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Família tradicional x família contemporânea
ter, 08/02/2011 - 09:57
Sabemos que no tempo atual, valores como individualismo, alargamento do espaço, instantaneidade, etc. geraram transformações na familia. Aquele ideal romântico, eterno, de cumplicidade, se transformou em busca pelo seu próprio prazer.
Podemos afirmar que a família tradicional está em crise. Pior, porém, que a crise, são as situações de modelos alternativos que se apresentam como substitutos da família tradicional? A família contemporânea: famílias monoparentais, mulheres com filhos gerados in vitro, pares de homossexuais que adoptam crianças, famílias em que cada um dos membros é o que vem de outras famílias , quer dizer, em que ambos os membros são divorciados.
Infelizmente tudo mudou... e essa relação familiar forte foi trancafiada e jogada ladeira abaixo, assim, dificilmente conseguiremos manter uma composição familiar mais benéfica aos filhos, netos e bisnetos.
O quê você pensa das crianças, os jovens, as mães, os pais; madrastras, padrastros, enteados(as), ex sogros (as); mães/pais solteiras(os), mães/pais lesbicas e/ou gays, e da diversidade de composições familiares?
ter, 08/02/2011 - 10:57
#2
Não acho que o modelo tradicional de família (mãe, pai, filhos, de caráter indissolúvel) seja a melhor e única alternativa.
Casamento pode acabar, é fato. \"Ah, mas hoje em dia se separa por qualquer coisa!\". Bem, daí já é outra história. A questão é que um casamento, mesmo que desejado e sólido, pode um dia chegar ao fim. E isso não significa que o homem e a mulher não possam constituir novas e saudáveis famílias.
Não me atrevo a dizer que casais homossexuais não são boas opções de pais adotivos. Acho que o importante é o amor e a educação que serão dados à criança que, se não fosse por eles, seguiria abandonada num abrigo. Acho que é um modelo novo de família e que pode muito bem dar certo.
Já no caso dos filhos gerados in vitro, tenho alguns temores e ressalvas. É diferente de uma criança gerada por um casal e que fica órfã de um dos pais. Nesse caso, existe uma história, uma memória, uma referência que a criança, mesmo sem a presença de um dos genitores, poderá seguir. Mas produções independentes, onde a identidade de um dos genitores será simplesmente ignorada pela criança, não acho correto. Toda criança quer saber quem são seus pais e sofre quando não o sabe. Receio que isso possa trazer algum prejuízo para esse ser inocente.
ter, 08/02/2011 - 19:06
#3
Pessoalmente e ja postei em mais 02 topicos sobre o assunto...
Acho que conceitos são feitos, elaborados para serem colocados em pratica... o conceito do tradicional tem suas vantagens e desvantagens o contemporaneo tb.. enfim conceisto são assim... pontos positivos e negativos.
O Maior problema da humanidade (e a historia confirma) e o EXCESSO COMETIDO pelo individuo na aplicação de determinado conceito... (vide hitlher que escravizou uma nação, etc...) tantos conceitos bons que foram utulizados de forma ruim...
Enfim é isto CONCEITO e APLICABILIDADE QUE VIA DE REGRA NÃO DEVERIA TER EXCESSOS... nem para o bem nem para o mal... mas sim ser enquadrado buscando uma dinâmica melhor entre o velho e o novo... entre o REPRESSOR e O LIBERTINO etc. etc. etc. etc. etc. etc. etc. etc...
PONTO E BASTA
qua, 09/02/2011 - 11:27
#4
Ah! Antes dessa familia tradicional o ser humano foi criado em grupos nas cavernas..
Pra mim a humanidade precisa é encontrar um substituto pra familia.
qua, 09/02/2011 - 11:32
#5
Pra mim a humanidade precisa é encontrar um substituto pra familia.
no meu modo de ver ja encontrou.....a midia!
qua, 09/02/2011 - 13:29
#6
Ui Espeto!! A mídia é podre!!!
Quando os casamentos eram arranjados, as pessoas que não podiam ficar com quem amavam e sim com quem a família queria sofriam muito, claro. Milhares e milhares de histórias tem essa temática.
Da luta de dois apaixonados para ficarem juntos.
E o que aconteceria se eles ficassem juntos? Serima felizes para sempre? Talvez lá em 1587.
Porque hoje, que nós podemos ficar com quem a gente quer, o que mais ocorre são problemas e mais problemas de relacionamento.
Então, antes que venham criticar o texto dizendo que as pessoas tem é que procurar a felicidade, lembrem-se que as pessoas nunca estão satisfeitas. Nunca. E as ações em busca da sua felicidade particular, vai gerando consequencias em várias outras pessoas.
Claro que uma mulher que casou e teve um filho tem o direito de se separar e ter outros namorados. Mas a diferença está no bom senso dessa pessoa.
Não acho correto (minha opinião) esa mulher se casar com um cara que tem mais dois filhos. E colocar seu filho para conviver com os novos irmãos. Aí ela se separa de novo. E afasta aquela criança das outras. E casa novamente, com outro cara que tem outra família. E separa novamente. E aquela criança vai passar de casa em casa, tendo família temporárias, tendo que conviver e \"desconiver\" com inúmeras pessoas.
Enfim... as pessoas separam, casam, tem filhos, trocam de família, em busca da felicidade. Mas muitas nunca alcançam, estão sempre insatisfeitas. E pulam de galho em galho, transformando a árvore genealógica num emaranhado sem fim.
Eu sou a favor sim de relações não fechadas.
Não acho que temos que viver de aparências.
Só que tudo tem limite.
Não podemos banalizar.