Etiqueta na cama

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Tony
No PF desde: 19/01/2010

Será que existem regras na cama? ou o uso do bom senso e boas conversas são suficientes para transformar esses momentos tão íntimos em agradáveis aos dois?

O terra fez uma matéria sobre o assunto e eu copiei os códigos fonte dos infográficos para transformar o texto num tópico. O link do material é http://www.terra.com.br/mulher/infograficos/etiqueta-sexo/

E você? concorda com o que os especialistas recomendam? ou tem alguma regra própria que gostaria de compartilhar, até como aviso?? hehehe

participem


Tony
No PF desde: 19/01/2010

Você sabe quem leva a camisinha? Então confira 15 dicas sobre etiqueta na cama


Patricia Zwipp

A etiqueta vai além de como se comportar à mesa, em festas ou no trabalho. Chega até mesmo à cama e pode prevenir gafes, sustos e desencantos durante a relação sexual. “A intimidade vai trazendo concessões, mas não precisa perder o charme e a história da conquista”, disse o consultor de etiqueta Fábio Arruda. “Sei de casados que vão ao banheiro na frente do outro e isso não é bonito nem sedutor, por exemplo.”

Perguntas como “posso fingir orgasmo?”, “o que fazer quando o homem perde a ereção?” e “o que dizer quando o parceiro faz algo que não excita?” já passaram por sua cabeça? Então, tire essas e outras dúvidas sobre etiqueta na cama, seguindo dicas de Arruda e do ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Júnior, delegado carioca da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (Sbrash).

Especial para Terra


1 - É correto fingir orgasmo?

Não, de forma alguma. O sexo pede sinceridade. “A transa pode ser extremamente prazerosa e nenhum dos dois gozar. No tantrismo, por exemplo, o homem pode passar horas com sensações boas sem necessidade de ejacular”, afirmou o sexólogo.

O consultor de etiqueta enfatiza que, ao tentar fingir, a mulher ainda dá espaço à possibilidade de estragar tudo. É que, se não representar bem, o parceiro acaba percebendo a tentativa de enganá-lo. Venhamos e convenhamos, a situação seria constrangedora e desagradável.

Caso a relação sexual não esteja excitante, que tal guiar o outro pelo seu corpo? O prazer pode vir logo em seguida.


2 - O que ambos devem fazer quando o homem perde a ereção?

Esqueça a ideia de que as mulheres têm de dizer que isso é normal, acontece. Ar de piedade também deve ficar de fora. O melhor é manter a naturalidade.

Para Arruda, o homem não precisa falar nada. “Justificar é muito pior.” Mendes, por sua vez, acha que, se for importante ao relacionamento afetivo, pode acrescentar que teve um dia cansativo, mas quer continuar a curtir o momento. “Pode brincar, usar a língua, dedo, vibrador. A atitude de não valorizar tanto o [*****] pode fazer com que o casal saia ganhando e é frequente que, no meio disso, o homem acabe tendo uma ereção.”


3 - Quem deve levar as camisinhas?

Quem acha que levar camisinha é obrigação do homem está para lá de enganado. A saúde tem de vir em primeiro lugar. “Se o fulano quiser dar uma de esperto dizendo que esqueceu, a mulher fala que tem e resolve a situação”, disse o consultor de etiqueta. Portanto, carregar preservativo na bolsa é extremamente válido e segue a etiqueta.


4 - Como sugerir para colocar a camisinha?

De acordo com Arruda, não precisa de enrolação para sugerir. Simplesmente, diga que coloque. Se o homem não quiser, não ceda. A velha história repetida por muitos de que transar com preservativo é como “chupar bala com papel” está ultrapassada. Pensar na saúde é fundamental.

O delegado da Sbrash lembra que pode colocá-la de forma erótica. “Com a boca ou durante a esfregação, estimulando bastante o [*****].”


5 - O que dizer quando o parceiro faz algo que não excita?

A dica do consultor de etiqueta é mudar sutilmente, direcionando o parceiro ao que gosta. O sexólogo sugere falar, de maneira delicada (é claro), que fica com mais tesão quando faz determinado movimento. “Há um exercício de sexualidade em que os dois devem se masturbar na frente do outro para ver como cada um gosta de ser tocado. Depois, deve pegar a mão do parceiro e ensinar como gosta de ser masturbado.”


6 - O que fazer se chamar o parceiro por outro nome?

