Que fique claro uma coisa, amigo samba-cancioneiro: são três as principais qualidades para que você sempre — eu disse sempre — se dê bem com as mulheres. Seja na noite ou onde quer que esteja. A sigla não segue necessariamente esta ordem, mas é impossível você ser um José Mayer na vida real sem Papo, Pegada e Confiança (o que diminuí carinhosamente para PPC). Aparecerá por aqui quem diga que o Brad Pitt não precisa ter nada disso: “ele é lindo, se ele estivesse dando sopa eu iria traçá-lo sem dó nem piedade”. Ok, eu acredito. Mas estamos falando em um relacionamento, não em um abajur que você colocará na sala e ligará o botão da lâmpada quando quiser ler um livro — apesar de existirem mulheres que querem um abajur e não um marido (não seja hipócrita e concorde comigo, samba-cancioneirA).

A verdade é que um bom papo é um ótimo termômetro para saber para onde vai a noite e um possível relacionamento. Se o cara não consegue trocar algumas frases decentes ao longo de um mínimo de 120 minutos, mesmo que não tenha interesse algum em um algo mais que aquela noite, é impossível passar para o próximo estágio do PPC. Você concorda comigo que a partir de duas horas de papo a coisa vai fluir — ou não — para o outro P da sigla. E hoje, com esse “liberalismo” da mulherada, dependendo da moça nem chega a duas horas. Quer me chamar de machista, me chame. Mas tem menina que facilita demais a experiência toda. Depois o cara não liga e a garota fica no Twitter se lamentando “ai, três dias que conheci o fulano e ele não ligou. saímos na sexta e amanhã vai ser terça e nada”. Pô, haja 140 caracteres que aguente, né?

Do Papo partimos para a Pegada. Não estou dizendo que você tem de levar a moça para um canto da festa e iniciar um verdadeiro ritual de acasalamento encostado na parede. Coisa mais ridícula o casal ficar no meio de todo mundo se esfregando, línguas enroladas, cigarro em uma mão, copo de wisky com energético na outra. Sem contar que os dois parecem mais duas lagartixas do que um homem e uma mulher em um processo pré-sexo (ou pré-relacionamento, se você quiser ser mais romântico). Quando falo em Pegada — sim, com “P” maiúsculo — me refiro a saber o quê fazer, como fazer e quando fazer. Um bom beijo e um bom carinho (e aqui você mostra que sabe dosar a força da Pegada) valem muito mais que essa cena esdrúxula que narrei acima. Levando em consideração, ainda, que o “quando” é importante entender, pois é esse sinal que te diz se você vai para casa dormir ou pode — e vai — se dar bem.

A reflexão fica aqui: de que vale o Papo e a Pegada se você não tem Confiança? Se você olha a mulher e tudo o que você transmite a ela é a maldita insegurança? Ela poderia enxergar tua barba bem feita, sentir teu perfume escolhido a dedo para a noite, que está bem vestido, perceber que você tem plena noção de qual bebida oferecer a ela, que você dança bem e sabe remexer o quadril de uma maneira muito sexy… Mas teu problema quanto à confiança chega a exalar pelo ambiente. Você vai falar com ela e grita em seu ouvido — está nervoso, né? Você gagueja. Dança como um idiota, mordendo o lábio inferior e fazendo “carinha de quem está gostando demais”. Só falta tremer e se intimidar porque ela é “muita areia pro teu caminhão”. Ora, vivente: vai ser bundão assim lá longe, né?

A partir de agora, mentalize a sigla PPC — Papo, Pegada e Confiança. Reflita se este post não tem razão em inúmeros exemplos. Relembre todas as vezes em que você — homem ou mulher — passou por isso. E depois de lembrar, balançar a cabeça de forma afirmativa dá uma raiva, não é mesmo? A partir de hoje, escolha a ordem das palavras e vá à luta. Não interessa como você vai organizar as letras. PPC, CPP, PCP… O que interessa é que não vai mais deixar de se dar bem e, quem sabe, até conhecer a mulher de sua vida por falta de um conselho nosso. Se sou psicólogo? Não, sou um cara que não aguenta ver homens como um amigo que tive que foi beijar na boca com 23 anos apenas. Mas esse meu amigo é outra história, outro post…

Resolvi plagiar/postar por que dúvido que alguém já não tenha passado por isso, sim eu já passei e graças a maturidade hoje entendo que faz se nescessário no minímo 2 horas de conversa (dependendo do objetivo seu e dela claaaro !), se for a mulher miojo entonce...são outros 500s.:silly:

Fonte:http://wp.clicrbs.com.br/samba-cancao/2011/06/14/fique

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