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Holandeses vendem sobras de comida para driblar crise
Muitos holandeses vêm usando soluções criativas para driblar a crise, como vender o que sobra da comida feita em casa ou frequentar bares onde se pode levar a própria refeição.
Outros recorrem a doações de alimentos. Fome não é um conceito geralmente associado a países ricos europeus, mas a economia holandesa está em recessão e o índice de desemprego chegou a 6%, o índice mais alto em seis anos.
Uma em cada seis famílias tem dificuldades em pagar a conta do supermercado.
Em Amsterdã, uma das soluções é se juntar às filas em frente a um dos cinco 'bancos de alimentos' da cidade, onde voluntários organizam doações para quem precisa.
Microondas no bar
Não muito longe dali, o badalado Basis Bar está lotado de pessoas determinadas a não deixar a crise atrapalhar sua vida social. No bar, os clientes trazem sua própria comida, que é aquecida pelos funcionários de graça. Só é preciso pagar pelas bebidas.
'É muito caro sair e comer fora, mas aqui é ótimo porque você não precisa gastar muito. Essa salada custa cinco euros (R$ 12) do outro lado da rua, mas em um restaurante normal, seria algo entre 10 e 15 euros (R$ 25 e R$ 37)', diz Sophie, que além da salada, levou também uma pizza de muçarela e rúcula, que está no microondas do Basis Bar.
http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/04/holandeses-vendem-sobras-de-comida-para-driblar-crise.html
soa estranho a população de um país europeu recorrer a tais estratégias para fugir da crise...
aqui no Lisarb existe uma Lei que proíbe doar refeições prontas pois o doador da comida assumiria os riscos caso venha a fazer mal a alguém...
ao ler a matéria penso logo em orgulho... fora os miseráveis que passam fome, voces acham que no Brasil (se fosse permitido) a classe mais pobre da população compraria alimentos de 2ª mão? levariam viandinha para o bar da esquina?
Com certeza Ana, exageradamente orgulhosos. Não vejo brasileiros fazendo isso (levando marmita pra bar), aqui a ostentação esta em 1º lugar: somos os mais felizes, bonitos, gostosos, trepadores e por ai afora.
No meu planetinha natal, Nal Hutta, que fica numa galáxia muito distante daqui, quando a coisa aperta nós fazemos algo como o judeu Shylock em O Mercador de Veneza: vendemos pedacinhos dos nossos corpos, que são obesos, para que aqueles que não tem condições, se alimentem. Fazemos um precinho camarada, aí o miguxo faminto não precisa torrar seus trocados no pé sujo da esquina pra mandar pra dentro aquele pf bem cevado! É mais econômico alimentar-se da adiposidade alheia! S2!
Ana,
Vou ler depois o seu post, mas comentarei pelo seu comentário:
não consigo ver brasileiros fazendo isso
Não só isso Ana, nós brasileiros abrimos mão de fazer tantas coisas que dariam um melhor resultado em muitas questões, e na minha humilde opinião (como diz o Joe) a tendência é piorar, pois estamos nos "achando" com essa questão de sermos hoje um País Emergente.
e muitos como costumo chamar os 'falsos ricos', comem sardinha e arrotam caviar.
Bom Ana, depende do que você chama de 'mais pobre', não os vejo frequentando bares, até porque quando apertamos o cinto a primeira coisa em que mexemos é na dita 'vida social'.
Quanto a questão dos alimentos de '2ª mão' com certeza comprariam, e muitos como costumo chamar os 'falsos ricos', comem sardinha e arrotam caviar.