Em primeiro lugar, como não poderia deixar de ser, peça desculpa. Converse sobre o assunto, mas a justificativa não precisar ser extremamente longa, recomenda Mendes.


7 - Sexo oral tem de ser recíproco?

Na opinião do consultor de etiqueta, faz quem quer. O ginecologista concorda que ninguém é obrigado a nada, mas acredita que o sexo oral, de preferência, deve ser recíproco. “É comum que homens exijam que as mulheres façam neles, mas não retribuem. Isso causa sensação de baixa autoestima. O parceiro pode indagar qual é o problema se não houver troca, mas com o tempo e intimidade, e sugerir que experimente. Mas é claro que pode existir quem realmente não goste e esteja feliz com isso.”


8 - Após o sexo oral, posso cuspir o sêmen?

Sim, segundo Mendes. Ninguém é obrigado a nada, inclusive a engolir o [*********] após o sexo oral. “Pode brincar com isso. Dizer que adorou recebê-lo, mas é muita coisa e não consegue engolir.”


9 - É rude não beijar na boca após o sexo oral?

Arruda é enfático: sim, é rude, porque a atitude pode remeter a nojo. “Melhor sugerir escovar os dentes do que não beijar de jeito algum.” O sexólogo declarou que, se a pessoa não se sentir à vontade, pode falar que precisa de um tempo para conseguir beijar após o sexo oral, mas nunca que nem vai pensar no assunto. “Na cama, a gente sempre vai tentar.”


10 - Posso dormir logo depois do sexo?

Por mais cansado que esteja, nem pense na ideia. Virar e dormir logo após o sexo chega a causar a impressão de que só queria aquilo e nada mais. Curta o momento, abrace o companheiro, converse, troque elogios, sugira um banho a dois.


11 - Posso usar roupa íntima sensual nos primeiros encontros?

Sim, sexo é sensualidade. “Pode usar calcinha sedutora para valorizar, mas, se for muito exagerada, pode até assustar. A mulher também poderia achar estranho um homem com cueca de stripper logo no começo”, opinou Mendes.

Arruda lembra que, por mais que esteja há anos casado, nunca deve se descuidar da roupa íntima. Calcinhas e cuecas furadas, sujas e mal cuidadas são desanimadoras. A intenção é esquentar o clima e não esfriá-lo, certo?


12 - Posso sugerir brinquedinhos e vibradores logo no primeiro encontro?

O sexólogo acha melhor que não faça isso no primeiro encontro. Pode parecer que precisa daquilo obrigatoriamente para ter prazer, sem dar ao menos chance de o outro tentar satisfazer suas vontades. “O homem pode até se sentir mal, se trouxer um vibrador enorme e o [*****] dele for pequeno.” Deixe a pressa de lado. O tempo abre espaço para incluir brinquedinhos ao sexo.


13 - Quem deve ter prioridade na posição preferida: o homem ou a mulher?

Quem apostou no cavalheirismo e acredita que seja a mulher errou. Ambos devem sentir prazer. Portanto, podem mudar de posições ao longo da relação. “A pessoa pode perfeitamente dizer ‘deixa eu ficar um pouco em cima de você’, por exemplo”, acrescentou Mendes.


14 - Posso tomar banho logo após a relação sexual?

Para que tanta pressa? Levantar correndo em direção ao chuveiro dá à impressão de que se sente sujo ou está com nojo. Se quiser se livrar do suor, convide o parceiro para um banho a dois. A mesma atitude é uma boa saída a quem gostaria que o outro se higienizasse antes do sexo.


15 - Como agir quando quiser praticar sexo [****]?

Nunca vá com muita sede ao pote, tentando penetrar logo de cara. O delegado da Sbrash sugere passar o dedo na região durante o sexo, fazer carinho e sentir a reação do parceiro. Vale conversar sobre o assunto, perguntar se gostaria de fazer.

Segundo Mendes, a pessoa que será penetrada precisa confiar no parceiro para afastar o medo de que não a respeite e a machuque. Além disso, deve ser estimulada com carícias em seu órgão sexual.

“Use lubrificante à base de água. Introduza com calma um dedo e, depois, dois dedos. Enquanto estimula o clitóris ou o [*****] do parceiro, encoste a glande no ânus, espere que se contraia e relaxe e aí a introduza e pare. O esfíncter vai se adaptar e, então, pode introduzir lentamente o resto”, ensinou o sexólogo. A camisinha, além de proteger conta as doenças sexualmente transmissíveis, previne infecções.