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O Feminismo equivocado da BomBril!
ter, 05/04/2011 - 16:49
#2
Aquela da neura é ph... Belle!
ter, 05/04/2011 - 16:52
#3
Já no meu parco entendimento, o que mais me chamou a atenção nessa campanha, além do que me pareceu óbvio e já relatado pelo Guilherme e outros aqui, foi a forma pejorativa como o \"feminismo\" é retratado.
A \"feminista\" usa terno e gravata ou uniforme de policial, usa palavreado pesado, é agressiva e se considera \"superior\" porque sabe arear panelas e limpar o chão, é isso? Essa é a ideia de \"mulher evoluída\" que tem a Bombril? A emancipação feminina só aconteceu dentro de casa e exclusivamente porque agora a mulher tem produtos de limpeza mais eficientes?
Não consigo sequer comentar esse disparate.
ter, 05/04/2011 - 17:10
#4
Lembrei do \"saia justa\" que assisti a alguns dias onde o Leo Jaime foi convidado e um dos temas abordados era exatamente este... feminismo...
Ele colocou algo bem pertinente em relação ao \"pensamento\" e não to dizendo que o machismo é valido e que a mulher tem que ser inferior... mas o nosso \"feminismo\" as vezes beira a loucura total...
Falavam sobre as diferenças salarias homem x mulher com mesmo cargos... ele respondeu... ok e cruel mas a sociedade tb e cruel com o \"homem\" que decide ficar em casa, lavando, passando e cozinhando... enquanto a mulher trabalha fora... enfim... temos que evoluir muito nestas questões de \"PARIDADE\" pois o discurso por vezes é um e a pratica por vezes e outra (EM AMBAS AS SITUAÇÕES... ahhh mulher tem mesmo valor na coorporação... mas recebe menos na pratica, ahhh homem pode ficar em casa... mas é taxado de Vagabundo na prática)
qua, 06/04/2011 - 09:31
#5
Acho q o objetivo foi chocar mesmo, despertar o interesse... Foi uma maneira peculiar de falar sobre feminismo/machismo... Bem lembrado o terno e o uniforme de policial (pela Carla)...
Me incomoda mais a propaganda pela falta de carisma da Marisa Orth e companheiras...
Mas, enfim... Eu, particularmente, achei de mau gosto os anúncios, pq acho que a mulher não precisa de trejeitos masculinizados para mostrar que é forte.
No entanto, a bombril tem anos de estrada e não daria um tiro no pé com anúncios assim. Então, acredito que ainda estão por vir mais coisas...
sab, 09/04/2011 - 14:31
#6
Acho espantoso o preconceito que as mulheres sofrem até hoje. No tarabalho elas sempre ganham menos fazendo a mesma função. Se trabalham demais dizem que elas não são boas mães. Se não trabalham dizem que elas não fazem nada da vida.
Minha esposa sempre trabalhou fora e depois que minha filha nasceu decidimos em comum acordo que ela iria parar de trabalhar até o momento de ELA achar que deve voltar a trabalhar fora.
Mesmo assim tempos um empregada que nos ajuda todos os dias, pois, sei o trabalhão que da cuidar das contas, da casa e de nossa filha.
Infelizmente já tivemos que ouvir que ela sim que tem \"vida boa\" pois não trabalha fora e \"só fica em casa\".
Lamentável que ainda as mulheres sofram preconceito nos dias de hoje.
sab, 09/04/2011 - 14:34
#7
Desculpem fugir do assunto da propaganda, mas, sempre que a vejo me vem a cabeça o que citei acima.
dom, 10/04/2011 - 15:18
#8
Eu gostei da propaganda sim, só achei chato roupa \'masculinizada\', no resto gostei.
dom, 10/04/2011 - 19:39
#9
Alexandre,
Bom sria que outras pessoas, homens e mulheres, tivessem a mesma noção que você do trabalhoque dá \"só ficar em casa\". Parabéns!
dom, 10/04/2011 - 19:48
#10
Carla
Falo isso pois vejo como é dificil para mim nos finais de semana, nossa filha é muito comportada e mesmo assim tem horas que fico doido.
Vejo que minha esposa nem se quer deita um pouco no sofá para assistir alguma coisa na TV ou descansar. Ela só faz isso depois de nossa filha dormir, mas, daí como passou o dia com ela tem que verificar nosso orçamento, pagamento de contas, organização das contas.
Eu a ajudo no que posso, mas, ela sempre diz que dá conta de tudo.
Sei lá...Acho que para opinar melhor, deveríamos ver todas as propagandas dessa série...Não sei o que é pior: a mulher ser retratada como uma megera doméstica e masculinizada (mulheres com personalidade forte e ativas caem nessa categoria no imginário tosco da publicidade) ou a amélia daquela propaganda da neura (que fica o alter ego neurótico da mulher falando com ela...)