Ontem, na nossa caminhada rotineira, minha irmã me contou que hospedou um casal de amigos com os filhos (pequenos) na casa de praia dela e que a amiga se virava com as crianças, idas a praia, carregação de brinquedolândia dos pitocos, comidinhas pra eles, banhos e o fulaninho (marido da amiga) sempre atiradaço no sofá.

Minha irmã ainda me falou q não tava entendendo aquela situação - 1º pq o carinha a cada 2 meses estava desempregado (o q estava acontecendo nesse período), 2º pq a amiga é que tinha construído todo patrimônio deles e sustentava a casa e 3º pq ela é uma pessoa super pra cima e ainda bonita, bem arrumada e inteligente (nesse ítem coloquei meu ponto de interrogação???).

Numa certa altura, minha irmã convidou ela para caminhar na manhã seguinte e a amiga foi toda receosa perguntar se o querido poderia ficar com as crianças pra ela, por favor...? (minha irmã já queria tocar ele pra fora de casa ..hehehe)

Foi nesse ponto q minha irmã foi descaradamente (ao meu ver, pq não sei se teria coragem) falar com ela e dizer q ela não estava se dando conta da situação toda, e além disso, q o cara era uma âncora na vida dela (puxava só pra baixo) etc e tal... A amiga espantada, não tinha percebido todo o entorno da coisa...

E eu, mais espantada ainda perguntei: \"vc tá louca, como vai falar isso pra ela, que carinha, hein?\" Na maior tranquilidade do mundo ela me respondeu : \"Mas ela minha amiga, o q queria q eu fizesse, visse tudo impassível?\"

Isso me levou a pensar como o comportamento das pessoas são diferentes: uma não nota q o cara é um folgadão e abusado e a outra (minha irmã) fala na maior naturalidade coisas q eu ficaria cheia de dedos pra dizer!

É isso daí: cadum, cadum...

bjos,

maya