Esses três passos podem lhe ajudar também. Eu ainda sinto raiva, pois ela é inerente ao ser humano. Agora, porém, ela não me usa mais. Sou eu quem tira vantagem dela.


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Ro Samy
Offline
No PF desde: 24/11/2012

Sabe que a mãe do meu primeiro marido me disse isso, quando perguntei a ela o segredo de um casamento de mais de 30 anos e era um casamento nitidamente feliz. Ela me disse exatamente isso: nunca durma de mal...

Naquela época meu casamento com o filho dela já não tinha mais jeito.. :P


Mas o conselho ficou na minha mente e com meu atual marido, eu não durmo de mal com ele. Noo início da relação eu propus a ele de prometermos nunca dormir de mal. E olha...isso é muito bom. As vezes estamos cansado, e brigamos. Aí vem essa promessa na cabeça e sempre um dos dois levanta a bandeira branca.

Eu recomendo.


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jonass
No PF desde: 30/06/2010

Rô, tb somos adeptos dessa.


Até pq, já nos conhecemos e sabemos q só discutimos eum momentos de nervosismo de algum dos dois.


E eu diria mais: uma discussão nunca deve terminar por "cansaço", com alguém mandando a merd@ e ficando quieto. Começou a discutir, tem q ir até algum consenso. Do contrário, as brigas mal resolvidas vão minando a relação.


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carolrocha
No PF desde: 28/11/2012

Eu aplico esse pensamento e essa atitude na minha vida Ro Samy, sempre que eu e meu namorado temos algum atrito, a gente nunca dorme de mal com ele, a gente sempre volta a se falar e ambos mais calmos deixamos de lado pois a maioria das vezes é por coisas bobas.


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carolrocha
No PF desde: 28/11/2012

Eu aplico esse pensamento e essa atitude na minha vida Ro Samy, sempre que eu e meu namorado temos algum atrito, a gente nunca dorme de mal com ele, a gente sempre volta a se falar e ambos mais calmos deixamos de lado pois a maioria das vezes é por coisas bobas.


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Nary
No PF desde: 20/08/2008

Concordo com a Caol


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musa
No PF desde: 12/02/2009

Meu ex namorado era igual... ficava dias remoendo e sem falar comigo. Resumo... virou ex né?!


Mas nem era só por isso, claro. Mas isso piorava bastante as coisas, pq eu sempre fui de tentar resolver, e ele mais na dele, caladão, não qria conversar... e como éramos só namorados e não morávamos na mesma casa, aí sim que ficávamos dias sem conversar. Nem responder minhas ligações e msgs... nada. Haja paciência viu!


Acho que dormir sempre de bem é exagero, não rola. Pode até dormir menos pior, mas realmente de bem sempre não deve acontecer.

O fato da pessoa não qrer conversar é pior do que dormir de mal. Pq as vezes a pessoa está cansada, bêbada... então não tem jeito.


O erro está em não qrer conversar e "arrumar a casa". Empurrar com a barriga e deixar pra lá é o estrago.


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Gulherme
No PF desde: 13/05/2010

Somos esfinges, decifrem-nos, ou ás devoramos!! rsrsrsrsrsrsr


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Nix
No PF desde: 18/01/2012

Equilíbrio é fundamental. Emburrar e silenciar por bobagens é infantil e reclamar a todo instante também.


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Si Cal
No PF desde: 06/08/2010

Entender??? seria otimo se entendessemos nós mesmos... pq querer entender o outro?? respeite apenas! ponto, se a busca é pelo entendimento que seja o entendimento de nos mesmos, nossas vontades, nossas virtudes, nossos vicios. etc... o resto é mera especulação para "justificar" nossos atos (QUE SUPOSTAMENTE ACHAMOS SEREM OS CORRETOS).