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Pensata: O William Wilson que habita em nós!
Quando nos entregamos a apatia e ao senso de pena de nós próprios, quando matamos uma aula, quando atrasamos uma conta por pura falta de organização, quando idolatramos idéias pequenas...quando fizemos isso e muito mais, somos uma espécie de William Wilson!
Com a questão levantada eu pensei: E se não fossemos falíveis?
Estaríamos questionado outro buraco existente em cada um de nós, a angustia de não ter opção, talvez a graça esteja justamente no poder de escolha de uma coisa a outra e isso seja o estimulo para nosso desenvolvimento.
E as grandes questões na maioria das vezes não nascem dos embates?
O ponto e vírgula esta no desequilíbrio, quando somos vencidos por Caim ou por Abel.
Mas, creio que as coisas são perfeitas para o fim que se destinam.
Adorei o tópico!
Gulherme,
E o outro lado com toda a sua sensualidade?
Estava assistindo uma dessas comédias bobas (adoro!!! Quanto mais boba mais me divirto.) e era a manipulação do mal (uma mulher linda e atraente e inteligente em forma do demo) sobre um rapaz bobo e trapalhão, de bom coração e atitudes corretas, e durante todo o filme ela o engana de forma divertida.
É bem assim a representação dos dois lados para nós, conscientemente temos gravado que o mal é exótico e o bem é comum e enfadonho; o paradoxo se dá quando somos vitimas de um dos dois, ai sim, egoisticamente sabemos distinguir o que realmente é bom ou ruim, quando sentimos na pele a consciência emerge para o que é certo ou errado ( o nosso certo e o nosso errado).
Enquanto a atitude é nossa em relação ao mundo, o mal pode ser essa moça (o) deslumbrante, exótica e inteligente enganando o que estiver ao alcance e o nosso lado bom um garotão bobão que pode ser facilmente desconsiderado.
Mas o inverso, ah! Sim, o inverso ...quando a atitude é do mundo para conosco, por favor, essa (e) moça (o) bonita(o) se transforma em um monstro a ser eliminado e o garotão tem que se fazer um Super Herói por quem clamamos ardorosamente!
- adiamos nossa tomada de decisões, resoluções internas - quem em tese - seriam altamente benéficas;
As vezes esse "Will"toma conta hein...essa frase é bem o que vivo hoje...não ter coragem de fazer algo "bom pra mim"que precisa ser feito.
Muito bom o texto,não esperava menos de vc Gu !
Vou mandar ele"o will" embora ...então!
kk
Folgo em saber que meus escritos te serviram de inspiração, miguxo! Que tenhas conseguido vencer o desafio que se apresentou! Amplexos! S2!
Nobre Gulherme,
pude ir armado de mais confiança para enfrentar de uma vez um problema terrível que estourou na minha mesa
Peço perdão por abrir um parêntese nessa questão e dizer que se armar de confiança para enfrentar algumas questões pode ser o mesmo que se transvestir e não ser vc mesmo, sair da sua essência por motivos outros que não são o que se deve ser.
Cautela com os excessos é sempre o aconselhável, pois, no enfrentamento constante, tendemos a ver tudo como Dom Quixote e seus monstros imaginários e nos tornar seres engessados e não nos permitir ver e viver os outros lados das questões da vida.
De uma boba viu!
Vou procurar o conto, quero ler.
Belo tópico, camarada Gulherme!
Logo mais, acalentado pelo sabor hidromel e de um puro, entregar-me-ei às reflexões aqui sugestionadas.
A noite se anuncia erma e sombria!