Estudo diz que, com o passar dos anos, as mulheres ligam mais para as filhas do que para o marido, que passa a ocupar o segundo lugar entre a lista dos mais próximos.

O casal passa a vida toda juntos e, surpreendentemente, com o passar do tempo, o homem começa a se sentir substituído. Se você se identifica com a cena, pode encontrar a resposta em uma nova pesquisa que reuniu pesquisadores de vários lugares do mundo.

Você de fato pode estar sendo trocado - mas por uma mulher, não por um homem. E, provavelmente, essa mulher é a própria filha de vocês. As informações são do jornal Los Angeles Times.

As conclusões, lançadas na última quinta-feira (19) no jornal Scientific Reports, sugerem que o desejo das mulheres por garantir a sobrevivência dos genes pode estar ligado a estas relações mais íntimas.

Enquanto a maioria dos homens costumam ter a mulher como suas maiores confidentes ao longo da vida adulta, as mulheres transferem o foco para a filha adulta com a chegada da idade, de acordo com a análise de aproximadamente 2 bilhões de ligações telefônicas e cerca de meio milhão de mensagens de texto.

Ficou comprovado que, durante a vida adulta, homens e mulheres tendem a focar sua atenção em um membro do sexo oposto - supostamente seu parceiro. "As mulheres investem mais nas relações com o sexo oposto", disse um dos envolvidos na pesquisa.

No entanto, ao atingir a faixa dos 40 anos, a mais importante relação da mulher começa a mudar de foco - antes, era representada por um homem da mesma idade, e, depois dessa faixa etária, passa a ser a de uma mulher cerca de 25 anos mais nova - de um modo geral, a filha adulta. A força deste relacionamento cresce ao longo dos próximos 15 anos, possivelmente refletindo o nascimento dos netos.

Identificar as pessoas mais importantes da vida de alguém é uma tarefa complicada para os pesquisadores, afirmou Ruth Mace, antropóloga da University College London, envolvida no estudo. "Não é politicamente correto falar sobre algumas coisas. Se eu disser 'você é igualmente próximo da sua filha e do seu filho', você provavelmente não gostaria de responder a essa questão", pontuou. "Mas se você procurar pelas ligações telefônicas, você terá uma imagem estatística muito imparcial", completou.

E foi por este motivo que um grupo internacional de pesquisadores teve acesso à comunicação eletrônica de 3,2 milhões de clientes. Eles avaliaram os padrões de ligações e mensagens de texto por um período de sete meses, observando a idade e o gênero dos participantes. Os dois contatos que cada pessoa ligou ou mandou mensagens com maior frequência foram considerados como "melhores amigos".

Enquanto os homens se mostraram estáveis com relação ao seu "melhor amigo", sendo sempre representado pela mulher, elas demostraram ter o homem como segundo melhor amigo - provavelmente indicando que o marido havia sido "rebaixado" ao segundo lugar, disseram os pesquisadores.

* COLOQUEI A PESQUISA COMO UMA ANÁLISE COMPORTAMENTAL DE HOMENS E MULHERES, ONDE SEMPRE CRIARAM-SE '''ESTEREÓTIPOS''', MAS, NUNCA SE LEVOU EM CONSIDERAÇÃO '''O MOTIVO''' PARA DETERMINADAS ATITUDES. SEM O INTUITO DE ''AVALIZAR'' O CERTO OU O ERRADO. (análises e conceitos ficam á critério de cada um )