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desejo ou safadeza
Discordo.
O meu exemplo se mantem.
1º Existe punição social ao infiel sim. Há um estigma para o traidor. A sua atitude é reprovável socialmente. Fora a sanção social há o sentimento de culpa não inato, imposto pela igreja, pela sociedade patriarcal e pelo ideal romântico.
2º A minha hipotese baseia-se na possibilidade da exclusão de punição social ao infiel e do sentimento de culpa. Neste caso , o sexo volta a ser o que é, somente sexo, não estando revertido de sentimento ou amor.
3º O que digo é que amor não é sexo, esta associação é histórica e falha.
A ética pessoal não decorre do medo da punição, mas dos valores pessoais de cada indivíduo. Você pode se abster de determinada conduta apenas por achá-la errada, mesmo que realizá-la não te acarrete qualquer ônus, de qualquer natureza.
Você simplesmente não faz porque acha errado.
Senhores,
Acredito que os instintos estão sempre por aí... esperando ser alimentados... cabe a nós, com nossos valores pessoais, códigos de ética, sentimentos e pressões da sociedade, decidirmos se vamos dar corda ou não.
Pessoalmente falando, posso confessar que tem coisas que faço por instinto.. parece que fiz no piloto automático, entendem? Coisas leves, como dar uma olhada quando uma moça se curva em minha frente ou algo assim... mas isso não significa que vou tentar seduzí-la ou assediá-la... só olhei.. no automático. E não deixei de amar a minha esposa ao fazer isso.
O cara do exemplo da Susi2010, que ainda assim trai sua companheira, pode ser simplesmente um falcatrua, mau caráter.. ou alguém alimenta esses instintos Neandertais sem pensar nas consequências.
Minha opinião.
As qualidades da mulher citada é pra casar einnn....
desejo ou safadeza ? Nenhum, falta de caráter mesmo...
Não estou falando de ética pessoal, mas de moral. MOral é histórica.
A punição social e a culpa católica são construções sociais.
eu acredito q ha um instinto uma quimica, q rola tanto da parte dos homens qto das mulheres, eu nao acho certo trair, porem acho q a carne é fraca e todos estamos sujeitos a cair numa tentaçao e ficar com outra pessoa
eu não traio por medo de punição social..
a traição é falta de fidelidade e lealdade, não importa se é traição no casamento, nos negócios, nas amizades...
fidelidade não é moralismo ou bom costume... é ser digno...
traidor é mau caráter e pronto...
Eu não traio porque não nasci com esse chip. Simplesmente não me atrai a ideia de trair, ainda que eu soubesse que jamais seria descoberta.
É uma questão de acordo interno: minha constituição é incompatível com isso. Acho que fui programada mental-moral-emocionalmente para sequer cogitar essa hipótese, e, olhem, não sinto que sou uma castrada por isso. Sou assim e ponto.
Só que me reconhecer desse jeito num mundo em que todas as pessoas que eu conheço traem ou já traíram é passar por aberração, carola, recalcada. Difícil, né?
Agora que estou mais calminha, prefiro não reduzir a polêmica à questão da falta de caráter. Ainda acho que é tudo genético; no meu caso, nasci sem esses genes.
Esta conversa me lembra muito a argumentação do kavalero ontem no tópico da vica. Você conhece a origem histórica das normas que impõem a fidelidade em uma relação, na sociedade, logo, a título de transgressão, sobrepões sua ética pessoal(a ética da transgressão e da irreverência à moral imposta pela nossa sociedade judaico-cristã) às normas vigentes, e entende que trair é um ato natural humano, advindo exclusivamente de nosso instinto primal animal.
Note bem, esta é uma observação em abstrato, não dirigida a ninguém.
Mas eu simplesmente discordo deste princípio, porque ele se baseia na negação do homem como animal social.
Nossa sociedade se baseia no fato de sermos seres racionais, ou seja, não somos regidos por nossos instintos. Infelizmente, as regras de funcionamento da sociedade precisam ser impostas, uma vez que o ser humano, se deixado à vontade, tende a desrespeitar o direito do próximo.
No entanto, quando não há medida coercitiva que te obrigue a ter determinada conduta, como a fidelidade em um relacionamento, nos sobra apenas a ética pessoal, nossa noção pessoal de certo e errado.
Por isto, teu exemplo nº 4 não se sustenta. Só faria quem não tem determinada conduta por medo da punição. Quem se abstém de agir de forma que considera reprovável porque sua ética pessoal assim o dita, não faria o que você descreve. Independente de ser ou não descoberto.