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\"status\"
qui, 03/03/2011 - 09:33
#2
digo: Enquanto os demais faziam a escolta e a \"otoridade\" passou por todos os servidores com cara de papel pardo, UM dos segurançaS cuidou de segurar e isolar a porta
qui, 03/03/2011 - 10:29
#3
Mila_rs disse:
Quote:
a inversão de valores começa no menor núcleo da sociedade, em casa....alguns têm mais sorte e convivem num ambiente mais justo, onde prevalece o bom senso..outros, nem tanto...levam pra vida, fora de casa, a \"herança\' familiar e vira nessa sociedade hipócrita.
na grande maioria, nas famílias, quem manda é quem põe $$, não é mesmo??
Concordo tintin por tintin com teu pensamento.
E mais:
Acho que mesmo quando alguém consegue perceber/rejeitar/superar esse tipo de valor, normalmente HERDADOS (dinheiro é que manda, quem paga decide, sou o que tenho, etc) é muito difícil também não se enganar/iludir com outros valores ADOTADOS.
No meio acadêmico é comum ver pessoas que, mesmo percebendo e tentando/fingindo disfarçar, acham que são mais por conta da titulação. Se surpreendem ao ver alguém sem tantos títulos (e sem tanta pretenção) fazer observações e conexões inteligentes.
Lamentavelmente, a nossa crise de indentidade é tão grande e é tão generalizada que chega a ser deprimente observar os recursos que utilizamos pra nos impormos e \"conquistarmos\" \"respeito\".
Somos vermes.....
qui, 03/03/2011 - 10:53
#4
Quote:
Somos vermes.....
Moça,
acho que, na verdade, nos CONSIDERAMOS vermes por conta dessa crise de identidade que mencionaste. Nossa auto-estima é muito baixa, se não inexistente.
Sofremos de um complexo de inferioridade. Não sabemos quem somos, por isso essa ostentação toda com base em referências externas.
qui, 03/03/2011 - 12:11
#5
Pois eu nao sou verme!!! especialmente hj to me sentido otima, feliz da minha vida, \"saracutiando\" meus sorrisos e olhares com amor,carinho e tolerância a todos!!! ;-) :-) :-)
sex, 04/03/2011 - 20:52
#6
Ah Si Cal... nós, VERMES, temos essa capacidade de sorrir, de olhar com amor, carinho e tolerância... e ainda assim fazer horrores em outros momentos.
Mas, de fato, TALVEZ seja bom, pelo menos DE VEZ EM QUANDO, tentarmos NÃO NOS IDENTIFICARMOS com esses seres.....
: )
sex, 04/03/2011 - 21:05
#7
Gosto de gente inteligente...com cultura....essas coisas que não têm preço!
sex, 04/03/2011 - 21:24
#8
Lunaticazinha,
também aprecio a inteligência e a cultura 349 vezes mais do que posses e bens materiais.
Maaaaaas...
mesmo a cultura e a inteligência, quando usados (aínda que por um instantezinho que apenas nosso íntimo percebe) como recurso de autoafirmação ou prevalecimento diante de outros, NOS TORNA VERMES TAMBÉM.
sex, 04/03/2011 - 21:33
#9
...é o médico que faz pouco caso do enfermeiro...
...o jornalista que faz pouco caso do gari... (lembram do Boris Casoy?)
...o professor doutor que debocha do pedagogo...
...o artista que faz pouco caso dos decoradores e dos artesãos...
...o cara que curte new age que faz pouco caso do que gosta de pagode...
e a lista é longa........
Pois é, Si. Acho que isso é da nossa cultura e pode ser verificado em vários nichos. O brasileiro quer ser \"BARÃO\", quer ser \"DOTÔ\", e para isso é preciso ostentar, ostentar e ostentar: títulos, fardas, carros...
Dia desses estava a espera do elevador no órgão onde trabalho quando abriu-se a porta e enxerguei um dos conselheiros do órgão cercado por quatro ou cinco seguranças.
Enquanto os demais faziam a escolta e a \"otoridade\" passou por todos os demais servidores com cara de papel pardo, e um dos segurança cuidou de segurar e isolar a porta, cuidadosamente esperando que ela fechasse sem nos permitir o acesso. O elevador se foi.
Resolvi até pegar as escadas para refletir sobre a situação. Lembrando que não se tratava de uma cerimônia ou algo do gênero,nem se tratava do elevador especial (que pode ser justificado em alguns casos) mas da simples rotina do órgão. Eu achei um exagero.
No esporte que pratico conheço pessoas que são capazes de gastar R$ 20 mil em uma bicicleta - afora outros equipamentos tecnológicos- e não têm nem perna suficiente para pedalar. Também conheço pessoas que praticam o esporte de forma amadora e usam drogas (doping) para poder contar vantagem sobre seu desempenho em suas rodinhas de amigos.