No caminho para casa, 03 de setembro, na Av. Getúlio Vargas esquina com a Dezessete de Junho, um motorista de táxi, possuído por uma ira que o deixou com as feições desfiguradas, se aproximou violentamente do meu carro – dirigido por meu filho – e impedindo nossa passagem derramou uma série de insultos ( impublicáveis ), aos berros, soltando o cinto de segurança e nos deixando completamente assustados, sem reação, sem entender o motivo de atitude tão agressivas.

Importante registrar que nenhum dos integrantes do meu carro se manifestaram, meu filho apenas tentou explicar que freou o veículo, pois pessoas estavam atravessando a rua na esquina que iríamos entrar.

Havia um veículo à frente que parou para os pedestres, nada mais do que isso.

O horário era de pouco movimento, 21 Hs, nada aconteceu, portanto não se justifica uma atitude destas.

O motorista do táxi insultava meu filho e diretamente a mãe dele, que no caso era eu que estava ao seu lado, com a namorada no carona. Estávamos vindo de um restaurante onde comemorei meu aniversário, tudo com muita Paz, e só ingerimos refrigerantes.

Foi difícil dormir à noite. Sem querer, a imagem do motorista saltava em minha frente e fiquei por muito tempo pensando o que de pior poderia ter acontecido conosco frente a uma situação tão inesperada e desnecessária cujo autor é um profissional que diariamente conduz pessoas aos seus destinos. Não conseguimos anotar a placa, ele deu retorno e saiu velozmente.

Fiz o curso de direção defensiva e fico me perguntando: - como evitar ser o alvo de situações como esta.

Marilene Folli