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Textos, frases, versos, letras, poemas e etc.
qua, 19/01/2011 - 10:12
#2
\"Grandes poderes trazem grandes responsabilidades\"
(Tio Ben, o tio do Homem-Aranha)
qui, 20/01/2011 - 15:37
#4
\"A História de um homem não cabe num filme. Não há como dar o devido peso a cada ano vivido, nem como incluir cada evento e cada pessoa que fizeram parte de uma vida inteira. O que se pode é ser fiel aos acontecimentos e a essência de sua trajetória\"
qui, 20/01/2011 - 18:52
#8
NÃO EXISTE CERTO OU ERRADO, EXISTE O QUE É MELHOR PRA VOCÊ!
Vou postar um poema gaudério que eu decorei na época do colégio, procurei ele na internet e não achei, ele foi impresso em um livrinho do ex Deputado Federal Adão Pretto, já falecido em 2009 e de autoria dele. Portanto tive que digitá-lo aqui... Se sentirem dúvidas em relação a algumas palavras perguntem a mim (por ter postado) ou ao ESPETO (que entende muito de gauchês) hehehe.
Todo gaúcho gaudério gosta de falar sério não conta só gauchada
Num gesto simples e cortes eu vou contar pra vocês de uma baita de uma rodada.
Contar a história é um disfarço foi num domingo de março levantei de madrugada.
Sistema até de gente fina de chimarrear com a china enquanto levanta a piazada .
Cantava os bichos lá fora depois que rompeu a aurora muito linda e ensolarada.
E eu falei pra companheira você fica de caseira que eu vou dar uma gauderiada.
Tratei dos meus bois de canga puxei o pingo pra sanga e dei um banho por baixo.
Eu uso um certo capricho grosei os casco do bicho coisa que eu nunca relaxo.
E me trajei de gaúcho num trajezito sem luxo como gosta o índio macho, bombacha, lenço e guaiaca pus na cintura uma faca e um taura velho buenacho.
Pus um cheiro na melena, calcei as espora chilena e um chapéu de barbicacho.
Peguei meu mango transado que eu mesmo tinha tirado de um taura que criei guacho, e sai dando com a mão um tiauzito, já me vou, e a prenda me acompanhou até sair no portão.
Sistema de taura antigo de arrodiar o pingo amigo pra ver se ta tudo “bão”, estava tudo perfeito cheguei falando com jeito porque o bicho é redomão, fiz ele voltar pra traz e dar uma volta no más, pois desconfiei do tostado, estava todo cosquento e num caminhar barulhento meio assim embodocado.
Quando formei o galeio, não é que vira “os arreio”, mas não sou muito assustado, mas ele pulou de sério e largou de bico um gaudério no chão duro “dum” gramado.
E o potro saiu aos pinchos entre roncos e relinchos numa baita barulheira, e eu levantei meio assustado já todo ensangüentado e a roupa cheia de poeira.
Já veio a china e “os piá”, gritando desesperada, e eu dizia: Não foi nada, só me rasgou uma orelha, nem médico não carece pois isso é coisa que acontece pra um índio que gineteia.